Insuportável paleio neo-colonialista, ridículo paternalismo de um fulano qualquer que se julga, pelos vistos, uma espécie de “bwana” linguístico rodeado de indígenas analfabetos. Não resisti, desta vez tive mesmo de adicionar, além dos “links”, destaques e sublinhados do costume, também algumas anotações e ainda umas quantas gargalhadas. Infelizmente o riso, e em especial o sarcástico, não pode ser transposto para a escrita.
Ninguém é dono da língua portuguesa
Arnaldo Niskier, Especial para Opinião Pública
08/07/2015Está em discussão, na Academia de Ciências de Lisboa, o projeto de reedição do seu Dicionário, cuja primeira edição data de 2001. Foi organizado pelo competente filólogo [?] Malaca Casteleiro, um grande amigo do nosso saudoso imortal Antônio Houaiss, a quem se deve o esforço maior pela sonhada unificação ortográfica da língua portuguesa [dream on, mate, dream on].
Segundo o presidente da ACL, escritor Artur Anselmo, que nos recebeu com muita fidalguia, o dicionário deverá estar pronto, com 100 mil verbetes, na primavera de 2016. Entre suas inovações, como informou a professora Ana Salgado, figuram as palavras selfie e sustentabilidade [?], além de cerca de 800 termos do lexical [?] galego [???]. A sua plataforma digital pertence à Universidade do Minho, que se tornou parceira da ACL, nesse importante projeto.