Dia: 16 de Dezembro, 2018

‘Eu vi um sapo’

Segundo alegam os que o inventaram, o “acordo ortográfico” seria uma forma de “unificar” a Língua Portuguesa fundindo as duas variantes numa só — uma espécie de “Português universal”. Redonda mentira.
O AO90, que ninguém pediu e que não serve para nada, é uma manobra política, com intuitos não apenas políticos mas também economicistas, impingida sob aparente cobertura técnica de “linguistas”, que consiste basicamente em impor a ortografia brasileira a todos os países da CPLP (outra invenção neo-imperialista brasileira).
[FAQ AO90]

 

O ministro das Relações Exteriores de Angola considerou hoje que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) não pode ser vista como "uma comunidade de românticos", devendo aprofundar a melhoria da vida dos cidadãos.

“A nossa comunidade deve corresponder aos sinais dos tempos, a CPLP pode deixar de se ocupar muito da língua e de poemas, e partir para coisas mais concretas que correspondam às expectativas dos nossos povos”, vincou o diplomata, acrescentando que “existe um potencial de cooperação económica entre países da CPLP que deve ser explorado nessa dimensão”.

 

O diplomata português Francisco Ribeiro Telles toma hoje posse, em Lisboa, como novo secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cerimónia em que marcam presença os Presidentes de Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Ribeiro Telles inicia funções em 01 de Janeiro, para o biénio 2018/2019, dia em que assistirá à cerimónia de posse do próximo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
(nota de JPG: Francisco Ribeiro Telles é (ainda, até 31.12.18) o embaixador de Portugal no Brasil desde Janeiro de 2012. Ver AQUI a dança das cadeiras ocorrida na altura.)

 

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje à Lusa que facilitar a livre circulação de pessoas no espaço lusófono não é um objectivo fácil, notando que novo secretário-executivo da CPLP terá que prosseguir os trabalhos durante o seu mandato.

Também hoje, em entrevista à Lusa, Francisco Ribeiro Telles tinha afirmado que a mobilidade académica e cultural deve ser o ponto de partida de um processo “difícil” de facilitação da livre circulação de pessoas no espaço lusófono. O diplomata considerou que o início da livre-circulação de pessoas é “a proposta conjunta de Portugal e Cabo Verde para a criação de um regime de autorizações de residência válido para todos os países da CPLP, fundado no critério da nacionalidade, mas que pressupõe o reconhecimento recíproco de habilitações académicas e qualificações profissionais e a portabilidade dos direitos sociais”.