Dia: 20 de Novembro, 2018

Natal 2018 — Clássicos da “Guerra & Paz”

 

 

 

colecção de clássicos da Guerra e Paz nasceu em Setembro de 2015, fez agora três anos. Publicámos já 38 títulos, de Os Maias, de Eça, ao Frei Luís de Sousa, de Garrett, passando pela Madame Bovary, de Flaubert, o Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, o Lord Jim, de Conrad, ou os Lusíadas, de Camões.

Há três razões pelas quais nos orgulhamos desta colecção. Todos os textos de autores portugueses foram revistos e fixados pelos colaboradores da Guerra e Paz, que têm trabalhado connosco, o Helder Guégués, a Ana Salgado, a Inês Figueiras e o André Morgado. Todos os clássicos estrangeiros, sem excepção, foram objecto de novas traduções, assinadas por Rui Santana Brito, Maria João Madeira, João Moita ou Miguel Nogueira, entre outros. Todos os clássicos incluem notas de apresentação e anexos finais, com listas de personagens e com textos de análise, por vezes de outros grandes autores, como seja o texto de Baudelaire sobre a Madame Bovary ou o de D. H. Lawrence sobre Moby Dick, ou o de Virginia Woolf sobre Conrad e Lord Jim.

E o que nos deixa ainda mais felizes é a resposta que os livreiros têm dado à concepção visual que o nosso designer gráfico, Ilídio Vasco, imprimiu à colecção. Os livreiros gostam – fazem uma mancha linda – e expõem. É outra sintonia que queremos aqui celebrar e que é tão necessária ao mundo do livro, a sintonia entre o editor e o livreiro. Quem mais dela beneficia é, claro, o leitor.

Para comemorar este terceiro aniversário, até final de Novembro, os nossos clássicos, que já estejam fora da lei do preço fixo, estão aqui, no nosso site, à disposição dos leitores com um valente e mais do que clássico desconto de 30%. Boas compras.


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«O acordo ortográfico é absurdo» [Manuel Monteiro, entrevista à “Antena 3”]

O acordo ortográfico é absurdo“. Sábias palavras, de facto, tanto estas como outras de igual recorte e semelhante exactidão, as que Manuel Monteiro proferiu em entrevista ao programa “Prova Oral” da rádio Antena 3 há uns dias.

Embora num “registo” ligeiramente diferente do que sucedeu numa entrevista anterior, dado o carácter mais lúdico deste programa em concreto, o motivo (ou pretexto) para esta emissão radiofónica foi ainda a recente publicação do seu novo livro, “Por Amor à Língua“, tendo o autor Manuel Monteiro mais uma vez reiterado e ilustrado (salvo seja) com inúmeras amostras o carácter nauseabundo do AO90.

Seria talvez útil arrolar mais algumas citações, além da lapidar que sumariamente aqui serve de título, porém esse lúdico exercício resultaria em redundância, variações sobre o tema: o acordo ortográfico é mesmo absurdo.

Nada de mais consensual, nisso estamos todos de acordo.

 

https://www.facebook.com/provaoral/photos/a.10151780484398231/10156056153658231/?type=3&theater

Esta quinta chega a vez de Manuel Monteiro: autor, revisor linguístico e formador profissional de revisão de textos.

Sobre o seu novo livro “Por amor à língua” escreveu: se chove muito, chove torrencialmente. Se aconselhamos ou recomendamos com ênfase, aconselhamos e recomendamos vivamente. Se rejeitamos ou recusamos, rejeitamos e recusamos liminarmente. Mas se afirmamos, afirmamos categoricamente ou peremptoriamente.

Quando acreditamos, acreditamos piamente; mas quando confiamos, já confiamos cegamente. Se nos enganamos, enganamo-nos redondamente; mas se falhamos, já falhamos rotundamente. E quando alguém mente, não raro, recorremos à rima para o insultar: mente descaradamente. E tudo isto nos deveria IRRITAR SOLENEMENTE (quando alguém se irrita, fá-lo sempre com solenidade).