Disclaimer: não papo grupos.

Ainda a propósito das chamadas “redes sociais” e da lumparia que por lá circula, à mistura com e fazendo-se passar por pessoas normais, o que temos aqui é uma pequena amostra do imenso arsenal de aldrabices ao dispor de qualquer pulha que delas queira servir-se.

Não apenas é possível inventar (de raiz) “identidades” em série como é facílimo — com essas “identidades” falsas e arrebanhando uns quantos incautos — artilhar “grupos” muito catitas e com imeeeensos “membros”. Entre outras maroteiras, pois claro, que isto hoje em dia, nos meios virtuais, virtualmente já vale tudo.

O que está ali em cima não é o tiroliroliro e aqui em baixo não está o tiroliroló. Não são brincadeira nenhuma, qualquer deles.

Na imagem de cima está uma pequeníssima amostra dos 927.000 resultados devolvidos por uma pesquisa no YouTube segundo um critério aparentemente insuspeito: “facebook group add members“. Nas páginas do mesmo Fakebook também é possível fazer umas artistices do género mas de facto o que mais agrada a vigaristas é a “cena” dos “grupos”. Um nojo.

Mas há ainda pior, se tal é possível.

Aqui em baixo está uma imagem que, ao contrário de qualquer outra, não vale por mil palavras; vale por todas as palavras que existem: seja quem for pode pôr as palavras que entender “na boca” de quem quiser. E depois publicar ou até usar a “composição” de outras formas, que não vou para já explicar mas que facilmente se imaginam, para “provar” que determinada pessoa (ou pessoas)  disse (ou disseram) as maiores enormidades, imbecilidades, inanidades.

Tudo mais falso do que uma nota de 30 €, é claro, mas isso agora não interessa nada, como dizia a outra, os meios existem e servem na perfeição para os fins que interessam a patifes: achincalhar, caluniar, difamar pessoas de bem. Sempre sob a capa de anonimato (identidade falsa), bem entendido, que só nessa condição aqueles cobardes profissionais se dão ao trabalho de tentar demolir o carácter, destruir a reputação, infernizar a vida dos seus inimigos de estimação — ou daqueles cujo assassinato moral tenha sido encomendado a um qualquer escroque por outro.

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