NÃO AO ABUSO DE “VOLUNTÁRIOS” NA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA
Nós, os abaixo-assinados, estamos contra o recrutamento de “voluntários” para trabalhar na Feira do Livro de Lisboa, feito pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
A APEL recebe das editoras muitos milhares de euros pela presença na feira, além das quotas e de outras subvenções. A APEL tem dinheiro, ou devia ter, para remunerar quem recruta durante a feira.
Para aliciar estes “voluntários”, a APEL invoca o contacto com livros e autores. Estar em contacto com livros e autores não é remuneração de ninguém. Aqueles de entre nós que contribuem para que os livros sejam feitos e circulem recusam-se a ser usados como isco.
É bom poder dar tempo e trabalho a quem entendermos, e deles precisa. Não é o caso da APEL.
Este abuso sistemático tem de acabar já na feira de 2018. Quem foi recrutado deve ser remunerado.