Dia: 18 de Fevereiro, 2016

A escola do caos

«Ao longo de 2015 desenvolvemos uma ideia original lançada em finais do ano anterior: o cAOs. Foi uma “moda” que pegou de estaca, pelos vistos, agora toda a gente faz a mesma coisa, em alguns casos até com o símbolo © e tudo, não vá alguém apossar-se aleivosamente de originalidades curiosas. Como sabemos, no virtual “star system” dos consumidores de causas é uma tradição “solidária” parasitar o trabalho alheio para brilhar cada estrelinha mais um bocadinho do que as outras.» [“Uma história (muito) mal contada“]

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«A insegurança ortográfica é um fenómeno que qualquer leigo previu com a introdução do Acordo Ortográfico. E os seus nefastos efeitos também, especialmente no mundo actual pejado de comunicação. Isso ocorreu a toda a gente, menos a quem elaborou e promoveu o acordo. Agora, resta-lhes desvalorizar e assobiar para o lado. Cobardemente.» (Tradutores Contra o Acordo Ortográfico)

 

Não valia a pena ralarem-se com tantas justificações do que afinal é evidente e com tão detalhadas explicações do óbvio. Está visto que o cAOs fez escola, por assim dizer, mas talvez fosse boa ideia — igualmente não muito original, confere — ter algum cuidado com umas coisinhas como, por exemplo, o título:  “Caos ortográfico pós-AO” pode levar algum leigo a pensar que antes do AO também havia caos ortográfico…

Outra coisinha que não me parece lá muito bem é acompanhar cada imagem com um texto, à laia de memória descritiva para explicar às pessoas aquilo que estão a ver; é que, sejamos realistas, há por aí muita gente que não é absolutamente estúpida ou totalmente ignorante e, por conseguinte, a coisa, assim apresentada, presumindo que as pessoas são todas parvas, poderá até tornar-se um bocadinho ofensiva para quem não for parvo de todo.

De resto, tudo bem. Usar bolinhas em vez de destaques ou sublinhados é uma opção estética como outra qualquer.

“Atitudes algo ‘obscuras'”

(…)
Quanto à ILC, que já deu por terminadas as suas acções, foi mal conduzida e teve atitudes algo “obscuras” que apenas enfraqueceram o seu propósito incialmente meritório.
[“comentário” no “blog” Aventar]