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Becharadas

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Muito pouco ou nada há a dizer sobre isto, mais esta fantochada: Evanildo Bechara, o pai do #AO90 (Malaca Casteleiro foi a mãe que o pariu), recebe aos noventa e tal anos a única prebenda (ou mordomia, ou sinecura, ou o raio) que ainda lhe faltava.

Este neo-imperialista destrambelhado, apesar da sua provecta mas nada respeitável idade, parece fazer absoluta questão de continuar a exibir com extraordinária cagança o destroço patético a que ele e outros dementes como ele chamam “língua universau.

Bechara – Grande Prêmio Pen Clube 2023

Ricardo Cravo Albin

correiodamanha.com.br, 26.01.24

O ano literário no começo de janeiro se abriu com a consagradora homenagem ao maior estudioso de nossa língua portuguesa, o gramático Evanildo Bechara.

Na sede histórica (lotada) do Pen Clube Internacional do Brasil, Bechara, 95 anos, recebeu o Grande Prêmio Pen Clube de 2023, cerimônia a que se somaram por intensa correspondência as mais altas representações da vida do país.

O acadêmico sempre lotou plateias na Europa e no Brasil, mas vem se afastando gradativamente de suas funções, tanto como conferencista muito requisitado por vários países, quanto da presidência da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da ABL que produz o vocabulário ortográfico e o dicionário da língua portuguesa. Agora mesmo, está chegando às livrarias o seu clássico “Lições de Português pela Análise Sintática”, lançado originalmente em 1954.

O filólogo mergulha fundo em um dos assuntos de minha preocupação e sabida Implicância, os estrangeirismos. “-mas Ricardo, eles não são um problema. Veja você, eu no Volp ajudo a decidir quais as novas palavras importadas ou não, que merecem um lugar no dicionário”. “-Língua, meu caro, é o uso. Ela só se concretiza no falar continuado das pessoas”, declarou Bechara com suavidade, mas firmeza. Em 2009, Bechara certamente viveu um grande momento, quando foi lançada a 5ª edição do Volp. E ele o fez em tempo recorde: em apenas três meses adaptou o Dicionário às normas do novo Acordo Ortográfico promulgado em setembro do ano anterior.

Bechara foi saudado no Salão Nobre do Pen Clube por Merval Pereira, que desde o começo deu integral apoio da ABL para o Grande Prêmio ser a ele outorgado. Seu colega, também filólogo da ABL Ricardo Cavaliere, foi escolhido para ser o orador oficial. Ainda presente à mesa de honra, a vencedora do Grande Prêmio anterior, Mary delPriore, que lhe entregou a famosa estatueta “Pena de Ouro”. Como Presidente da mesa, encerrei a sessão transmitindo à enorme plateia o que Bechara me confidenciara aos ouvidos: acabara de revisar e reeditar todos seus livros pela Nova Fronteira. O público aplaudiu de pé. O homenageado ainda permaneceu à mesa por uma hora, a distribuir dezenas de autógrafos: 95 anos de idade que sequer aparentavam 45. Grande e querido Mestre Bechara!

Obs.1 – Livros

Pesquisa indica que brasileiros diminuíram em quase 0,80% a aquisição de livros. Ora, para um país que tradicionalmente lê pouco em relação aos outros países mais desenvolvidos do mundo, isso assusta e constrange. Não de hoje…

[Transcrição parcial. Destaques e “links” meus. “Poste” produzido em “espertofone”. A transcrição não foi corrigida automaticamente porque o original foi publicado no Brasil e, portanto, em língua brasileira.]

Apeiron: os limites do infinito

Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos

CAPÍTULO VI
Dos direitos morais
Artigo 56.º – (Definição)

1 – Independentemente dos direitos de carácter patrimonial e ainda que os tenha alienado ou onerado, o autor goza durante toda a vida do direito de reivindicar a paternidade da obra e de assegurar a genuidade e integridade desta, opondo-se à sua destruição, a toda e qualquer mutilação, deformação ou outra modificação da mesma e, de um modo geral, a todo e qualquer acto que a desvirtue e possa afectar a honra e reputação do autor. [CDADC – Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos ]

A “apeiron edições” é uma das editoras portuguesas mais declaradamente activas na defesa da Língua Portuguesa; por isso mesmo faz questão — e muitíssimo bem — de expressar a sua repulsa pelo camartelo cacográfico imposto à administração pública desde 1 de Janeiro de 2012.

Este destaque nominal justifica-se na medida em que foi insinuada junto da opinião pública a (peregrina) ideia de que o #AO90 vincula de alguma forma o sector privado, ou seja, as empresas, entidades e organizações não dependentes do Estado. Nada de mais falso, evidentemente: a cacografia brasileira foi “adotada” por alguns dos cabecilhas do PS e do PSDois, as duas seitas, ambas igualmente e irmãmente brasileiristas, que se revezam no Governo.

A Resolução do Conselho de Ministros (RCM 8/2011) «determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011-2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo»; esta Resolução governamental baseou-se expressamente numa Resolução da Assembleia da República (RAR 35/2008), uma golpada dos partidos geminados — os deputados nem sabiam o que é que estavam a aprovar.

Portanto, o #AO90 “afeta” a administração pública, incluindo o Ensino (igualmente, apenas o público) mas não afecta — de forma alguma! — o sector privado, de forma abrangente, as actividades ou profissões fora da alçada (disciplinar) do Estado… a começar pelos próprios cidadãos, desde que não sejam funcionários públicos e, ainda que o sejam, apenas no estrito âmbito das suas funções.

Ninguém é obrigado a utilizar a transcrição fonética da língua brasileira. Qualquer cidadão pode continuar a utilizar a ortografia do Português fixada em 1945, isto é, a escrita correcta.

Por maioria de razões, qualquer autor pode publicar os seus trabalhos (textos ou artigos avulsos, estudos, teses, traduções etc.) sem ter de prestar contas seja a que organismo for, sem ter de se sujeitar a qualquer alçada disciplinar (a RCM é, na prática, uma ordem de serviço interna que vincula apenas os funcionários públicos em exercício) e sem ter sequer de dar satisfações seja a quem for.

No caso das edições de obras literárias, caso porventura escolha uma qualquer editora brasileirista ou ao serviço dos gangs partidários (logo, dependente dos “favores” governamentais), que também há disso, ao autor estão sempre e em qualquer dos casos reservadas prerrogativas consagradas no respectivo código (dos direitos de autor), prevalecendo estes direitos sobre quaisquer outros, incluindo os da própria editora, que na matéria não poderá sequer dar palpites. Basta, para o efeito, utilizar no contrato de edição o articulado proposto neste modelo: Contrato ‘ne varietur’.

(mais…)

As 10 pragas do “Egito” em Angola

“Click” na imagem para aceder a notícias sobre este assunto no (hiper-acordista) jornal “Observador

O aparente laicismo de uns e a religiosidade fingida de outros consistem basicamente (e comummente) na propagação de uma fé inabalável no dinheiro e na prossecução da sua crença no enriquecimento pelo enriquecimento. Para tal desiderato, no qual crêem cegamente, uns e outros socorrem-se de lacaios especializados para as tarefas mais sujas e plebeias, como lavar vestígios ou “abrir portas”, com tudo o que implicam os trabalhos de tais criados pagos à peça ou à ordem, em espécie ou numerário, por grosso ou por atacado.
[
Sociedades secretas, negócios discretos]

Se sequenciarmos “migrantes” e “inculturação” com “diáspora da língua portuguesa” (leia-se, “da língua brasileira”, que a IC tuga se apressou a “adotar”), ficamos de imediato com uma ideia clara daquilo que pretendem as sotainas — em particular o galho dos seguidores de Josemaría Escrivá.
[Ecclesia passará a “Elesia”?]

Que envolvessem assuntos internos de qualquer das ex-colónias portuguesas, nunca aqui foram alguma vez sequer afloradas as ligações perigosas entre a chamada questão ortográfica e assuntos de alguma forma religiosos ou organizações mais ligadas ao “espírito”. Até hoje, neste Apartado, somente foram referidas as mais do que óbvias conotações entre a “adoção” da cacografia brasileira por parte de alguns governantes portugueses e a torpe influência que nesse processo teve a Igreja Católica portuguesa, em estreito, escarrapachado, obsceno conluio com o ramo brasileiro da mesma confissão.

Ora, pelo menos naquilo que a Angola diz respeito, alguns acontecimentos recentes vieram agitar precisamente essa espécie de modorra “espiritual”, esse bizarro conformismo que vai alastrando como uma marabunta não apenas em Portugal como em toda a CPLB.

Este é um daqueles casos — aliás à imagem e semelhança de quaisquer outros que envolvam dinheiro, poder e brasileirofonia, ou seja, como sucede em todos os casos — sobre os quais a imprensa “mainstream” portuguesa conserva o mais sepulcral silêncio. Esse tipo de mutismo corporativista obedecerá certamente a mistérios insondáveis, quiçá bíblicos, se bem que facilmente desmontáveis (e desmistificáveis). Por maioria de razões, como de costume, quando a matéria incide sobre movimentação de capitais e o entulho que, por inerência, tão “sensível” assunto implica: facções que se digladiam, lutas pelo poder, criminalidade e todo o “circo” jurídico-político inerente.

O que se está a passar em Angola, se bem que em traços muito gerais, aí fica. Assim como deles ficará a interpretação de cada qual à consciência de cada um.

MPLA declara apoio à facção brasileira da IURD

 

“Novo Jornal” (Angola), 17 de Janeiro 2024

“Os fiéis da IURD depositaram plena confiança no bispo Alberto Segunda, para os conduzir até à terra prometida” e assim ele pode contar com o MPLA”, clarificou um enviado à cerimónia de tomada de posse do bispo Segunda.

Esse apoio prometido pelo MPLA “resulta da política do partido definida para trabalhar com as igrejas“, disse o membro do Comité Central do MPLA Fernando Mukete, em representação da vice-presidente do MPLA, Luísa Damião. (mais…)

Bechariar, verbo transitivo

“Fotografia” da entrada sobre Bechara na Wikipedia (a original, em Inglês, que a “Wikipédjia lusôfuna” não interessa a ninguém).

O Brasil acaba de rever o “vocabulário ortográfico” da “língua”; segundo afiançam os próprios, a começar pelo sumo pontífice da santa madre igreja da língua universáu, D. Bechara I, esta nova edição do seu VOLP “reflete” a “atualização”… da Língua Portuguesa. Assim, de chofre. Como um escarro.
Ou seja, em jeito de conclusão (dos tipos que adoram acertar com um trapo encharcado na cara dos portugueses), esta é a nova “terminologia” do “português” que o Brasil autoriza. Daí a “exigência”, como condição sine qua non, que os oito Estados da CPLB (Comunidade de Estados de Língua Brasileira) publiquem o seu próprio Vocabulário Ortográfico da Língua Brasileira (VOLB). Sem problemas de dinheiro ou outras minudências, claro: Bechara Y sus muchachos, os “cara” da ABL, terão imenso gosto em enviar como de costume as facturas para Lisboa. O Brasil manda, Portugal paga.
[
Nova edição do “Vocabulário Ortográfico” da língua brasileira]

«Isso é choro de quem já perdeu a oportunidade de defender uma ortografia e, principalmente, é coisa injusta para as gerações futuras e para os jovens portugueses que vão começar a escrever com uma consoante que eles não ouvem, mas que tem que ser escrita por uma deliberação desastrosa.»
Como qualificar uma coisa destas? Pode um fulaninho como Evanildo Bechara insultar assim todos os portugueses — e são a maioria — que se opõem ao “acordo ortográfico” de 1990? Com que direito se refere à ortografia portuguesa como sendo uma “decisão desastrosa” que resultou de um simples “artifício ortográfico”?
Portugueses contra o AO90? «Isso é choro de quem já perdeu»]

A afirmação do Supremo Tribunal Federal brasileiro é lapidar e mais uma vez se confirma: «apenas a União pode alterar as regras da Língua Portuguesa». Referindo-se “União”, como é evidente, à designação que institucionalmente naquele país se utiliza para referir a República Federativa do Brasil. No que respeita à expressão “língua portuguesa”, na mesma frase, é igualmente evidente que se trata de apropriação abusiva da designação para fins de promoção política da língua brasileira.
[Brasileiro foi língua líder em exame de acesso a universidades dos EUA em 2023]

A influência de Evanildo Bechara

Professor é imprescindível nas atividades da Academia Brasileira de Letras

Arnaldo Niskier
Doutor em educação, é professor, jornalista, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e presidente do Centro de Integração Empresa-Escola do Rio de Janeiro (Ciee-RJ)

“Folha de S. Paulo” (Brasil), 09.01.24

Aos 95 anos de idade e com uma vitalidade extraordinária, o professor Evanildo Bechara é uma figura imprescindível nas atividades da Academia Brasileira de Letras. Preside a sua Comissão de Lexicografia e Lexicologia, responsável pela edição de documentos essenciais, como o “Dicionário da Língua Portuguesa” e oVocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa“.

Além disso, responde com muita propriedade às dúvidas de especialistas como Shahira Mahmud e Feiga Fiszon sobre a inserção de novas palavras no léxico, pois a língua é dinâmica e pede essas providências.

Numa entrevista a Bolívar Torres, Bechara afirmou que está terminando de revisar e reeditar todos os seus inúmeros livros pela Nova Fronteira, apesar das atuais dificuldades de visão. Enquanto isso, enviou para as livrarias o seu clássico “Lições de Português pela Análise Sintática” e uma edição comemorativa de “Primeiros Ensaios sobre Língua Portuguesa”, sua estreia em publicações de cunho científico.

Ele afirmou que a sua influência sobre esses estudos agora se exerce por intermédio dos seus alunos. Foi durante muitos anos professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde convivemos, e da Universidade Federal Fluminense. “Minha contribuição se deu sobretudo na sistematização, pois havia muita informação separada, e isso não era bom.” (mais…)

Novas palavras brasileiras no #AO90

Línguas disponíveis na APP do ChatGPT

A primeira notícia tinha um título que poderia levantar algumas dúvidas: «Veja algumas novas palavras que se tornaram oficiais na Língua Portuguesa». Desenvolvendo e “explicando” o tema, a jornalista Kimberly Caroline (brasileira, evidentemente) utilizava como exemplo das tais novas palavras o termo “deletar“, esclarecendo que «passa a ser aceito como uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil»; e acrescentava ainda, para deixar bem claro quem são afinal os donos da língua, que «Deletar” faz parte de um conjunto de cerca de 6 mil novas palavras incluídas na recente edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa».

Aquele artigo foi publicado no dia 21 e aqui reproduzido a 28 de Dezembro p.p. O que ressalta do teor “oficial” dessa e de outras notícias de igual teor publicadas no Brasil — nos media portugueses, está bem de ver, nem uma palavra sobre o assunto — é, como de costume, a sua absoluta falsidade. Trata-se da mais pura e dura desinformação.

Como aliás ficou bem claro logo de entrada, no título do “post” em que aquela bambochata foi reproduzida (“Novas palavras no porrtugueiss univérrsau“). E ainda mais claro ficou, com todos os éfes e érres, no texto de introdução ao dito “post”:

Apenas com má-fé poderá alguém persistir ainda na peregrina ideia de que estes novos ditames da ABL diferem seja em que medida for das imposições anteriores. A lógica subjacente ao #AO90 — o plano de terraplanagem cultural, linguística, histórica, identitária — está agora a revelar-se de uma forma absolutamente evidente… e é tudo. A apropriação da designação “língua portuguesa” (ou “português”) para fins político-económicos e geoestratégicos servem exclusivamente os interesses (neo-imperialistas) do Brasil e a ganância de meia dúzia de lacaios brasileiristas portadores de passaporte português.

A propalada “língua universau” não passa, afinal, da imposição a Portugal e PALOP do crioulo brasileiro, o que aliás seria mais do que previsível; bastaria para o efeito ter lido o texto do “acordo” de 1990, os seus pressupostos e “objetivos”, para com a maior das facilidades concluir esta ridiculamente comezinha evidência.

Comezinha evidência essa que — não muito estranhamente, atendendo aos “pacifistas” que dizem não querer “guerras com o Brasil” — ainda assim tem passado pelos intervalos da chuva mediática em que estamos atolados, entre inúmeros escândalos e roubalheiras — como se não estivesse a decorrer o mais colossal assalto da História ao património colectivo e identitário de Portugal.

Pois se são os próprios brasileiros a desmentir-se a si mesmos, como pode ainda alguém sequer duvidar de que esse processo de extermínio está em curso?

Ou esta outra notícia, igualmente publicada no Brasil, ainda não chega?

Acordo ortográfico: 15 palavras que entraram para a Língua Portuguesa brasileira.

Luciana Gomides
“Mundo em Revista” (Brasil), 03.01.24

A adição das palavras à Língua Portuguesa brasileira representa, sobretudo, os contextos e evoluções da sociedade

A língua portuguesa brasileira está em constante evolução, adaptando-se às novas realidades e necessidades da sociedade. Isso implica na incorporação de novas palavras e expressões em seu vocabulário. Nesse contexto, ganha destaque o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa brasileira, que foi assinado em 1990 e está em vigor desde 2016. Seu objetivo é unificar a ortografia em todos os países lusófonos.

O Acordo trouxe diversas modificações, como a exclusão do trema e novas regras de acentuação, entre outras considerações. Além disso, oficialmente, foram adicionadas 15 palavras à língua portuguesa brasileira.

Vale ressaltar que a maioria dessas palavras reflete avanços e mudanças nas áreas social, tecnológica e cultural. São termos que antes eram restritos ao ambiente acadêmico, como “decolonialidade”. Também há palavras que surgiram recentemente, como “crossfit” e “podcast”, relacionadas a atividades físicas e entretenimento.

15 novas palavras, de acordo com o Acordo Ortográfico
Podcast

Conceitua um formato de áudio digital com notícias, informações ou entretenimento.

Mocumentário

Gênero cinematográfico ou televisivo que imita documentários, com uma abordagem humorística e fictícia sobre determinados assuntos.

Ciclofaixa

Faixa exclusiva para bicicletas, delimitada por sinalização em vias públicas ou privadas.

Aporofobia

Corresponde ao medo, aversão ou discriminação contra pessoas pobres, desfavorecidas e marginalizadas.

Crossfit

Método de treinamento físico que combina exercícios de força, resistência, agilidade e flexibilidade, utilizando também pesos.

Delay

Refere-se a demora ou erro de transmissão, especialmente relevante no contexto tecnológico, como atrasos em plataformas de mídia ou jogos.

Decolonialidade

Movimento intelectual, político e cultural que busca superar os efeitos do colonialismo na sociedade.

Infodemia

É o esgotamento mental gerado pelo excesso de informação, causando ansiedade e reflexões sobre os efeitos desse excesso na sociedade, como a enxurrada de dados e notícias falsas sobre a Covid-19.

Telemedicina

Corresponde às consultas médicas à distância, utilizando as telecomunicações e a internet. Essa palavra se tornou ainda mais conhecida durante a pandemia.

Live-action

São filmes, séries ou animações que utilizam atores reais, como o live-action da Pequena Sereia.

Personal Trainer

Profissional dedicado ao acompanhamento de alunos que buscam evolução física.

Cibersegurança

São medidas, técnicas e ferramentas para proteger dados, sistemas e redes informativas.

Homoparental

Representa famílias formadas por pais ou mães do mesmo sexo e seus filhos.

Astroturismo

Trata-se de uma atividade turística que busca lugares com pouca poluição luminosa para observar fenômenos astronômicos, muito comum em regiões como a Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

Laudar

Significa elogiar, enaltecer ou aplaudir alguém ou algo por suas qualidades, méritos ou feitos.

Assim, as novas palavras que foram oficialmente incorporadas à Língua Portuguesa brasileira representam bem os contextos sociais, econômicos e culturais atuais, como os termos relacionados à pandemia ou aqueles que foram emprestados de outros idiomas.

[Transcrição integral, conservando o brasileiro do original
(de jornalista brasileira, publicado em jornal do Brasil).
Corrigi a apropriação abusiva da palavra “portuguesa”.
Destaques e “links” meus.]