«Estamos para com o Acordo Ortográfico, uma aberração sem sentido que não merece sequer que se lhe discuta qualquer mérito, como se esteve para com o disparo do défice e da despesa pública: deixa-se andar e depois vê-se no que dá. Já sabemos o que deram o défice e a dívida. A única força que sustenta o Acordo é a mesma que condenou o país a esta crise profunda: inércia. Está na altura de lhe bater o pé com força, e a causa contra o Acordo até na rua terá sucesso. Bem que o Acordo podia ir junto com a TSU fazer companhia à meia hora de trabalho suplementar.» José Pacheco Pereira
In “blog” Abrupto, 29 de Setembro de 2012
José Pacheco Pereira, veterano militante anti-AO90, está de facto a fazer um trabalho fantástico: persistente, paciente, coerente e, sobretudo, metódico. Honra lhe seja feita, o homem não perde uma oportunidade de confrontar a classe política com as suas (tremendas) responsabilidades na matéria.
Anteontem, dia 7, já tinha “espremido” a posição de dois políticos (Maria de Belém e Jorge Coelho) contra o AO, e ontem mesmo, 8 de Janeiro de 2016, fez ainda mais e melhor: encostou à parede (ou às cordas) o novo Primeiro-Ministro português.
Pronto, agora é que foi, finalmente ficámos a saber que também António Costa “não teria tomado a iniciativa de fazer o acordo” mas que “ah, e tal”. Esta parte do “ah, e tal” não interessa para nada, é claro, mas a outra sim, interessa, e de que maneira…
Como dizia a saudosa fadista Hermínia Silva: anda, Pacheco!
https://youtu.be/Z5_X6MxaUp0