Gabinete de quê brasileiro em Lisboa?

Página “edição Portugal” da agência informativa espanhola EFE. Como tantas outras páginas do género (BBC, Twitter, Facebook, Google, ONU), também está redigida em brasileiro: “contato”, “prêmios” etc.

 

O cansaço é perfeitamente natural e aceitável quanto ao já enorme acervo noticioso e documental que envolve tudo aquilo que aqui foi dito e repetido, explicado, demonstrado, ilustrado. Esse cansaço (público) é o princípio fundamental da estratégia acordista e a anestesia mental a sua técnica de eleição. É à base de cansaço e anestesia que podem instaurar a política do facto consumado.

Boa parte dos episódios e incidências que marcam o processo de demolição cultural em curso têm sido neste “blog” persistente e sistematicamente relatados, escalpelizados, documentados, outro tanto sucedendo — as duas realidades são concomitantes e consequentes — com a metodologia e os objectivos de cariz político-económico que enformam o AO90 enquanto instrumento primordial do linguicídio do Português.

Efectivamente, desde o lançamento do plano de brasileirização, através e a pretexto de uma pretensa “unificação ortográfica”, até às mais recentes movimentações de bastidores, em especial nos meandros esconsos da chamada “diplomacia”, passando pelas sucessivas campanhas de propaganda e lavagem cerebral em massa através dos mais diversos organismos oficiosos, por fim já vamos vendo que afinal todas as peças do puzzle encaixam mesmo, que afinal não havia pessimismo algum nas previsões, que afinal as “teorias da conspiração” não eram teorias coisíssima nenhuma.

O plano original, ainda em tosco, urdido por meia dúzia de portugueses que foram expressamente ao Brasil traficar a Língua Portuguesa, nos idos de 1985 e 86, foi posteriormente redesenhado — então já com os préstimos de verdadeiros profissionais em desinformação, especialistas em psicologia de massas e especuladores bolsistas de alto gabarito — tendo sido “implementado” à força com base no “acordo” de 1990. Após um longo período de aparente letargia, a marcar passo, e contando com um paciente trabalho de “remoção” de obstáculos (apadrinhamento presidencial e governamental, assinaturas de 3 valendo por 8, pareceres ignorados, opositores silenciados, garantia de aprovação parlamentar), o AO90 seria finalmente aprovado em 2008 com a conivência da esmagadora maioria dos deputados que passeiam seus bocejos pelos Passos Perdidos.

Com tamanho triunfo nas mãos, o que equivalia a um cheque em branco passado pelo Estado português ao portador, então sim, o plano de brasileirização foi lançado a todo o vapor. A transcrição fonética do falar “culto” brasileiro — nisso consiste o acordo que de ortográfico nada tem — tornou-se obrigatório no Ensino e em todos os organismos oficiais (portugueses, só os portugueses, em tudo isto o papel do Brasil é exclusivamente o de assistir à paródia) a partir de 1 de Janeiro de 2010. E de então para cá foi, como diz(ia) o povo, um ver se te avias: a começar pelos “órgãos de comunicação social” — emissores de material de propaganda a soldo do patrão governamental — e a terminar nas instituições e empresas dos mais diversos sectores que são ou estão de alguma forma dependentes do Estado, gradualmente grande parte do tecido socioeconómico nacional “adotou” a cacografia brasileira.

Tudo decorreu entre os “mentideros” da política e os bares de porta fechada onde se cozinham e apuram os maiores pitéus em metal sonante, mas hoje em dia, decorridos 36 anos desde o lançamento do primeiro calhau, as mais diversas incidências — e até alguns aparentes acidentes de percurso — encaixam perfeitamente uns nos outros, como peças de Lego, compondo um quadro terrível que era até há poucos anos quase indecifrável.

Agora, quando vemos e lemos “notícias” sobre “queixas” de brasileiros por xenofobia, racismo e preconceito em Portugal, percebemos que isso não passa de mais uma manobra com finalidades políticas, que aquilo não é mais do que pura e dura vitimização, em busca de ainda mais dividendos e privilégios.

Agora entende-se com a maior das facilidades para que serve, ao certo, o “acordo de mo(r)bilidade” e como o AO90 serve de respaldo e cobertura política para essa manobra, sabendo-se que desde há muitos anos foram assinados acordos de mobilidade com vários dos PALOP, se não com todos eles. O mesmo vale para uma série de outras benesses gratuitas e ainda veremos o que mais virá.

Sempre com o AO90 a servir de pretexto ideológico e com a CPLP a funcionar como expediente para alguma cobertura política, foram subsequente e sucessivamente implementadas diversas medidas cujos únicos objectivos sempre foram — ao contrário do que faz constar a persistente propaganda governamental — privilegiar os interesses geoestratégicos e político-económicos da República Federativa do Brasil. É esse, aliás, o factor comum que explica a “adoção” forçada do “fálá” brasileiro, as represálias, a censura e a repressão de quaisquer contestações ou contestatários, a pulverização dos acordos diplomáticos entre Portugal e as suas ex-colónias africanas, o acordo de morbilidade (com gralha na designação oficial) e, por fim, a presidencialmente almejada dupla nacionalidade luso-brasileira “facilitada”, válida apenas para uma das partes.

É para que se cumpra este “projeto” de etapas múltiplas que surgem de permeio as manifestações folclóricas de vitimização a propósito das igualmente encenadas alegações de “racismo, xenofobia e preconceito“. Isto quando, afinal, se porventura tão negativos (e primitivos) sentimentos existem entre portugueses e brasileiros, então o exclusivo de semelhante aberração cabe por inteiro a brasileiros — não o contrário.

Já lá vão os tempos em que o sinistro plano foi sumariamente arquivado na gaveta sem fundo das “teorias da conspiração”. Por definição, uma teoria deixa de o ser quando factos verificáveis anulam qualquer carácter especulativo da premissa.

Aquilo a que vamos assistindo, com cada vez mais clareza e sempre sem deixar margem para a menor das dúvidas, é ao infindável desfilar de sucessivos “pacotes” de medidas governamentais que objectivamente delapidam o património histórico-cultural português.

https://www.onfm.pt/2020/01/10/matrafona-a-mulher-desleixada-mais-famosa-do-pais/Torna-se impossível contornar o ambiente de pesadelo que envolve tal desfile, algo como se fosse um corso de carnaval à antiga portuguesa, para variar, carros alegóricos com umas fitinhas (alusões à “língua universau”, claro) e mimos e cabeçudos e pantomineiros e sobretudo matrafonas, muitas, imensas matrafonas (acordistas, políticos, lacaios) com seus vestidos e enchumaços pretensamente engraçados, com suas pinturas grotescas enfeitando bigodes farfalhudos, com suas horríveis piadolas (o “porrtugueiss univerrsau”, a “expansão da língua”), com toda a sua confrangedora tristeza travestida de um arremedo de alegria avinhada e sórdida.


As três transcrições que se seguem constituem mais uma pequena amostra do percurso habitual.

Um político — sacando de um pretexto qualquer do restrito naipe de brasileirismo — enaltece o “dia mundial da língua” brasileira e “aproveita” para falar de uma coisa a que chama «agenda estratégica para a língua portuguesa», aproveitando a oportunidade para avançar com uma espécie de originalidade velha e relha: «plataforma de comunicação para o entendimento empresarial». Tentando escorar a “ideia”, a ver se cola, atira com a «cooperação cultural entre os dois países» e, para compor o ramalhete, refere «centros de investigação e associações locais da comunidade imigrante brasileira». Pronto. Está o mote lançado. Dará para várias glosas mas, assim de repente, dado o curto espaço temporal entre causa e (esta) consequência, serve a charla das “associações locais”.

Atirado o osso à comunicação social, esta lança-se com entusiasmo e apetite na busca de algum pretexto para reforçar a ministerial “ideia”. Por norma, nestes casos repete-se mesmo a “argumentação” usando até algumas expressões ipsis verbis. Basta portanto encontrar alguém (um qualquer “notável” ou uma organização) que se preste a cumprir as funções de idiota útil e fazer eco da mais recente inovação que ocorreu nas insondáveis circunvoluções cerebrais de tal indivíduo.

Biblicamente falando, ecce item, consummatum est. Ou, em Português vernáculo, bem mais simples, então pronto, está feito. A coisa fica ainda mais apimentada, salvo seja, se se meter uma agência estrangeira ao barulho, ainda que essa estrangeirice não passe de mais uma das imensas brasileiradas de que está o mundo virtual cheio.

E o mundo real a encher. Bem, pelo menos nesta “terrinha” que perdeu além do tino a última réstia de decência.

Celebrar o Dia Mundial da Língua Portuguesa

João Gomes Cravinho
“Público”, 04.05.22

 

O trabalho conjunto de Portugal e dos países da CPLP foi determinante para que a UNESCO decidisse, em 2019, que o dia 5 de Maio ficasse consagrado mundialmente à Língua Portuguesa.

A institucionalização de um Dia comemorativo assume uma importância, tanto real como simbólica, para a promoção da causa do reconhecimento e da disseminação da nossa língua. Ao longo deste dia, em múltiplas organizações internacionais, em variados organismos regionais, nacionais e locais, em diversas entidades de natureza distinta espalhadas pelos quatro cantos do mundo, a língua portuguesa será evocada, entoada, cantada, dita. Serão destacadas as suas enormes virtualidades como ferramenta de comunicação que, como poucas, dá a volta ao mundo. Será ressaltada a plasticidade que permitiu que se espalhasse, que crescesse, e que se constituísse como elo entre povos. Será uma ocasião para recordar o intenso dinamismo e a variedade que caracteriza a língua portuguesa, e a importância cada vez maior que assume na sua expressão cultural.

Portugal dará o seu contributo para essa celebração institucional da língua portuguesa. Em mais de meia centena de países, as nossas representações diplomáticas e as redes de promoção da língua e da cultura portuguesas desenvolvem, nesta data, cerca de centena e meia de eventos e actividades. Em conferências, exposições, concertos e outros espectáculos de diferentes artes, na exibição de filmes e na apresentação de livros, a língua portuguesa estará no centro das celebrações.

É fundamental continuar a celebrar este Dia Mundial, pela oportunidade que se nos apresenta para a inscrição da língua portuguesa e pelas reflexões em seu torno nas agendas globais – culturais e económicas, diplomáticas e académicas, e hoje de forma intensa também nas redes sociais – aí se evidenciando, de modo especial, todos os dados e todo o percurso feito. Um percurso que demonstra a posição proeminente que a língua portuguesa já ocupa, à luz da sua pertinência estratégica na comparação com outras línguas.

A relevância do universo de falantes e a perspectiva e o impacto do seu crescimento; a presença em sectores essenciais da actividade humana; a quantidade e a qualidade dos recursos estratégicos detidos pelos países nos quais se escora o seu potencial de internacionalização, bem como a presença em organizações internacionais, constituem alguns desses indicadores que, nesta data, se enfatizam com propriedade.

Com eles reforça-se a convicção de que falamos uma língua que não só está entre as mais faladas no globo e que é já a mais expressiva no hemisfério sul, como também aquela que apresenta índices muito fortes de crescimento (de modo particular, em África) nas próximas décadas. É a língua que apresenta um dos maiores crescimentos de utilização na Internet e que também é valorizada pela sua repartição geográfica.

Importa continuar a promover uma agenda estratégica para a língua portuguesa que nos comprometa com a aposta na produção de ciência, de inovação e de conhecimento em português; com a internacionalização da cultura e dos seus criadores; com o reforço da presença da língua portuguesa no sistema educativo de outros países; com o apoio à oferta graduada de estudos e formações em português em instituições de ensino superior estrangeiras; com a sua utilização como plataforma de comunicação para o entendimento empresarial; com a maior circulação da língua portuguesa em (ainda) mais organizações internacionais; com o reforço das parcerias e da cooperação com grandes eventos internacionais de promoção das línguas; com a associação da língua portuguesa a valores que consideramos essenciais à cidadania europeia e universal e ao desenvolvimento.

Uma agenda que partilhamos com os nossos parceiros naturais no âmbito da CPLP para a afirmação da língua portuguesa no mundo, uma língua que é de todos e a todos pertence. Uma língua cheia de mundo.

O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico

 

[Transcrição integral. Cacografia brasileira corrigida automaticamente.
Destaques, sublinhados e “links” (a verde) meus.]

Um Gabinete Brasileiro de Leitura em Lisboa para “estreitar laços” com a maior comunidade imigrante do país

Cristiana Faria Moreira
“Público, 18.07.22

 

Algures nos inícios de 1837, um grupo de emigrantes portugueses no Rio de Janeiro, no Brasil, quis juntar-se para “expandir o conhecimento da comunidade portuguesa ali residente e alargar os seus horizontes de leitura”, dando os primeiros passos do que, décadas mais tarde, se tornaria o Real Gabinete Português de Leitura, hoje “uma das mais belas bibliotecas do mundo”. Quase 200 anos depois, e a propósito do bicentenário da independência do Brasil, o Livre quer celebrá-lo do lado de cá do Atlântico e propôs à Câmara de Lisboa que encabece a criação de um Gabinete Brasileiro de Leitura na capital.

Os laços da cultura, da literatura, são os que mais dizem aos povos, independentemente dos governantes que tenham em determinado momento”, diz ao PÚBLICO o vereador do Livre, Rui Tavares. Por isso, sugere que, passado o tempo de comemorações, sobre algo físico e permanente na cidade, que ajude a “estreitar laços” com esta que é a maior comunidade imigrante do país, com cerca de 210 mil pessoas.

Terá sido esse o propósito que levou à criação do Real Gabinete Português de Leitura, na Rua Luís de Camões, no centro do Rio de Janeiro, pela mão de 43 portugueses imigrantes — uns homens de negócios, outros refugiados políticos. Por ocasião do tricentenário da morte de Luís de Camões, em 1880, os dirigentes começaram a construção de um edifício que fosse condizente com a importância da instituição.

Foi concluído em 1887, com traço neomanuelino a evocar a epopeia camoniana, e volvido mais de século e meio tem mais de 350 mil volumes, digitalizados, sendo hoje “uma das instituições mais prestigiadas no meio intelectual e académico pelo seu importante acervo bibliográfico”, refere a proposta do Livre, que reuniu o consenso de todo o executivo camarário e foi aprovada na semana passada.

Além desta biblioteca no Rio de Janeiro, foram criados mais dois Gabinetes Portugueses de Leitura no Brasil: o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, no Recife, fundado em 1850 por emigrantes portugueses, e o Gabinete Português de Leitura de Salvador, Bahia, fundado em 1863.

Na visão do Livre, Lisboa deveria ter também um espaço como estes, dedicado às obras e aos autores brasileiros, para que a população, estudantes e investigadores tenham acesso a documentos que nem sempre são de fácil acesso. “Parece-nos que é uma ideia realista, com custos reduzidos, e algo de que a população se pode apropriar, e que pode vir a ter sucesso”, acredita Rui Tavares.

No país, não existe nenhum local que se assemelhe ao que seria o Gabinete Brasileiro de Leitura, “que valorize a riqueza da literatura brasileira e reforce a cooperação cultural entre os dois países”, diz o Livre, embora existam centros de investigação e associações locais da comunidade imigrante brasileira.

À câmara compete agora fazer contactos com instituições e fundações brasileiras que possam doar obras para a criação desse acervo bibliográfico. Será uma forma de “facilitar aos cidadãos brasileiros residentes em Portugal a leitura gratuita de autores” e, por outro lado, “aos cidadãos portugueses, e não só, a versão original das obras, contribuindo assim para a aceitação e integração de expressões e de sintaxe diferenciadas e para a redução do preconceito através da língua e facilitar a integração dos cidadãos”.

Do lado brasileiro, a receptividade será grande, acredita o historiador, que esteve recentemente na Bienal do Livro de São Paulo e foi falando desta ideia a várias instituições.

Caberá agora também ao município identificar um espaço onde esta biblioteca dedicada à cultura e à literatura brasileira possa ser instalada. Rui Tavares atira dois espaços, mas realça que são apenas dois “estímulos à imaginação”: a estação do Rossio, central para quem está de visita a cidade e para quem se desloca dos municípios vizinhos todos os dias (e que são também casa para muitos imigrantes), e que arquitectonicamente vai buscar semelhanças ao neomanuelino do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. Mas também um edifício em ArtDéco, na Avenida Álvares Cabral, que em tempos albergou o antigo Jardim Cinema e está actualmente ocupado.

O vereador espera agora que a proposta não caia “em saco roto”, aguardando que o executivo de Carlos Moedas encete alguns esforços para a sua concretização — e faça o mesmo em relação à Escola do Exílio, uma moção que o Livre viu aprovada em Março passado e que prevê a criação de um espaço para integrar académicos, intelectuais e artistas refugiados que procuram acolhimento na cidade. E quem sabe deixar também um exemplo do que se poderia fazer para as antigas colónias portuguesas em África, que dentro de poucos anos cumprirão 50 anos de independência.

 

[Transcrição integral. Destaques e “links” (a verde) meus.]


PORTUGAL BRASIL

Lisboa terá um Gabinete Brasileiro de Leitura

Agência EFE (Espanha), Lisboa, 19 Julho 2022

 

No ano do bicentenário da independência do Brasil, Lisboa deu o primeiro passo para criar um Gabinete Brasileiro de Leitura e reforçar os laços culturais entre os dois países.

À semelhança do Rio de Janeiro, que conta desde 1837 com o Real Gabinete Português de Leitura, considerada uma das bibliotecas mais bonitas do mundo e sede da maior colecção de literatura portuguesa fora do país, Lisboa quer dedicar um espaço que valorize a riqueza da cultura brasileira.

A Câmara da capital portuguesa aprovou de forma unânime a proposta do partido de esquerda Livre sobre o início do processo de constituição do Gabinete Brasileiro de Leitura em Lisboa, que irá albergar o acervo bibliográfico de autores brasileiros.

Esta iniciativa procura promover o intercâmbio com instituições académicas, culturais e artísticas brasileiras, assim como com associações da sociedade civil e outras entidades culturais, de modo a reforçar a cooperação cultural entre Portugal e Brasil.

A proposta também quer digitalizar parte do património cultural e celebrar conferências, eventos e cursos que reforcem os laços bilaterais.

O local ainda não foi escolhido, mas será um de património municipal e estará integrado na Rede de Bibliotecas Municipais.

Brasil continuou em 2021 como a principal comunidade estrangeira residente em Portugal, representando 29,3% do total, o valor mais alto desde 2012, com quase 205.000 pessoas.

 

Source: Lisboa terá um Gabinete Brasileiro de Leitura | Portugal | Edição Portugal | Agencia EFE

[Transcrição integral. O original, redigido com a cacografia brasileira, foi corrigido automaticamente na transcrição.
Destaques e “link” meus.]

Brazil, Rio de Janeiro, Rua Luís de Camões, Real Gabinete Portuguez de Leitura.

 

[Imagem dos canídeos de: “The Language Nerds” (grupo Facebook).
Imagem de matrafona de: rádio “On FM“. Imagem de Real Gabinete Português de Leitura
(Rio de Janeiro, Brasil) de: Wikipedia © Jose Mario Pires]