Condenado o Primeiro-Ministro enquanto tal e cidadão

O blog Do Portugal Profundo revelou a “cacha”, em exclusivo, ontem, às 23:19 horas.

IOL Diário publicou a notícia, citando o blog e após confirmação junto do queixoso, hoje, às 13:24 horas.

A SIC Notícias acaba de divulgar esta informação, na edição das 15 horas. Na RTPN, por exemplo, até agora… nada***.

O Primeiro-Ministro português, José Sócrates, foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa a pagar uma indemnização de 10 mil euros ao jornalista José António Cerejo, por danos morais.

Esta condenação significa diversas coisas, em planos diferentes. Restrinjamo-nos ao essencial:

1. A Justiça funciona, menos mal, e demonstra independência do Poder político.
2. A “blogosfera” funciona, depressa e bem, porque é independente.
3. Os “media” tradicionais não funcionam, ou funcionam mal. Porque será?


Os conteúdos seguintes foram acrescentados posteriormente à publicação deste post, à medida em que foram surgindo notícias.

*** A RTPN transmitiu, às 19:10 h, uma local (lida) sobre… o recurso que o PM apresentou (ver notícia Público, 18:12 h).

O jornal Público (na versão online, “Última Hora”), onde trabalha José António Cerejo, publicou a notícia às 13:01 horas.

2008-05-21 14:36:00 – Expresso (online)
2008-05-21 14:55:00 – Rádio Renascença (online)
2008-05-21 15:12:37 – Sol (online) (indicada a hora do 1º comentário)
2008-05-21 15:29:00 – Correio da Manhã (online)
2008-05-21 15:31:55 – Jornal Digital
2008-05-21 15:56:00 – Diário Económico (online)
2008-05-21 16:32:09 – Jornalismo Porto Net (indicada hora via javascript)

Irish hope

assine a petição

Queridos amigos irlandeses e amigos europeus,

Sou um cidadão de um estado membro da UE. No meu país não pudemos votar no futuro da Europa. Só vocês, amigos irlandeses, têm este direito e foram chamados a votar no “Tratado de Lisboa” a 12 de Junho.

Eu rejeito este Tratado por ser antidemocrático na concepção e no conteúdo. Por favor, votem NÃO por mim como um primeiro passo para a construção de uma Europa comum social, ecológica, democrática e pacífica.

Irish friends, vote no for me!

Imagem do blog Perspectivas

Blogsearch

Cala-te, Caiçara

Uma das piores facetas do futebol, não contando evidentemente com a face do inefável presidente do FCP, é o facto de os futebolistas falarem. Nunca entendi porquê, muito menos para quê, mas é mesmo uma inevitabilidade: os jogadores abrem a boca e falam. Um horror. Não sei se isso acontece exactamente assim com toda a gente mas, pelo menos, eu cá fico logo a tremer quando vejo um microfone a aproximar-se de um desses bacanos; é desastre pela certa. A minha primeira reacção, quase instintiva, é ir escorregando pela cadeira abaixo, murmurando coisas ininteligíveis e excruciantes como “aiaiaiaiaiaiai”, as mãos agarrando a cabeça, “aijasus, aijasus”, enquanto me contorço de dor física genuína, “ai, ui, ó meu Deus, ó meu Deus, poupa-me, cruzes”, antecipadamente extenuado pelo tremendo esforço intelectual que faz aquela rapaziada para debitar as maiores imbecilidades e os mais retorcidos lugares-comuns que imaginar se possa.

Agora que se aproxima o campeonato europeu, teme-se por conseguinte o pior. A um gajo que dá uns pontapés na bola, enfim, não se pode nem se deve exigir muito. Nunca entendi isso das entrevistas aos jogadores, em suma, principalmente porque julgava, prenhe (salvo seja) de ingenuidade e juventude, que um jogador de futebol se deveria limitar a jogar futebol, além de tratar lá da sua vidinha e de respirar, abstendo-se portanto de abrir a boca – e por maioria de razões em público. Mas não. Qual quê. Parece que a coisa tem audiência, como é apanágio da multidão ignara, e bem sabemos que os jornalistas adoram humilhar aqueles valentes das quatro linhas.

Existirá porventura um só português que não saiba antecipadamente o que vai dizer seja que jogador for, seja em que circunstância for? Ou que desconheça alguma das (exactamente) cinco perguntas que todos os jornalistas fazem a todos os jogadores? Ou as (nem mais nem menos) cinco respostas que todos os jogadores sabem de cor?

_ Caiçara, um triunfo difícil, como se sente?
_ Bem – diz Caiçara, ofegante e a precisar urgentemente de um banho – ganhámos, fomos os melhores nos noventa minutos, dentro das quatro linhas.
_ Caiçara, uma derrota inesperada, como se sente?
_ Bem – responde Caiçara, ligeiramente chateado e a precisar de um banho com urgência – agora há que levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo.
_ Um empate, Caiçara, e agora?
_ Bem – Caiçara faz uma pausa, hesita, estafado, mortinho por ir tomar banho – dentro das quatro linhas, em jogo jogado, nós fomos melhores, mas o futebol é isto mesmo. Há que levantar a cabeça e pensar já no próximo jogo.
_ Caiçara, satisfeito por não ter saído do banco?
_ O Caiçara – diz Caiçara, na terceira pessoa, como é de tradição e fino – é jogador do Sport Lisboa e Caparide, o mister é que sabe quem deve ou não deve jogar, perguntem ao mister.
_ Caiçara, uma palavrinha para os nossos espectadores?
_ Sim, com certeza: uma palavrinha para os vossos espectadores.

Cada uma destas cinco combinações de pergunta-resposta pode ter inúmeras variações, mas a substância é rigorosamente a mesma, isto é, consubstancia a substância que típica e maciçamente ocupa a caixa craniana de um qualquer futebolista. O que surpreende não é tanto a insistência dos repórteres, mas o espantoso facto de os jogadores se sentirem na obrigação de responder; também não espanta o interesse do populacho que tais enormidades e vulgaridades escuta, com enlevo, mas antes a frequência com que os mesmíssimos dislates são reproduzidos, nos jornais, nas estações de rádio e de televisão; todos aqueles diálogos suados e incrivelmente previsíveis são muitas vezes “analisados” por “comentadores” especializados no “fenómeno futebolístico”, uns gajos que são pagos, também eles, para debitar lugares-comuns a respeito de lugares ainda mais comuns.

Acho que há aqui alguma coisa que não bate certo, de todo. Não se pode esperar que um músico saiba dar pontapés na bola ou que um escritor seja mestre na “arte” de fazer fintas com a redondinha. Se bem que existam exemplares de todos os ramos para confirmar não a regra mas a excepção, é-me extremamente difícil compreender qual é a finalidade – ao certo – de tal baralhada. Os artistas da bola devem, segundo as regras do bom-senso e da mais pura sanidade mental, dar excelentes chutos na dita, e uns toques, e assim. Por conseguinte (e por favor, é um pedido), devem abster-se de dar pontapés em outras coisas, como, por exemplo, na gramática – ou, mais grave ainda, na massa cinzenta das pessoas comuns.

Sejam artistas, sim, o que vos pedimos é que sejam artistas. Ganhem lá aquele caneco. Mas, por amor de Deus, pela vossa rica saúde: calem-se!

Nota: no presente exercício pedagógico, utiliza-se um nome de jogador de futebol fictício (mas que existiu mesmo, nos anos 60 do século passado) porque é genuíno e verdadeiramente paradigmático da profissão: como se sabe, não existiu nunca um jogador de futebol a sério que não tivesse um nome esquisitíssimo. Compare-se, por exemplo, Gomes com Futre, Alberto (pfff) com Ronaldo, ou Silva com Alhinho; quais destes jogadores ficaram para a História? Pronto. Está esclarecida a pedagogia da coisa.

Portugal: o 7.º país mais pacífico do mundo

Global Peace Index

click para entrar no site GPI

click para entrar no site GPI The Global Peace Index is a project of the Institute for Economics and Peace. It represents a ground-breaking milestone in the study of peace. It is the first time that an Index has been created that ranks the nations of the world by their peacefulness and identifies some of the drivers of peace.

140 countries have been ranked by their ‘absence of violence’, using metrics that combine both internal and external factors. Most people understand the absence of violence as an indicator of peace. This definition also allows for the measuring of peacefulness within, as well as between, nations.

[trad. Apdeites]
Global Peace Index é um projecto do Institute for Economics and Peace e constitui-se como um marco importante no estudo da paz mundial. Esta é a primeira vez em que é criado um index de países, ordenando-os segundo critérios de paz social e identificando alguns dos factores que a influenciam positivamente.

Foram ordenados 140 países segundo a sua “ausência de violência”, utilizando parâmetros que ponderam factores internos e externos. A maior parte das pessoas entende a ausência de violência como sendo um indicador de paz; esta definição também permite o estabelecimento de índices de tranquilidade das nações, para cada uma delas e entre si.
[trad. Apdeites]

Neste estudo, a Espanha aparece no 30.º lugar (!!!) e o Brasil em 90.º (???).

“can’t smile without you”

You know I can’t smile without you
I can’t smile without you
I can’t laugh and I can’t sing
I’m finding it hard to do anything
You see I feel sad when you’re sad
I feel glad when you’re glad
If you only knew what I’m going through
I just can’t smile without you

You came along just like a song
And brightened my day
Who would have believed that you were part of a dream
Now it all seems light years away

And now you know I can’t smile without you
I can’t smile without you
I can’t laugh and I can’t sing
I’m finding it hard to do anything
You see I feel sad when you’re sad
I feel glad when you’re glad
If you only knew what I’m going through
I just can’t smile

Now some people say happiness takes so very long to find
Well, I’m finding it hard leaving your love behind me

And you see I can’t smile without you
I can’t smile without you
I can’t laugh and I can’t sing
I’m finding it hard to do anything
You see I feel glad when you’re glad
I feel sad when you’re sad
If you only knew what I’m going through
I just can’t smile without you

Barry Manilow

Vídeo publicado em YouTube por Ashera. Recebido por e-mail.
Original produzido por Dream Welder.
Copy/paste da letra: www.sing365.com
Aprender alguma coisa sobre a raça Labrador Retriever.

“a história desse vidro opaco”

A isto se chama plágio, daquele mesmo descarado, feito por alguém que, provavelmente, não foi capaz de pensar pela sua própria cabeça e preferiu recorrer a essa prática que infelizmente prolifera um pouco por toda a parte, mas de modo particular na blogosfera, e que nos bancos da escola se chama, sem mais, «copianço». Às vezes copiam-se ideias, nos casos mais graves, copiam-se mesmo as expressões, como sucedeu aqui. Expressões inteiras, frases inteiras. Custa acreditar, mas é mesmo verdade. Está à vista.

Marta Botelho, blog Viagens Interditas, em post com o título “Denúncia e acusação pública de plágio

Não basta ler e não fazer nada. Não basta concordar e ficar calado. Não basta apoiar e esquecer.

É necessário expor. É necessário divulgar. É necessário lutar.

Denunciar o plágio não é delação, é direito e obrigação. Há que partir esse “vidro opaco”, há que escaqueirar de uma vez por todas essa barreira invisível que separa a criação genuína da criatura que dela se apropria.

click para ampliar a imagem

Nota: o “post” com o texto plagiado foi apagado, por exigência da autora daquele texto, no blog plagiador; a imagem respectiva é da “cache” Google (link provisório).

D. Lula I

bandeira do Império do Brasil

16 de Maio de 2008: Parlamento português aprova o Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

17 de Maio de 2008: Ministro brasileiro da Educação quer “acertar com” Portugal a implantação do novo Acordo Ortográfico.

Acordo Ortográfico: Ministro brasileiro da Educação quer acertar com Portugal implantação
17.05.2008 – 15h39 Lusa

O ministro brasileiro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje que o Brasil quer acertar agora com Portugal uma agenda para implantar as medidas propostas no Acordo Ortográfico, após a aprovação pelo Parlamento português na sexta-feira do segundo protocolo modificativo.

O governo brasileiro recebeu com muita satisfação a decisão da Assembleia da República de Portugal de aprovar o segundo protocolo modificativo, que abre caminho para a entrada em vigor do Acordo Ortográfico em Portugal.

Público

É realmente tocante esta vontade que o Estado brasileiro manifesta em “acertar com Portugal uma agenda”. De mais a mais quando, entre a aprovação da coisa a agendar e a manifestação dessa vontade de agendamento, se passaram apenas 24 horas.

VINTE E QUATRO HORAS!

Acertar
11 t.d. B (brasileirismo): ensinar equinos a obedecer à rédea
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ed. Temas&Debates, Lisboa, 2005 (Tomo I, página 146)

Imagem: Wikipedia

Tratado

—– Original Message —–
From: zedeportugal@iol.pt
To: **********@gmail.com
Cc: apdeites@cedilha.net
Sent: Saturday, May 17, 2008 7:38 PM

Caro companheiro-bloguer,

Não consigo assistir impassível à perda de soberania do meu país. 
Decidi fazer alguma coisa e pareceu-me que o possível neste momento seria isto:
http://notolisbontreaty.blogsome.com/

Se estiver de acordo, agradeço toda a ajuda possível: divulgação (em Portugal e noutros países), as traduções em falta do post, melhoramento gráfico do blogue, enfim, tudo o que puder e se lembrar.
Fico à espera das suas sugestões.
Se não estiver de acordo pode enviar-me as suas críticas, as quais considerarei de espírito aberto.
Em qualquer dos casos, muito obrigado.

Com a ajuda de Deus qualquer pessoa pode mudar qualquer coisa.
Abraço,
JP

Ganhe “algum” com o seu blog antigo

Muitos bloggers mudam, por exemplo, da Blogger/Blogspot para a WordPress.com. Geralmente, nem os próprios autores se apercebem de que o seu blog “antigo” continua indefinidamente a receber dezenas, centenas, por vezes milhares de visitantes por dia. E alguns destes autores não sabem ou esquecem-se de que poderiam “pôr a render” o seu espaço virtual abandonado.

Isto é um desperdício mais comum do que aquilo que se possa pensar: afinal, os conteúdos do blog “antigo” continuam lá, à disposição de quem neles tiver interesse e os procurar; esses conteúdos deram trabalho a fazer e foi esse trabalho, a persistência do autor e a especificidade daquilo que foi construindo, ao longo do tempo, o que levou o blog a subir na cotação dos motores de busca; e é também exactamente por isso que o blog continua a receber visitantes – mesmo passados meses ou até anos após a última actualização, o último “post”.

Então, porque não ao menos tentar obter algum rendimento extra de algo que nós mesmos construímos e que está ao dispor do público e, de certa forma, serve a comunidade? Provavelmente, esse rendimento será residual, mas isso é certamente muito melhor do que absolutamente nada.

Se mudou de endereço/plataforma ou mesmo se abandonou definitivamente o seu blog, e se mesmo assim esse blog continua a ter mais do que 200 visitantes por dia, então talvez não seja má ideia gastar alguns minutos – por uma única vez – a colocar lá uma forma de ganhar algum dinheiro com aquilo.

Apenas terá de dispor de um cartão-de-crédito (Unicre ou semelhante), de ser utilizador da Google AdSense e de ter uma conta bancária para as transferências1.

Se o seu blog está alojado na Blogspot/Blogger, adicione o código (“javascript” de AdSense) da seguinte forma:

  1. Aceder à conta Blogger
  2. No “Painel”, click em “Esquema”
  3. No separador “Editar HTML”, fazer BACKUP do modelo actual: click em “Transferir modelo completo” e guarde-o no disco do seu computador (seleccione e anote o directório de destino)
  4. Adicionar um elemento de página (na barra lateral)
  5. HTML/Javascript (click em “Adicionar ao blogue”)
  6. Indique título para o campo (ou deixe em branco)
  7. Copie o código de AdSense para “Conteúdo”
  8. Guardar alterações

Para blogs alojados em outras plataformas (Sapo, Weblog, etc.), consulte a respectiva página de ajuda, para saber (se pode e) como pode inserir código AdSense no “template” (modelo).

Evidentemente, apenas poderá fazer estas alterações se:
a) Não apagou o seu blog…
b) Não cancelou a sua conta de utilizador no “host”.
c) Não utiliza redireccionamento automático para o seu endereço actual2.
d) O seu “host”/plataforma permite a inserção deste tipo de código no “template”.

Na versão de alojamento grátis em “wordpress.com”, não é permitida a inserção de publicidade.

Através de algumas estimativas por alto (os números oscilam sensivelmente consoante uma série de variáveis), pode decidir se vale ou não a pena “investir” neste assunto.

Suponhamos que tem dois anúncios3 no seu “template”; com uma média de 200 visitantes por dia (cerca de 350 pageviews), é bem possível que possa vir a ganhar alguns cêntimos, dia sim, dia não; de vez em quando, digamos uma vez por semana, alguém faz “click” num anúncio mais valorizado ou há 5 ou 6 “clicks” num mesmo dia. Bem, tudo junto pode ser que lhe renda a “fortuna” de 13 contos dos antigos (USD $1004) por ano.

As contas não se fazem segundo regras de três simples, ou seja, não existe uma relação directamente proporcional; quanto maior for o número de visitantes, maior será o valor dos anúncios seleccionados; quanto mais “clicks” nesses anúncios, maior a percentagem por click. Os valores podem variar enormemente, repita-se, em função de diversos factores.

Existem alguns riscos associados à utilização de uma conta AdSense. Por um misto de pudor e de raiva, os riscos principais não se mencionam para já; talvez num outro dia haja paciência para explicar, aqui no Apdeites, como há gente capaz de tudo, até de liquidar uma conta dessas, de forma extremamente simples – e criminosa, e anónima, e tão cobarde que é difícil sequer falar do assunto. Mas deixemos isso, por agora.

Tem aqui as “dicas” todas para ganhar “algum” com o seu blog antigo. Agora, é só decidir se também no actual a coisa não valerá a pena.


1 Nas opções de pagamento da sua conta Google AdSense, recomenda-se vivamente que NÃO OPTE POR PAGAMENTO EM CHEQUE. As comissões cobradas pelo depósito de valores, na Banca portuguesa, excedem por vezes o valor facial do cheque! Para saber mais sobre este assunto, leia isto. Existe um período de carência (até atingir 10$ de crédito) para a opção de pagamento por transferência bancária.
2 Evidentemente, terá de retirar esse redireccionamento. Procure uma “tag”, no cabeçalho do código, que refere “meta http-equiv=”Refresh”; apague essa “tag”, se quiser reactivar o seu blog para pesquisas via motor de busca.
3 Teoricamente, o máximo de “javascripts” de anúncios por página é de três, mas cada um dos “javascript” pode ter entre um e quatro anúncios apenas de texto e/ou alternando com imagens (uma de cada vez); tipicamente, os anúncios devem ser colocados na barra lateral e no rodapé, mas também podem ser colocados logo “à cabeça” ou mesmo em cada um dos “posts”. É conveniente não abusar da paciência dos visitantes. Como se costuma dizer, se bem que para outros assuntos, dois é bom, três é de mais.
4 As transferências são efectuadas apenas quando é atingido o montante acumulado mínimo de USD $100. Evidentemente, os valores aqui representados referem-se à cotação actual, provavelmente com a mais baixa paridade de sempre do Dólar em relação ao Euro (100/64,62).

Embriaguez alcoólica no Diário da República

Nessa acusação foram, em resumo, imputados ao arguido os seguintes factos:
a) Apresentou-se ao serviço e nele se manteve, na secretaria do Tribunal de Execução das Penas de Coimbra, em manifesto estado de embriaguês alcoólica, no dia 9 de Outubro de 1991, quer na parte da manhã, a partir das 9 horas, quer da parte da tarde, a partir das 14 horas, proferindo publicamente e em altos gritos palavras grosseiras e obscenas contra os seus superiores hierárquicos, em especial o seu chefe directo, o escrivão de direito ******* ****** ****** *******, a quem dirigiu no referido local de trabalho, e na presença de quem ali se encontrava, expressões como «foda-se para tanto serviço », «os inspectores são uma merda», «não sabem nada», «são uns chulos», «só existe compadrio», «fodam-se os chefes», «foda-se esta merda», «a merda dos chefes não vêem nada disto», «uns não têm nada que fazer, outros têm muito», «subiu-lhes o dinheiro à cabeça», «uns trabalham outros vão para Lisboa», «é todos os dias a mesma coisa», «o telefone está sempre a tocar»;
b) De novo, no dia 31 dos mesmos mês e ano, pelas 17 horas, apresentou-se na mesma secretária judicial em manifesto estando de embriaguês alcoólica, proferindo também altos gritos, na presença de quem ali se encontrava, expressões ofensivas dirigidas ao seu referido chefe, tais como «filhos da puta», «até metem nojo», «foda-se esta merda», fodam-se os chefes», «estou-me cagando para as inspecções », «merda», «foda-se», nesta mesma altura se tendo recuado a cumprir a ordem que o referido escrivão lhe dera de não levar da secção para sua casa processos ali pendentes;

Diário da República, 1 de Abril de 1993