“Quantas assinaturas temos?” – 3
E que tal se acabássemos com isto de uma vez por todas, hem? Afinal, raios, esta parvoíce de “quantas assinaturas temos“ já tresanda! O que é demais é erro, caramba!
Pois sim. Pois será. Mas, na verdade, isto ele foram muitos anos a amochar em nome dos superiores interesses da Causa, perdoareis (ou não, paciência), sucede que fartei-me de levar e calar. Basta! Como dizem os brasileiros, “cansei de” ser o bombo da festa, logo, acabou a festa. Se porventura o assunto já for aborrecendo, pois tanto pior, ao fim e ao cabo ninguém é obrigado a ler coisa alguma e muito menos o que não agrada.
Aliás, ou conto a história para que ela deixe de estar assim tão mal contada ou então ninguém mais a contará — e portanto jamais alguém poderá entender as causas da coisa ou as coisas da Causa.
Ora, perdões à parte, aquela “pergunta” sobre as assinaturas não apenas foi o único pretexto para a sórdida campanha lançada contra a Iniciativa como explica, por si mesma, o ambiente tóxico a que, desde finais de 2011, tivemos de resistir.
Na minha opinião, quem manobra aqueles grupos anti-ILCAO, essa espécie de sexta-coluna que se infiltrou no movimento anti-AO, é de facto gente que não brinca em serviço. A partir do momento em que o número exacto de subscrições foi por nós revelado, eles já apagaram, alteraram, eliminaram definitivamente conteúdos ou substituíram os mais ofensivos e comprometedores por outros completamente inócuos. Mas mesmo assim, além do que nesta história se vai expondo, de entre aquilo que fui guardando ao longo de todos estes anos, e o que alguns activistas da ILC-AO certamente conservarão em seu poder, um imenso manancial de documentação ainda restará com certeza, por aí, algures, para comprovar (ou provar) o que de facto se passou nesta “frente”, a do “fogo amigo”. É que, como se costuma dizer, quem tem amigos daqueles não precisa de inimigos.
Ou foram mesmo apagados conteúdos ou então sou só eu que já não os encontro; por exemplo, desapareceram todos os rastos das “causas” em que alguns dos aCtivistas anti-ILCAO militaram antes de se dedicarem a atacar a nossa iniciativa cívica; são consumidores de causas, portanto, coisa que lhes não convém se saiba. Desapareceram (ou não as vejo), no Fakebook, as páginas dos primeiros eventos a que chamaram “patuscadas” e que se destinavam, em teoria, a “recolher assinaturas para a ILC”, as quais (em que medida, é impossível saber-se) foram por eles “retidas”. O próprio grupo de “voluntários da ILC”, também no Fakebook, passou a ter o mesmo post repetido sucessivamente, removendo assim os posts reais das primeiras páginas. Desapareceram, se calhar, (quase) todos os conteúdos em que as suas “acções de recolha de assinaturas para a ILC” apareciam misturadas com actividades lucrativas ou com recolhas de fundos.
Mas nem apagando ou aldrabando registos conseguirão alterar os factos. O que pretendiam fazer, como plano A, parece-me mais do que óbvio: tomar de assalto a ILC-AO usando as “suas” subscrições para nos chantagear. Se porventura isto não resultasse, então avançaria o plano B, igualmente simples: sabotar a ILC-AO usando o número exacto de assinaturas como pretexto para levantar suspeições sobre a Iniciativa e os seus promotores.
Posso até deduzir aquele plano A, passo a passo.