Redundância: acordismo manhoso

1. No jornal “Público”, um artigo (surpreendentemente) em acordês.Publico050716_1

 

2. No fim do artigo em acordês, uma notazinha manhosa.Publico050716_2

 

3. Rui Valente comenta, na página do “Público”, o acordês do artigo e a manha da notazinha.Publico050716_3

“Texto escrito segundo o novo Acordo Ortográfico, a pedido dos autores”. A pedido dos autores? Que autores? Sendo o PÚBLICO um jornal que deixou de assinalar quem escreve assim ou assado, não se percebe de onde vem esta nota final. E tendo em conta que, entre os autores, estão nomes como os de Abel Neves ou Miguel Sousa Tavares, não podemos deixar de nos interrogar: quem terão realmente sido os autores que pediram a conversão do texto para acordês — fazendo-se passar assim, descaradamente, pelo todo dos subscritores da carta?

 


Uma nota pessoal: além de Abel Neves e de Miguel Sousa Tavares, certamente muitos outros autores constantes daquela lista opõem-se ao “acordo ortográfico”. Assim de repente e  apenas para citar de memória mais dois nomes: António Arnaut e Inês Pedrosa.

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1 Comment

  1. Os nomes que citei foram só uma amostra… referi aquele que, por acaso, encabeça a lista e um dos mais conhecidos anti-acordistas. Há mais, claro… Ana Zanatti, por exemplo, publicou há pouco o seu último livro escrevendo, como sempre, em bom português. Tanto quanto julgo saber, Abel Neves já deu conta do seu desagrado aos mentores da iniciativa… era bom que mais subscritores o fizessem.

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