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CR7 recebido em festa no Japão. É brindado com uma saudação em brasileiro e leva com um samba, o folclore “português”, em homenagem ao seu país, o 28.° Estado brasileiro. https://t.co/chdkJkq08U
— JPG (@Apdeites) August 12, 2023
Surpresa! Ana Catharina, do ‘BB2020’, acusa portugueses de serem “xenófobos” e faz lista de acusações… e confusões
Ana Catharina, a jovem que foi concorrente do ‘BB 2020’, na TVI, que antes de chegar a Portugal namorou com o ex de Madonna, o modelo Jesus Luz, reapareceu agora, depois de se ter eclipsado das televisões, e de ter deixado de ser notícia. A concorrente do ‘BB2020’, que comercializava Catnip nas redes sociais, ou erva de gato, como é conhecida no Brasil, que dizer ser “uma substância para acalmar os felinos e estimular os mais apáticos”, escreve um longo texto em que ressuscita dos mortos e se torna notícia em Portugal.
À distância de quase dois mil quilómetros diz cobras e lagartos dos portugueses. Nada que se deva estranhar, sempre foi muito crítica no ‘reality show’ da TVI. “Nunca sofri nenhum tipo de preconceito desde que cheguei faz quase 7 meses. F*d*-se! Portugal é simplesmente loucamente xenófobo com o povo brasileiro. Não posso viver numa atmosfera como esta”, escreveu, fazendo eclodir nas redes sociais, logo de imediato um coro de críticas.
“Posso usar, deitar, rolar e lamber Portugal“
No dia seguinte, a jovem freelancer que se dedicava no Brasil ao Ioga, veio responder em vídeo aos mais críticos, com novas acusações:
“Para já, não é porque chamo banheiro à casa de banho que eu não sou portuguesa”, baralhando nacionalidade brasileira com língua oficial portuguesa. Mas as confusões da jovem continuam: “Se você acha que eu não sou portuguesa, você já é xenófobo. Como brasileira, se eu quiser usar, deitar, rolar, lamber Portugal e depois ir embora eu faria, não só hoje, mas recomendaria às minhas próximas 15 gerações que o fizessem, pela reparação histórica“, remata.[Transcrição integral, incluindo destaques a “bold”. Inseri “links”.]
Evidentemente, esta salada de excrescências serve apenas para ilustrar — mais uma vez — o horror atávico, o absoluto desprezo, se não o ódio profundo que o “brasileiro médio” faz questão de manifestar quando se refere a Portugal e aos portugueses.
Ainda assim, por mais que se demonstre que o racismo, o preconceito, a xenofobia são de sentido único, ou seja, que tais e tão primitivas manifestações provêm unicamente do Brasil e são (violentamente) expressadas por brasileiros, alguns portugueses continuam a dedicar uma fidelidade canina (em sentido literal) a quem os insulta e tenta enxovalhar o país, a Língua Portuguesa, a identidade nacional.
Já seria menos mau se aqueles que dizem não querer “guerras com o Brasil” ao menos reconhecessem que nada disto existia antes da invenção do #AO90 (e da #CPLP). Porém, a julgar pela miséria moral que por aí se vai vendo — e ouvindo e sobretudo lendo –, há alguns que ainda acham pouco, estão a gostar, querem mais, levar porrada dá-lhes imenso gozo.
Como se não bastasse a indiferença generalizada, o encolher de ombros característico, o santo-e-senha “pronto, já está, paciência”, há uns patuscos patrícios, artistas de variedades para figuração, profissionais da escrita mercenária, intelectualóides armados em linguistas, pagos à peça, uns quantos medíocres actores e até políticos (incluindo o próprio Presidente da República) que na Tugalândia bajulam e vão ao extremo de imitar os mastins, os portadores do vírus da raiva anti-lusitana que ladram do lado de lá do Atlântico.
Reacções? Nenhuma. Um assomo de indignação? Dois séculos de nada. Vergonha na cara, ao menos? Não, parece que não há disso nos mentideros dos “notáveis”. Há por aí uma gentinha extraordinária que não admite “guerras Portugal-Brasil” mas que se delicia com prazer se for a pancadaria ao contrário; acham perfeitamente que primos bastardos lhes insultem a Mãe.
[post “O pesadelo do Brasil“]