A “língua universal” gom dranguilidade

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Brasileiros criam manual para interpretar Paulo Bento

00:24 – 19-05-2016
Em português nos entendemos… ou nem por isso. A apresentação oficial de Paulo Bento no Cruzeiro, na última segunda-feira, deixou claro que há algumas barreiras linguísticas a ultrapassar, ainda que no país irmão também se fale a língua de Camões. O problema foi levantado por alguns jogadores e também pela imprensa que, para evitar mal-entendidos, decidiu criar um manual para interpretar o treinador luso.

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«Ele é um cara que deixou nós jogadores bem à vontade, disse se a gente não entender alguma coisa, pode chegar até ele e perguntar que ele vai explicar da melhor maneira possível», disse em bom português do Brasil o ‘meia’ Alisson, referindo-se às expressões utilizadas pelo treinador que possam confundir os jogadores.

E foi a pensar nisso que o Globoesporte decidiu criar um manual para ajudar, não só os jogadores, mas também os leitores do site a entender o ‘futebolês’ (como assim foi descrito) do novo treinador da Raposa.

Ficam algumas dicas:
Adeptos (como se diz em Portugal) – torcedores (como são conhecidos no Brasil)
Jornadas – rodadas
Duas ‘mãos’ – ida e volta
Época – temporada
Relvado – gramado
Pontapé de baliza – tiro de meta
Fora de jogo – impedido
Autogolo – gol contra
Pontapé de canto – escanteio
Botas de jogo – chuteiras
Camisola – camisa, uniforme
Treinador-adjunto – auxiliar técnico
Balneário – vestiário
Apanha-bolas – gandula
Bancada – arquibancada
Conferência de imprensa – entrevista colectiva

A estas expressões, juntam-se as diferenças nas designações das posições dos jogadores. Guarda-redes (goleiro), defesa-central (zagueiro), médio (meia ou volante), avançado (atacante ou centroavante) e ponta-de-lança (ponta) são termos que vão começar a entrar no dicionário dos brasileiros.

Source: abola.pt
Fotos: Pedro Vilela/Light Press – site do Cruzeiro