Dia: 15 de Dezembro, 2018

Operação Bilu Bilu Teteia


A pouco e pouco, no rasto das aldrabices propaladas e das vigarices cometidas por dois (ou três) Presidentes brasileiros, começam a descobrir-se alguns podres daquilo a que se convencionou chamar CPLP, uma organização internacional altamente suspeita, a qual, apoiando-se na mais colossal mentira de Estado(s) da História, o AO90, não prossegue quaisquer outros fins além do fulgurantemente obsceno enriquecimento de alguns sobas sanguinários e de outros tantos caciques sem escrúpulos, mai-los restos que tocarão a seus paus-mandados, testas-de-ferro, homens (e mulheres)-de-mão.

Por enquanto ainda estamos numa fase incipiente das investigações, visto apenas haver comprovações de algumas negociatas menores entre um ditador e um presidiário, mas deverá ser, por conseguinte, mera questão de tempo até que seja revelada em toda a sua horrorosa extensão o imenso lodaçal em que chafurdam “lusofónicos” em geral e acordistas em particular, com seus lacaios (em sentido restrito) e mercenários (em sentido lato) fazedores de opinião.

 

Lula da Silva acusado de branqueamento de capitais por negócio na Guiné Equatorial

O antigo Presidente brasileiro, preso por corrupção, foi acusado de branqueamento de capitais, por intermediar negociações entre o Governo de Guiné Equatorial e o grupo brasileiro ARG, que terá pago um milhão de reais (230 mil euros).

“DN”/Lusa, 14 Dezembro 2018

 

A acusação foi feita por membros da operação Lava Jato que trabalham no Ministério Público de São Paulo. O pagamento do alegado suborno terá sido dissimulado em doações do grupo empresarial ARG ao Instituto Lula.

Os procuradores afirmam que o maior accionista do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, teria pedido em 2011 a Lula da Silva que influenciasse o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, para que aquele país mantivesse os contratos firmados com a empresa para obras rodoviárias.

Em troca, o empresário teria oferecido “doações robustas” ao Instituto Lula.

A denúncia apresentou ‘e-mails’ encontrados em computadores no Instituto Lula, apreendidos em Março de 2016 na Operação Aletheia, 24.ª fase da Operação Lava Jato de Curitiba.

Entre as provas apresentadas pelos investigadores para atestar a prática de obtenção de vantagem ilícita estão recibos de pagamento das supostas doações e menções a uma carta do Presidente da Guiné Equatorial em que o governante africano teria pedido a intervenção de Lula da Silva junto da então Presidente Dilma Rousseff no quadro da entrada de seu país na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Há também a inclusão de uma carta do ex-presidente brasileiro para Teodoro Obiang na qual Lula da Silva dizia estar optimista com a inclusão da Guiné Equatorial na CPLP, na qual recomenda os serviços da ARG, escrevendo que a empresa “desde 2007 se familiarizou com a Guiné Equatorial, destacando-se na construção de estradas”.

O advogado de Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, afirmou numa nota emitida no mês de Novembro sobre este caso que a denúncia era “mais um duro golpe no Estado de Direito, porque subverte a lei e os factos para fabricar uma acusação e dar continuidade a uma perseguição política [contra Lula da Silva] sem precedentes pela via judicial”.

[Transcrição integral de “despacho” da agência brasiLusa publicado pelo “Diário de Notícias” online em 14.12.18. Destaques do original, “links” meus.]

Facebook em Português de Portugal

Mais um apelo a que ajudem na tradução do Facebook para Português.

Já sabemos que, por exemplo, a “Wikipêdjia lusôfuna” foi tomada de assalto por meia dúzia de brasileiros “adotivos” e que, portanto, enquanto esses sabujos não forem corridos aquilo é impenetrável, mas no Facebook não se passa nada disso. São neste momento 180 os inscritos no grupo de tradutores Português (Portugal) e, desses, pelo que vejo, poucos serão brasileiros genuínos ou portugueses vendidos a servir de “controleiros”. Portanto, estamos ali muito mais à vontade do que na Wikipêdjia ou nos diversos serviços da Google — até porque são conceitos distintos em plataformas com finalidades radicalmente diferentes.

Traduzir o “interface” do Facebook não é propriamente, como dizem os americanos, rocket science (“engenharia aeroespacial”, digamos). Qualquer pessoa, de vez em quando, no intervalo de qualquer coisa ou simplesmente quando não tiver nada que fazer — na sala-de-espera do consultório, na fila para pagar as compras, numa Repartição à espera de vez — pode ao menos ir votando numas quantas traduções em Português correcto.

Quantos mais formos a ajudar nisto, menos provável será que algum dos acordistas de serviço se atreva a sequer votar contra e, muito menos, a alterar as nossas traduções já aprovadas.

E nem mesmo é preciso ser-se tradutor/a profissional, nem estar inscrito na APT. A coisa é bem mais fácil do que, se calhar, parece. Colaborar nesta “empreitada”, posso afiançar, acaba por se tornar quase viciante. Rapidamente o hábito de abrir a página e desatar a votar nas palavras, frases e expressões-chave em Português correcto torna-se rotineiro.

Contando com uma larga maioria de participantes anti-acordistas (de pouco ou nada adianta só falar), é claro, mais facilmente — e mais depressa — veremos “as nossas palavras” (em duplo sentido literal) servindo a milhões de pessoas biliões de vezes.

Esta é uma das páginas do “ambiente de trabalho”, onde podemos ver todo o nosso historial. O quadro mais importante é o da lista das tradução rejeitadas/desaprovadas pela “comunidade”; por aí podemos obter orientações de “consistência” e ver se os acordistas andam a votar contra ou a anular as nossas traduções em PT-PT.

Nesta imagem vemos “Actualizar” (voto) e “esoaço” (em vez de “espaço”; foi erro propositado para testar os “censores” .

Nesta imagem está “interactivos” (tradução) e “eliminar” (votação). Nada de brasileiradas (“interativos”, “deletar”).

Os títulos obtidos (“achievements”) pouco ou nada interessam – são um engodo do Fakebook para captar tradutores e obter traduções inteiramente grátis – mas os números contam (e interessam) muito.

 

“1 T” é “one Trillion” em Inglês, o que corresponde a um bilião, em Português, ou seja, um milhão de milhões.