ERRO no I.E.

Actualização, 03.08.08, 16:15 h

O problema foi resolvido na origem. Finalmente, ao cabo de umas quantas horas (durante a madrugada de hoje), a Sitemeter lá resolveu o assunto. Tudo como dantes, já pode copiar e colar outra vez o código do seu contador de visitas.


“O Internet Explorer não consegue mostrar a página Web”

Parece que esta mensagem está a aparecer em todos os sites, blogs e páginas que tenham código do Sitemeter.

O Firefox e o Opera não dão qualquer problema com este bug da Sitemeter. De qualquer forma, pelo menos enquanto o assunto não se resolve – e para quem não quiser perder o histórico de estatísticas, mudando de serviço de contador -, o melhor é mesmo apagar o código respectivo no “template” do blog ou no modelo da página.

Vários sites (nacionais e estrangeiros) vão dando conta deste assunto, que ocorre desde ontem, dia 1 de Agosto.

Depois de apagar o código do Sitemeter, é necessário apagar também os “cookies” da sua página ou usar uma espécie de acesso alternativo (acrescente www. antes do endereço).

Por absoluta falta de tempo, de momento não podemos acrescentar mais nada. Voltaremos ao assunto logo que possível.

(Texto não revisto)

Razão de combate

«— Ó Amaro, você está aí?
— Que temos?
O padre Natário fechou a porta, e atirando os braços para o ar:
— Grande novidade, é o escrevente!
— Que escrevente?
— O João Eduardo! É ele! É o liberal! Foi ele que escreveu o Comunicado!
— Que me diz você? fez Amaro atónito.
— Tenho provas, meu amigo! Vi o original, escrito pela letra dele. O que se chama ver! Cinco tiras de papel!
Amaro, com os olhos esgazeados, fitava Natário.
— Custou, exclamou Natário. Custou, mas soube-se tudo! Cinco tiras de papel! E quer escrever outro! O Sr. João Eduardo! O nosso rico amigo Sr. João Eduardo!
— Você está certo disso?
— Se estou certo! Estou a dizer-lhe que vi, homem!
— E como soube você, Natário?
Natário dobrou-se; e com a cabeça enterrada nos ombros, arrastando as palavras:
— Ah, colega, lá isso… Os comos e os porquês… Você compreende… Sigillus magnus!»

Eça de Queirós, O Crime do Padre Amaro

Nem todos somos “escreventes”, em Portugal. Nem todos somos natários, também, e de igual modo nem todos somos propriamente “otários”.

Hoje como ontem, há coisas que só se resolvem “à bengalada”, como nos bons velhos tempos de Queirós, e há coisas que… não se resolvem. Como “dar bengaladas” em alguém costuma, actualmente, acarretar uma série de maçadas para quem as dá, muito pouco ou rigorosamente nada se pode fazer quando uma pessoa é insultada ou difamada.

O despacho de provimento da providência cautelar, com o consequente apagamento do blog Póvoa Online, representa nada mais, nada menos do que a liquidação pura e simples – por via administrativa, com instrumento judicial – da “blogosfera”; da portuguesa, neste caso e no imediato, mas a tendência é geral, se bem que muito mais intensa nos países com tiques autoritários e com hábitos de tirania. Os fundamentos “jurídicos” exarados naquela certidão de óbito são rigorosamente os mesmos – a difamação, o insulto – que sustentam o barramento liminar do acesso à Internet por parte de governos de países tão “democráticos” e “livres” como a China, Cuba, a Coreia-do-Norte, o Irão, a Síria…

No fundo, aquilo de que falamos é de exercício do poder. Este aparentemente simples apagamento de um blog português representa e simboliza um aviso expresso – e, por sinal, nada subtil: atenção, muito cuidadinho, porque a partir de agora qualquer um pode ser “apagado”, portanto vejam lá como falam, o que dizem e principalmente de quem dizem.

E isto é “apenas” assim, o pior que pode suceder é um “apagamento” virtual e não um apagamento em regra, físico, à moda antiga, porque ainda não vivemos propriamente num regime político baseado na repressão, na violência física. Não, ainda não. Para já, e até ver, a violência é “só” mental, ideológica, mas igualmente perversa, malévola, obscurantista: alegando visar proteger direitos constitucionais, como o direito à imagem e ao bom-nome, o que é de resto um excelente pretexto e não despicienda cobertura legal, o que se pretende é calar de vez a discórdia, o descontentamento, a revolta.

Isto já tinha antecedentes. Os sinais e as ameaças pairavam desde há muito sobre as nossas cabeças, como nuvens negras que ameaçam tempestade rija. Pois agora já não falta nada: o primeiro trovão estalou, despediu o raio que acaba de pulverizar um de nós – chamuscando tudo em volta.

Saibamos resistir à saraivada que aí vem, aguentemos a pé firme a enxurrada violenta, mesmo encharcados até aos ossos, mesmo contra o vento inclemente e por mais escuro que esteja o horizonte, lutemos com bravura pelos nossos direitos: de ter opinião, de discordar, de dizer asneiras, de ter uma ou várias personalidades, de ter um nome, vários nomes, muitos nomes ou nome nenhum.

A liberdade não dá, nunca deu de comer a ninguém. Mas é a liberdade a única ração de quem não tem mais nada para alimentar a sua inteligência. É uma boa ração, a liberdade, e também uma boa razão: uma razão de combate.


https://www.youtube.com/watch?v=8rxHRIf-b30

O leão de Rio Maior

como é que o gajo aguenta o peso?Em tempos não muito distantes, sempre que o Verão espreitava, lá surgiam em todos os jornais (e até na TV) umas notícias bombásticas sobre um “leão” que aterrorizava o povo de Rio Maior e arredores. Depois, esse “leão” caiu em desuso – ou estará, quem sabe, simplesmente a ferrar uma bela de uma soneca há mais de 20 anos – e agora a coisa é mais para Norte, com um temível “tigre” arranhando umas árvores e uns fardos de palha, lá para as bandas da Maia.

No mundo virtual, ainda mais imaginativo do que o real, não há cá nem tigres nem leões mas é com cada tanga que nem vos digo nem vos conto.
Continuar a ler O leão de Rio Maior

Web 3.0

Adenda, em 09.08.07
O APDEITES NÃO RECOMENDA O 000WEBHOST. VEJA AQUI PORQUÊ.

Free Web Hosting Este é um post para se ir fazendo. Quando a esmola é grande, o pobre desconfia. Por isso, pondo-me – o que não é nada difícil, de resto – na pele do desconfiado, há já dois dias que ando a investigar este “host”. E é para continuar. Ainda não descobri grande coisa, mas hei-de encontrar os “rabos de palha”. Mas que raio?! Como é possível que não haja nisto alguma vigarice escondida? Pode lá ser!

Ora, vejamos: um serviço de webhosting profissional a sério… e grátis? Mas assim, mesmo, mesmo, mesmo à séria? Com CPanel, FTP, PHP, SQL, sub-domínios e essas coisas todas, enfim, com tudo e mais alguma coisa que tem um qualquer alojamento de domínio pago?

A descoberta inicial (ou quase), na “blogosfera” portuguesa, é do blog Hora Absurda.

Prós

São 350* Mb de espaço total para armazenamento e 100 Gb de volume de tráfego por mês. Ferramentas de gestão do alojamento, todas as essenciais.

Dá para montar um site de raiz? . Tem um “gerador” de sites, com vários modelos à escolha, com o qual se pode criar todas as páginas de forma intuitiva, sem necessidade de quaisquer conhecimentos de programação; o código é gerado automaticamente pelo programa WebSite Builder, a partir de meras indicações do utilizador. Além disto, há também o Fantastico Autoinstaller, que permite gerar automaticamente uma série de plataformas (WordPress, PHP Website, fórum PHPBB, etc.), o que é equivalente a montar um site inteiro com apenas um “click”.

E um blog, pode-se alojar lá? Pode, claro que sim. Até dá para alojar o WordPress MU (multi-user, com diversos blogs), sem dificuldade nenhuma. E dá também para importar blogs não só da Blogger/Blogspot e da WordPress (em alojamento gratuito ou próprio), como da maioria das outras plataformas de blogs.

Inclusivamente, pode-se alojar ali um domínio já registado (do tipo “http://www.meudominio.com”). Desde um simples blog a um site de vendas completo, passando por múltiplas páginas pessoais, um fórum de discussão, ou tudo isso no mesmo espaço, não há limites.

Ou, melhor, há: se, por hipótese, os 350 Mb de espaço e os 100 Gb de tráfego não forem suficientes, a 000Webhost apresenta um plano de alojamento com um preço altamente concorrencial ou, melhor dizendo, imbatível: USD $4,95/mês (3, 16 €) com espaço para alojamento ilimitado e com tráfego igualmente ilimitado!

Em suma: um plano de alojamento com (quase) todas as características de qualquer outro – e ainda com alguns extras – mas com a “pequena” diferença de ser completamente grátis, sem publicidade (à mostra ou escondida) e sem quaisquer restrições ou cláusulas em letra miudinha; as únicas barreiras ou condições são aquelas que a legislação internacional prevê, em termos de conteúdos, e não diferem minimamente dos termos de utilização comuns à maioria dos “hosts” pagos.

Contras

1. Em algumas horas de utilização e testes, sucedeu por vezes que esta ou aquela página não estava transitoriamente acessível; isto pode ter sido circunstancial, mas é um “pormenor” a analisar com mais vagar.
2. Os servidores estão fisicamente no estrangeiro, pelo que todo o tráfego – para os operadores nacionais – será contabilizado como “internacional”. No entanto, essa localização fora das fronteiras nacionais também poderá ser uma vantagem, nomeadamente em termos jurisdicionais.
3. O endereço de e-mail do domínio, na versão grátis, tem de ser reencaminhado ou processado remotamente. Na versão paga, as contas de e-mail são ilimitadas, como aliás todo o resto.
4. As bases-de-dados são limitadas a duas, dependendo, como é evidente, do espaço total; são ilimitadas na versão paga.
5. Os sub-domínios podem ser 5, no máximo; na versão paga, é claro, não têm limite.
6. Estou chateado. Depois de ter criado o site principal, com duas bases-de-dados, e depois de ter importado para lá todo o conteúdo do blog do Apdeites (WordPress) e do Baforadas (Blogger), já ocupei 4% da minha quota. Ora bolas. Tinha apostado em 5%. Falhei o palpite. Bem, e agora? Como hei-de ocupar os outros 96%?

* A própria publicidade da 000Webhost refere 250 Mb, mas aquilo que está na minha conta é… 350 Mb. E no respectivo preçário são também referidos 350 Mb para o alojamento grátis.

Novidades, em 29.03.08

Está completa a transferência do Sítio do Fumador para o alojamento neste novo host. É ainda necessário afinar alguns links internos e referências a imagens. No resto, é exactamente igual.

O mesmo vale para o Editor online que, no novo endereço, funciona na perfeição.

O Apdeites, incluindo este blog (que passa de WP para WP-MU), está quase todo transferido, mas ainda faltam umas quantas adaptações.

Até agora, não vi um único anúncio da 000WebHost ou qualquer outra espécie de intrusão. Ontem, durante umas horas, aquele sub-domínio esteve inacessível porque – segundo indicação da 000WebHost – o site esteve a ser verificado manualmente: fazem isso com todos os sites que alojam e, se detectarem qualquer conteúdo ilegal (por exemplo, “phishing“), pura e simplesmente apagam esse site ou mesmo a conta do utilizador… seja ele grátis ou pagante. Dizem eles, e, na minha opinião, bem, que para poderem manter alojamentos gratuitos têm de assegurar um mínimo de credibilidade e que, por isso mesmo, apenas podem aceitar conteúdos legais, não abusivos ou intrusivos.

Por definição, uma empresa que exige credibilidade e seriedade é uma empresa credível e séria.

melhor do que o alojamento pago

Ganhe “algum” com o seu blog antigo

Muitos bloggers mudam, por exemplo, da Blogger/Blogspot para a WordPress.com. Geralmente, nem os próprios autores se apercebem de que o seu blog “antigo” continua indefinidamente a receber dezenas, centenas, por vezes milhares de visitantes por dia. E alguns destes autores não sabem ou esquecem-se de que poderiam “pôr a render” o seu espaço virtual abandonado.

Isto é um desperdício mais comum do que aquilo que se possa pensar: afinal, os conteúdos do blog “antigo” continuam lá, à disposição de quem neles tiver interesse e os procurar; esses conteúdos deram trabalho a fazer e foi esse trabalho, a persistência do autor e a especificidade daquilo que foi construindo, ao longo do tempo, o que levou o blog a subir na cotação dos motores de busca; e é também exactamente por isso que o blog continua a receber visitantes – mesmo passados meses ou até anos após a última actualização, o último “post”.

Então, porque não ao menos tentar obter algum rendimento extra de algo que nós mesmos construímos e que está ao dispor do público e, de certa forma, serve a comunidade? Provavelmente, esse rendimento será residual, mas isso é certamente muito melhor do que absolutamente nada.

Se mudou de endereço/plataforma ou mesmo se abandonou definitivamente o seu blog, e se mesmo assim esse blog continua a ter mais do que 200 visitantes por dia, então talvez não seja má ideia gastar alguns minutos – por uma única vez – a colocar lá uma forma de ganhar algum dinheiro com aquilo.

Apenas terá de dispor de um cartão-de-crédito (Unicre ou semelhante), de ser utilizador da Google AdSense e de ter uma conta bancária para as transferências1.

Se o seu blog está alojado na Blogspot/Blogger, adicione o código (“javascript” de AdSense) da seguinte forma:

  1. Aceder à conta Blogger
  2. No “Painel”, click em “Esquema”
  3. No separador “Editar HTML”, fazer BACKUP do modelo actual: click em “Transferir modelo completo” e guarde-o no disco do seu computador (seleccione e anote o directório de destino)
  4. Adicionar um elemento de página (na barra lateral)
  5. HTML/Javascript (click em “Adicionar ao blogue”)
  6. Indique título para o campo (ou deixe em branco)
  7. Copie o código de AdSense para “Conteúdo”
  8. Guardar alterações

Para blogs alojados em outras plataformas (Sapo, Weblog, etc.), consulte a respectiva página de ajuda, para saber (se pode e) como pode inserir código AdSense no “template” (modelo).

Evidentemente, apenas poderá fazer estas alterações se:
a) Não apagou o seu blog…
b) Não cancelou a sua conta de utilizador no “host”.
c) Não utiliza redireccionamento automático para o seu endereço actual2.
d) O seu “host”/plataforma permite a inserção deste tipo de código no “template”.

Na versão de alojamento grátis em “wordpress.com”, não é permitida a inserção de publicidade.

Através de algumas estimativas por alto (os números oscilam sensivelmente consoante uma série de variáveis), pode decidir se vale ou não a pena “investir” neste assunto.

Suponhamos que tem dois anúncios3 no seu “template”; com uma média de 200 visitantes por dia (cerca de 350 pageviews), é bem possível que possa vir a ganhar alguns cêntimos, dia sim, dia não; de vez em quando, digamos uma vez por semana, alguém faz “click” num anúncio mais valorizado ou há 5 ou 6 “clicks” num mesmo dia. Bem, tudo junto pode ser que lhe renda a “fortuna” de 13 contos dos antigos (USD $1004) por ano.

As contas não se fazem segundo regras de três simples, ou seja, não existe uma relação directamente proporcional; quanto maior for o número de visitantes, maior será o valor dos anúncios seleccionados; quanto mais “clicks” nesses anúncios, maior a percentagem por click. Os valores podem variar enormemente, repita-se, em função de diversos factores.

Existem alguns riscos associados à utilização de uma conta AdSense. Por um misto de pudor e de raiva, os riscos principais não se mencionam para já; talvez num outro dia haja paciência para explicar, aqui no Apdeites, como há gente capaz de tudo, até de liquidar uma conta dessas, de forma extremamente simples – e criminosa, e anónima, e tão cobarde que é difícil sequer falar do assunto. Mas deixemos isso, por agora.

Tem aqui as “dicas” todas para ganhar “algum” com o seu blog antigo. Agora, é só decidir se também no actual a coisa não valerá a pena.


1 Nas opções de pagamento da sua conta Google AdSense, recomenda-se vivamente que NÃO OPTE POR PAGAMENTO EM CHEQUE. As comissões cobradas pelo depósito de valores, na Banca portuguesa, excedem por vezes o valor facial do cheque! Para saber mais sobre este assunto, leia isto. Existe um período de carência (até atingir 10$ de crédito) para a opção de pagamento por transferência bancária.
2 Evidentemente, terá de retirar esse redireccionamento. Procure uma “tag”, no cabeçalho do código, que refere “meta http-equiv=”Refresh”; apague essa “tag”, se quiser reactivar o seu blog para pesquisas via motor de busca.
3 Teoricamente, o máximo de “javascripts” de anúncios por página é de três, mas cada um dos “javascript” pode ter entre um e quatro anúncios apenas de texto e/ou alternando com imagens (uma de cada vez); tipicamente, os anúncios devem ser colocados na barra lateral e no rodapé, mas também podem ser colocados logo “à cabeça” ou mesmo em cada um dos “posts”. É conveniente não abusar da paciência dos visitantes. Como se costuma dizer, se bem que para outros assuntos, dois é bom, três é de mais.
4 As transferências são efectuadas apenas quando é atingido o montante acumulado mínimo de USD $100. Evidentemente, os valores aqui representados referem-se à cotação actual, provavelmente com a mais baixa paridade de sempre do Dólar em relação ao Euro (100/64,62).

Empreitada justa?

Obras em casa

Como funciona o portal obrasemcasa.pt?

O obrasemcasa.pt está optimizado para duas entidades:

i) Para quem quer fazer qualquer tipo de obra. O objectivo é facilitar radicalmente a forma de procurar empreiteiros especializados na área e garantir um preço justo. Sendo uma actividade alheia ao comum dos mortais, esta é certamente a forma mais segura de o conseguir. O processo é extremamente simples e não envolve qualquer custo, sendo totalmente grátis. Depois de preencher o formulário de pedido de orçamento de obras/materiais, este é validado pelo administrador e redireccionado às empresas especializadas na obra ou material de que necessita e que actuam na sua região. Finalmente, as empresas interessadas contactá-lo-ão. O número de propostas que quer receber será sempre estipulado por si.

ii) Para empresas de construção ou fornecedores de materiais. O objectivo é alargar a sua carteira de clientes, sejam estes particulares ou outras empresas (subempreitadas). Numa área tão competitiva, é absolutamente necessário que tenha as ferramentas adequadas às novas tendências e tecnologias exigidas pelo mercado. O obrasemcasa.pt propõe-lhe um serviço inédito e poderoso para que saiba em primeira mão de todos os pedidos de obras e materiais em todo o país. Na verdade, connosco só tem de decidir se uma obra lhe interessa ou não. Para tal, tem apenas de registar a sua empresa de construção/materiais de construção. Depois, dependendo dos serviços e região a que se disponibilizar, terá apenas de escolher as obras que lhe interessarem. Por cada obra que lhe interesse, basta consultar os detalhes e contactar o seu novo potencial cliente. Para mais informações, vá a Publicidade.

obrasemcasa.pt – FAQ

Ver notícia RTP (vídeo).

Pay Per Play, Net Audio Ads

PPP é um novo sistema publicitário que permite obter algum rendimento aos “internautas” em geral, nomeadamente autores de blogs ou sites, gestores ou revendedores de domínios, profissionais de publicidade e marketing e, mais abrangentemente, a todos aqueles que trabalham com ou através da Internet.

Consiste em instalar pequenas aplicações (“javascript”) que geram automaticamente anúncios sonoros de 5 segundos. Além destes, pode-se também colocar anúncios de texto ou imagem ao próprio sistema PPP e, assim, obter algum rendimento extra por cada nova adesão à rede de difusores de Net Audio Ads.

A grande diferença em relação ao PPC (Pay Per Click), por exemplo da Google Ads, é que no PPP (Pay Per Play) aquilo que conta é o número de audições, ou seja, na prática o “affiliate” recebe uma pequena quantia por cada “pageview”, podendo optar por rodar os anúncios de três em três minutos, na mesma página ou em páginas diferentes do(s) seu(s) site(s) ou blog(s).

Não existe portanto qualquer necessidade de “clicks” em anúncios, bastando que os visitantes vão abrindo novas páginas ou que se fixem numa ou em várias delas; mesmo que esses visitantes tenham o som desligado (o que sucede em 20% dos casos), uma quantia residual é automaticamente creditada na conta do membro PPP. As transferências destes créditos podem ser feitas via PayPal.

Embora existam diversas formas de parametrização da conta e dos anúncios em áudio e em texto, a questão residirá em cada qual escolher criteriosamente aquilo que irá colocar nas suas páginas, em quais sim, em quais não, e exactamente de que forma. Há que decidir em termos de custos e benefícios como, por exemplo, se estes anúncios de som, colocados indiscriminadamente, irão afastar ou irritar mais visitantes do que aqueles poucos cêntimos que umas quantas audições forçadas e possivelmente intrusivas poderão render.

Mas isso, como é evidente, fica ao critério de cada um.

Quem se mete com a Web, leva

Deputados podem pedir acesso a ‘sites’ abusivos
A Assembleia da República (AR) recuou na proibição total de acesso a sites considerados abusivos – de pornografia, droga, agressão, jogo, violência e pirataria informática – e admite agora que a proibição seja levantada. Mas apenas em casos específicos: só para os deputados, por tempo limitado e “por necessidade decorrente do respectivo trabalho parlamentar”.
DN

Para os senhores deputados que, por algum estranho motivo, não saibam como ultrapassar esta “tremenda” restrição, aqui fica uma lista de (alguns1 dos) serviços online que permitem navegação não censurada, anónima e sem deixar rasto2:
1. http://www.anonymouse.org
2. http://www.freeproxyserver.net
3. http://www.proxy4free.com/page1.html
4. http://www.surfunblocked.com
5. http://www.turbohide.com
6. http://www.youhide.com

O processo é muito simples e comum a todos eles: aceder ao serviço, escrever (ou copiar) o endereço pretendido e carregar na tecla “Enter”. É tudo.

Evidentemente, caros deputados da República, uma forma muito mais simples de mandar às urtigas as restrições (e mandar catar-se quem as inventou) será adquirir uma bela de uma ligação móvel. As opções são bastantes:
a) TMN
b) Sapo
c) Clix
d) Kanguru
e) Vodafone

Enfim, uma beleza, isto das novas tecnologias, como se vê e comprova. Se antes era possível responsabilizar os representantes da Nação pelas suas andanças virtuais (e potencialmente ilegais), agora, com estas restrições saídas da moleirinha diminuta de um qualquer guardião da moral e dos bons costumes lá da terra dele, a irresponsabilidade passará a ser total. Lindo serviço.

(1) Existem muitos outros serviços do género. É só escolher, por exemplo, em My Proxy. E isto são apenas os sites de navegação intermediária grátis, porque há mais, muito mais, desde que se pague. E há também uma série de programas e técnicas para o mesmo efeito, mas não abusemos; a Assembleia da República portuguesa ainda não fica propriamente na China ou em Cuba. É mais ali para os lados de S. Bento, nem de propósito o padroeiro da… Europa!
(2) Não se mencionam aqui todos os serviços, todas as técnicas e todos os programas para o efeito não vá, haja cautela, algum funcionário mais zeloso incluir todos eles nas “políticas” restritivas. Assim, se os que aqui estão passarem administrativamente à categoria de “pornografia” ou de “violência”, a concorrência fica intacta e recomenda-se.


Adenda

Não certamente devido a algum tipo de tique pidesco, Deus me livre, mas apenas por curiosidade, acabo de descobrir que este “post” foi guardado num disco rígido que pertencerá, provavelmente, a um… deputado europeu!

click para ver imagem completa

Cruzes, canhoto! Mas o que anda este ilustre membro da representação permanente de Portugal em Bruxelas aqui a fazer? Hem? Será um “simples” funcionário, em vez de ilustre deputado do P.E.? Diacho, mas que raio de interesse pode aquilo ter para tão altas esferas? Também haverá coisas assim, lá nos frios de Bruxelas, daquelas barreiras à badalhoquice na Internet, em pleno plenário da UE?

Ai, valha-me Deus. Ó chefe, ó coisinho: agora veja lá isso, hem? Não me lixe aqui o estaminé, pela sua rica saúde! Nada de bufarias, valeu? Olhe, fazemos assim: o amigo cala-se muito caladinho, não diz nada a ninguém, nem onde viu estas coisas da navegação anónima, e tal, não sei se está a acompanhar, e eu cá, afianço, em troca, envio-lhe por e-mail a lista completa. Ok? Hã, que tal? Convém-lhe?

Aijasus. Ó mulher! Estás a ouvir? Olha, vai mas é preparando aí umas malitas, anda! Eu vou ali ao carro, vou já montar a grade no tejadilho e atirar fora umas tralhas. A ver se arranjo mais espaço. Os meus computadores, primeiro, canudo! Tu deixa lá os vestidos, a gente depois compra outros, que se lixe, levamos só uma ou duas mudas de roupa, e as escovas de dentes, e assim, pouca coisa. O gato? Mas qual gato, mulher! Tu não vês que isto é uma emergência? É empactotar o trivial e toca a andar! Os computadores primeiro, não te esqueças. Aiaiaiaiaiai. Mas o que me havia de acontecer! Esta agora!

Mais gasolina: serviço público

«O Mais Gasolina é um directório interactivo de postos de abastecimento de Portugal, com a localização de vários postos, o preço actualizado dos combustíveis e outras informações úteis aos automobilistas.»

1. Localizar postos de abastecimento de combustível, em qualquer ponto do país.
2. Comparar preços por tipo de combustível, numa zona ou a nível nacional.
3. Identificar os postos/fornecedores com os preços mais baixos, em Portugal.

“Apenas” estas três coisas já chegariam (e sobrariam) para considerar o site Mais Gasolina como um verdadeiro serviço público. Mas há mais: pode (e deve) colaborar com o site e com os outros utilizadores, indicando novos postos de abastecimento ou corrigindo os dados existentes, pode também importar mapas e dados para o seu dispositivo de GPS e pode ainda manter-se a par das novidades e comentá-las no blog do site.

Com mapas (Google) interactivos e com directórios organizados, as suas pesquisas por gasolina, gasóleo ou GPL não poderiam estar mais facilitadas… e poupadas.

As diferenças nos preços variam em apenas alguns cêntimos por litro mas, se multiplicar essa diferença pelo número de litros que gasta aos 100 (e se fizer as contas aos milhares de quilómetros que faz por ano, se calhar vai ter uma surpresa), bem pode agradecer ao site Mais Gasolina e aos seus (colegas) utilizadores.

Pronto. Agora que já sabe como poupar uns cobres no “pitróil”, é dar-lhe gás.

Referências: 40.

Amor à camisola

No sáite Dá-me o telemóvel, JÁ!, pode encomendar ti shartes, bonés, mochilas, almofadas, bases para “rato”, suéte shartes, camisolinhas, camisinhas (salvo seja), pósteres, estikéres (?) e tóte bégues (???). Tudo isto devidamente estampado com a frasezinha lapidar de nossa querida jovem incompreendida, mai-las boquinhas foleiras de seus impecáveis coleguinhas.

Notícias não confirmadas referem que será lançada nos próximos dias uma empresa especializada em violência escolar, a Tiróprof, que promete – em termos de oferta – uma variadíssima gama de serviços, para qualquer interessado, docente ou nem por isso, titular ou não: por exemplo, organizam belíssimos enxertos de porrada, individualmente ou em grupos (já têm diversos gangues de alunos em carteira), sessões de tortura temáticas (é conforme a Disciplina, se for de Francês fazem desconto); ministram cursos de mocada genérica, que incluem as diversas técnicas (deveria escrever ténicas, presumo) de murros na focinheira, pontapés nas miudezas e cabeçadas à malandro (conhecidas no meio como “arrebenta pencas”). A Tiróprof apresenta-se, por conseguinte, como pujante manifestação de vitalidade da indústria nacional, prevendo-se para breve uma parceria com o Estado, tendo em vista a internacionalização de tão pedagógicos quanto lúdicos modos de expressão física.

Entretanto, e segundo se diz nos mentideros da comunicação social em geral, está em fase adiantada de preparação o campeonato nacional de “molhar a sopa no setor” (patrocinado pela cervejeira Arreia-le), com eliminatórias a decorrer em todos os estabelecimentos de ensino do país, estando desde já assegurada a transmissão em sinal aberto de alguns dos recontros, pelo menos a partir dos quartos-de-final.

O Apdeites, sempre atento e aberto a quaisquer inovações e progressos, não poderia deixar de se associar a mais estas duas meritórias iniciativas da chamada sociedade civil em geral e da nossa imaginativa classe empresarial em particular.


Modelo especial para professoras de Francês, de preferência com uma barriguinha ligeiramente descomunal, assim maneirinha para levar umas biqueiradas.

Imagens do site referido.
Nota: este post foi redigido em conformidade com o Novo Acordo Ortográfico, aquele, o dito cujo, o tal que se deve consultar com luvas e de fato.