Dia: 9 de Maio, 2022

Sinhoras e cabalheirus, mininus e mininas…

Nasceu em Lisboa, em 1974, Pedro Adão e Silva é um académico, especializado em políticas públicas e políticas sociais, licenciado em Sociologia e doutorado em Ciências Sociais e Políticas.[2][3] Num perfil traçado em 2021, a revista Visão recordava que Pedro Adão e Silva começou a militar no PS aos 18 anos, tendo sido membro do Secretariado Nacional do partido, sob a liderança de Eduardo Ferro Rodrigues.[4]
Foi a escolha de António Costa para definir o programa das comemorações do meio século da Revolução.[3] De acordo com a resolução do Conselho de Ministros, o comissário executivo das comemorações teria uma remuneração de 3745,26 euros e 780,36 euros em despesas de representação.[2] Surgiram inúmeras criticas pela sua nomeação, Partido Social Democrata (PSD), CDS – Partido Popular (CDS-PP), Chega (CH), Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e Iniciativa liberal (IL) foram os partidos que mais criticaram a escolha.[5] Foi criticado por André Ventura por “receber um salário mensal de 4600 euros para um evento que dura apenas um dia” e Inês Sousa Real afirmou ser “incompreensível” os montantes exigidos por Adão e Silva, que podem chegar até aos 4525 euros por mês e a uma equipa de 12 pessoas.[5][6]
No dia 30 de Março de 2022 tomou posse como o novo ministro da cultura portuguesa.[7]
Adão e Silva teve declarações polémicas ao declarar, que a data do 25 de Novembro de 1975 não caberia nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 “divide e diz pouco à sociedade”.[8] [Wikipédjia brasileirófona (transcrição com ortografia corrigida automaticamente)]

Toda a gente já percebeu que o jovem recentemente promovido a Ministro da Cultura (da Cultura, caramba!) é um excelente contorcionista. Consegue fazer uns números que isto ele nem o maior artista do circo Cardinali. O problema é que, por regra, um contorcionista (note-se que são as jovens meninas as mais afectadas pela maleita e não os putos ranhosos) sofre de síndrome de Ehlers-Danlos — o que não é brincadeira nenhuma mas classifica na perfeição o virtuosismo do Adão e o seu gosto pelo contorcionismo mental.

É de facto um dos melhores executantes da “arte” de meter os pés pelas mãos: diz que o AO90 «é uma matéria que não depende do ministro da Cultura». eheheheheheh. Mas que cromo. E acrescenta, por exemplo, esta verdadeira pérola de coltura: «O português que falamos hoje tem muito pouco a ver com o que [era] falado por Luís de Camões, a ortografia d’ ‘Os Lusíadas’ tem aspectos que não são os que nós hoje consideramos a norma». Não é engraçado? Para o xômenistro, a Ortografia do “acordo” (convenção unilateral, por fim) de 1945 já estava em vigor no século XVI, se calhar foi por isso que o próprio Camões perdeu um olho e depois até se ia afogando com uma lista de compras nas mãos (ou eram as “anedotas” do Bocage, xôrmenistro? Veja lá, às tantas o velho Manuel Maria é contemporâneo do zarolho, quem sabe, vosselência dirá).

Se bem que o enfoque não seja propriamente os palhaços, convenhamos, o jovem até teria jeito, está sempre na palhaçada, deviam dar-lhe polivalência lá na tenda governamental (e uma roulotte ao pé das cavalgaduras, já agora, que bem merece). E há mais piadolas destas no artigalho da agência BrasiLusa , um fartote de rir, é ir ler. As tangas habituais, claro, a granel, mas algumas em estreia absoluta, coisas fantásticas que o homenzinho espremeu de uma bolha que há-de ter algures nas meninges.

Pois anda ele por aí, coitado, qual nómada tradicional, montando a barraca em qualquer simpática localidade para exibir os seus dotes, os quais toda a gente admira imenso julgando que aquilo é mérito dos treinos e não problema das articulações (cerebrais, no caso), a dar várias voltas sobre si mesmo, ou seja, já não sabendo ao certo onde é que tem um dos braços, se aquela perna ali será dele ou não, afinal onde é que meteu a cabeça e depois como há-de desenrascar-se do emaranhado em que se enrola.

Aplica-se-lhe perfeitamente, não apenas pelas artes circenses mas também pela sua imensa cultura de comentador televisivo, aquela máxima popular que mais enerva os políticos, os arrivistas e os tachistas em geral: “mudam as moscas…” (o que fica não fica aqui bem, enfim, toda a gente sabe como termina o axioma).

“Morro com a Pátria”, disse o nosso grande vate num último sopro. Incrível premonição. Algozes da Língua de Camões que é a nossa não faltam por aí.

Adão e Silva desvaloriza críticas ao Acordo Ortográfico. “O Português que falamos hoje tem muito pouco a ver” com a língua de Camões

Relembrou, no entanto, que esta matéria “não depende do ministro da Cultura”

 

O ministro da Cultura português disse esta quinta-feira, em Luanda, que “não se coloca neste momento em Portugal” a revisão do Acordo Ortográfico, apesar das críticas, e enalteceu a riqueza do português em Angola.

“Esta questão [revisão do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Portugal] não está em cima da mesa neste momento. Todos os acordos ortográficos ao longo da história foram sempre alvo de críticas”, afirmou o ministro Pedro Adão e Silva.

Em declarações à Lusa, em Luanda, à margem da cerimónia solene de comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, o governante português referiu ainda que a esta “é uma matéria que não depende do ministro da Cultura”.

As celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa decorreram na sede do Ministério das Relações Exteriores angolano, em Luanda, “Capital da Cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) 2022”.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, assinado pelos países da CPLP visando uma ortografia unificada do português, não foi ratificado por Angola até agora.

“A avaliação que faço do Acordo Ortográfico é positiva, mas nós devemos saber articular aquilo que é a norma, a existência de normas gramaticais, ortográficas, é um factor de inclusão, é um factor que permite combater as desigualdades, trazer aqueles que estão fora para dentro”, referiu Pedro Adão e Silva.

“Mas temos sempre uma língua viva, dizemos que é a língua de Luís de Camões. O português que falamos hoje tem muito pouco a ver com o que falado por Luís de Camões, a ortografia d’ ‘Os Lusíadas’ tem aspectos que não são os que nós hoje consideramos a norma”, sustentou.

Para o governante português, “é necessário saber combinar a esse respeito a importância da norma com abertura para perceber que as línguas são, por definição, dinâmicas, estão sempre a mudar e a mudança vem precisamente da forma como os mais jovens se apropriam dela”.

Sobre o posicionamento de Angola, que não ratificou o acordo, o ministro da Cultura português disse respeitar a opção do país africano, observando que não é isso que impede a partilha de uma comunidade construída em torno da língua.

E “é também verdade que o português em Angola tem uma riqueza, uma diversidade e uma variedade e até uma espécie de modernidade que é muito positiva para o português”.

[Transcrição integral de artigo da agência BrasiLusa publicado pela CNN Portugal em 05.05.22. Destaques, sublinhados e “links” meus. Imagem de capa do DN de 10.06.21: “link“.]



‘Preconceito linguístico’, racismo e xenofobia – 3

«O acordo de Schengen foi assim denominado em alusão a Schengen, localidade luxemburguesa situada às margens do rio Mosela e próxima à tríplice fronteira entre Alemanha, França e Luxemburgo (este último representando o Benelux, onde já havia a livre circulação). Ali, em Junho de 1985, foi firmado o acordo de livre circulação envolvendo cinco países, abolindo-se controles de fronteiras, de modo que os deslocamentos entre esses países passaram a ser tratados como viagens domésticas.»

«Posteriormente, o Tratado de Lisboa, assinado em 13 de Dezembro de 2007, modificou as regras jurídicas do espaço Schengen, reforçando a noção de um “espaço de liberdade, segurança e justiça“, que vai além da cooperação policial e judiciária e visa a implementação de políticas comuns no tocante a concessão de vistos, asilo e imigração, mediante substituição do método intergovernamental pelo método comunitário [Wikipédia]

Brazilian tutoring

Desde que o AO90 foi compulsiva e selvaticamente impingido, fazendo-se passar por obrigatoriedade “legal”, a Portugal (e PALOP), têm sido essencialmente duas as técnicas de desinformação e intoxicação da opinião pública utilizadas pelos papagaios de serviço e pelos media mercenários (pagos pelos nossos impostos, é claro, que os mandantes não gastam nas suas golpadas um pataco de seu): a criação, invenção, encenação, teatralização de “factos políticos” e a difusão maciça de mentiras segundo a infalível técnica prescrita pelo Ministro da Propaganda do III Reich.

As mais do que evidentes finalidades da desinformação decorrem implicitamente dos métodos: transmitir a “ideia” de facto consumado e, submergindo os destinatários num caldo espesso de repetição ad infinitum de patranhas básicas, eliminar qualquer hipótese de reflexão e, por consequência, de contestação. Foi exactamente assim, com umas frases ocas e uns chavões publicitários facílimos de decorar, que o “acordo ortográfico” passou de abominável aberração, segundo quase todas as pessoas normais, a “nova ortografia” para o mais comum dos acordistas e, de forma maciça, para as grandes massas de anestesiados mentais. O AO90 era — como continua a ser, claro — uma total idiotice, uma imbecilidade à qual ninguém ligava nenhuma e, depois de atravessar um longuíssimo período de intensiva lavagem cerebral e de branqueamento das negociatas dos políticos envolvidos, de Cavaco a Costa, passando por Sócrates e Lula, o que agora vemos é um imenso cortejo de zombies descerebrados programados para ignorar o assunto, como se ele não existisse, ou para, na menos má das hipóteses, repetir o que lhes manda a voz do dono.

Dessa geral anestesia, o efeito pretendido pela desinformação e pela propaganda acéfala dos DDT — os detentores da patente da “língua univerrssau” — resulta uma ainda mais geral indiferença pelas (óbvias) implicações da bambochata político-linguística em curso.

No “post” anterior desta pequena série vimos — esperemos que não seja de facto necessário fazer um desenho — como a dita campanha de propaganda e intoxicação da opinião pública funciona. A orgia de desinformação torna-se perfeita e facilmente inteligível se atendermos à sequência de acontecimentos e às respectivas relações de causa e efeito: atirada para a praça pública (mais) uma mentira descabelada — utilizando exactamente os mesmos meios que os poderosos e governamentais autores das patranhas “unificadoras” dizem ser necessário policiar, censurar e reprimir –, segue-se uma campanha intensiva de vitimização (não há vítimas? Inventam-se), o que implica uma série de concessões, e destas escorrem, como que por mero acaso mas sempre no timing exacto, alterações legislativas visando aproveitar a “onda” de contestação para abrir e facilitar ainda mais a obtenção da nacionalidade e, com esta, a livre circulação em todo o espaço da União Europeia. Acordo de Schengen? O que é isso?

Se atendermos à concatenação dos factos políticos, à sua estarrecedora cronologia e à “casual” mistura deliberada de assuntos (nacionalidade portuguesa para judeus sefarditas, manifestações contra a “xenofobia” de portugueses indeterminados, vitimização de alunos universitários por causa de um caixote com um cartaz se calhar inventado), o que ressalta de imediato é a imagem da pura e dura manobra política. O regresso às origens, portanto, aos idos de entre 86 e 90, quando o AO90 foi parido à moda das galinhas; esse ovo podre passou por uma longa gestação de 16 anos, a chocar, e por fim teve de ser tirado a ferros da cloca em 2002 (Cimeira de Brasilia), em 2006 foi oficialmente declarado como galináceo (com a 3.ª assinatura do 2.º Protocolo, a de S. Tomé e Príncipe) e em 2008 Portugal admitiu ter trepado na galinha (via RAR 35).

É nesta conformidade que surgem os mecanismos, os organismos estatais de ambos os lados e não poucas nem pouco trampolineiras empresas privadas prontas a colher os frutos do plano. Para quem quiser emigrar para qualquer país europeu, a porta dos fundos está escancarada; já só falta o pequeno pormenor da dupla cidadania automática. Concretamente para “estudantes” da “lusofonia” (ou seja, para brasileiros, porque existem acordos antigos com todas as ex-colónias africanas e com Timor), Portugal passa a aceitar cursos manhosos e diplomas-brindes dos pacotes de farinha Amparo como habilitações suficientes; a fase seguinte poderá ser, por exemplo, o regresso aos gloriosos tempos do PREC — as passagens administrativas fazem imensa falta para este tipo de contingentes. Talvez venha a ser possível até, num futuro nada distante, proceder utilizando o método prescrito no texto do site “Porrtugau Légau”: «fazer toda a tramitação de modo remoto».

Além de ler os dois conteúdos em texto, veja e oiça também o vídeo em baixo; estes três conteúdos ilustram perfeitamente o processo, a sequência, como, quando, o quê e porquê. Deve ser isto bem mais do que o suficiente para que os apreciadores do cAOs em geral e os da neo-colonização inversa em particular fiquem todos contentes com a facilitação a nível industrial — a única política (des)estruturante nacional.

Ainda mais genericamente, a alguns agradará com certeza que o processo e as convulsões políticas não tenham afinal terminado no século passado. Com a diferença de que agora, em vez do PREC, têm o BREC — processo de brazileirização em curso.

What are the Benefits of Passing the CAPLE Exam?

People take the CAPLE exam of proficiency in European Portuguese as a second language for various reasons. In this post, we’ll review the benefits of possessing an internationally recognized certificate of proficiency.
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One of the main reasons people take the CAPLE exam is to prove their Portuguese proficiency and gain access to the highly desirable services they offer.

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