«A OGMA completa esta sexta-feira 100 anos, sendo a sexta empresa do sector aeronáutico mundial a cumprir um século. A fundação, as guerras, a Força Aérea e a privatização de 2005 foram marcos na história da empresa.» [Maria João Babo, “Jornal de Negócios”, 29 de Junho de 2018]
«We are an aeronautical company with a long and prestigious tradition. OGMA was created in 1918, however the year of 2005 represented a new era in its history, when the Portuguese Government privatized 65% of the company’s capital.»
«It was the beginning of a very significant effort to make OGMA more competitive worldwide, expanding to new markets.»
«In 2012, Embraer’s entry in OGMA’s capital meant the creation of a new journey with the OGMA-Embraer partnership joint in one goal: to bring the best of Portuguese industry and engineering to the aeronautical market. Currently, the Portuguese government holds 35% of the company’s capital, with the remaining 65% held by Embraer.» [OGMA (.pt) – “Company Profile”]
«A presença da Embraer no Fórum é um dos destaques do Brasil. O projeto do avião KC-390 da Embraer, que acabou incorporado à Força Aérea Portuguesa, contou com a contribuição do Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), o que representou um novo paradigma entre os dois países no campo da cooperação empresarial.»
«Os investimentos realizados pela Embraer em Portugal, na OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e em duas fábricas no Parque Industrial de Évora, alcançam US$ 500 milhões, tendo gerado por volta de 2.500 empregos diretos e sete mil empregos indiretos, além da cooperação tecnológica em uma área estratégica. Um contrato entre a Embraer e o governo português prevê a entrega de cinco aeronaves KC-390 à Força Aérea Portuguesa. Uma por ano, a partir de 2023, pelo montante de 872 milhões de euros.»
[“O Dia” (Brasil), 23/04/2023 – post ‘Follow the money’]
OE2024 prevê gastar 2.850,1 milhões de euros em Defesa
Global Media Group
tsf.pt, 10 Outubro, 2023
por agência BrasiLusa
O Governo aponta para um aumento de 13,7% do orçamento para a Defesa Nacional.
A proposta de Orçamento de Estado para 2024 prevê uma despesa total consolidada de 2.850,1 milhões de euros para a Defesa Nacional, com destaque para um aumento de 23,8% na Lei de Programação Militar (LPM).
De acordo com o relatório da proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), entregue hoje na Assembleia da República, o executivo estima gastar 2.850,1 milhões de euros na Defesa Nacional, o que, comparado com a despesa total consolidada que o executivo previa na proposta de Orçamento para 2023 (2.584,9 milhões), representa um aumento de 265,2 milhões, mais 10,26%.
No entanto, no relatório apresentado hoje pelo Governo, a estimativa de gastos na Defesa até ao final deste ano é um pouco mais baixa do que a inicialmente prevista na proposta para 2023: 2.506,7 milhões.
Tendo em conta estes valores, o Governo aponta para um aumento de 13,7% do orçamento para a Defesa Nacional.
Segundo o mesmo relatório, o executivo maioritário socialista prevê gastar no próximo ano 533,1 milhões de euros na Lei de Programação Militar (LPM), o que representa um aumento de 102,5 milhões de euros face à proposta apresentada em 2023, e equivale a um reforço de 23,8%.
Sobre a Lei de Programação Militar — que foi aprovada no parlamento em Julho e prevê um montante global de 5.570 milhões de euros até 2034 — o Governo detalha que no próximo ano, “dos projectos estruturantes para as missões de soberania e de interesse público destaca-se a aquisição de meios navais e aeronaves e a ampliação das responsabilidades e meios de ciberdefesa”.
No que toca à Lei de Infra-estruturas Militares (LIM), o Governo prevê gastar no próximo ano 22 milhões de euros (valor idêntico à proposta de 2023), e para as Forças Nacionais Destacadas (FND) o executivo estima uma despesa de 75 milhões, mais dois milhões do que na proposta do ano passado.
Os encargos com saúde mantêm-se orçamentados em 21 milhões de euros e os custos com pensões e reformas serão de 86,9 milhões, mais 5,4 milhões de euros do que na proposta de 2023.
O executivo prevê gastar 1.165,8 milhões de euros em despesas com pessoal.
Hoje, nos Açores, a ministra da Defesa anunciou um aumento da componente fixa do suplemento de condição militar em 70 euros, passando de 30 para 100 euros.
O Governo estima uma receita total consolidada de 2.864,2 milhões, o que face à despesa total prevista resulta num saldo orçamental de 14,1 milhões no próximo ano. Para este ano, o Governo estima um saldo orçamental de 104,9 milhões.
No que toca às receitas de vendas de bens e serviços, o Governo salienta “a Força Aérea, com 46,5 milhões de euros de previsão, em parte, relacionada com a expectativa de recuperação de valores a receber” e a Arsenal do Alfeite, S.A., “com uma previsão de 31,7 milhões de euros, essencialmente resultante dos serviços de reparação naval prestados à Marinha Portuguesa”.
O executivo destaca as intervenções previstas na Lei de Programação Militar, “designadamente, contratos de sustentação das aeronaves KC-390 e os montantes afectos a locação das aeronaves militares C-295″.
“O investimento ascende a 703,2 milhões de euros, dos quais 449,5 milhões de euros se enquadram no âmbito da LPM, em que se destaca a despesa relativa ao programa de aquisição das aeronaves militares de transporte estratégico KC-390 e a construção de dois navios de patrulha oceânica”, detalha o relatório.
No que toca a investimento financiado pelo PRR, o Governo refere a aplicação de cerca de 68 milhões de euros no âmbito da nova Plataforma Naval, bem como 40,9 milhões de euros para assegurar o financiamento da aquisição de meios aéreos pelo Estado para o DECIR.
Naquele que é o terceiro orçamento do Estado após o início do conflito na Ucrânia, em Fevereiro de 2022, o Governo refere que “Portugal irá assegurar os compromissos assumidos com os seus Aliados e parceiros, nomeadamente, através da projecção de Forças Nacionais Destacadas para o flanco leste da NATO, e no apoio aos esforços de resistência da Ucrânia, dentro das capacidades existentes”.
A proposta de Orçamento do Estado para 2024 foi hoje entregue no parlamento e será debatida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de Outubro.
A votação final global está agendada para 29 de Novembro.
[Transcrição integral. Cacografia brasileira corrigida automaticamente.
Inseri imagem do site do governo-geral do 28.º Estado.]
Portugal recebe seu primeiro jato Embraer KC-390, acompanhe o voo
O primeiro país estrangeiro a receber o maior avião fabricado no hemisfério sul, o Embraer KC-390, é Portugal e o voo de entrega está acontecendo nesta semana. A aeronave já havia ido antes a Portugal, mas para demonstrações e análises, agora, no entanto, ocorre a entrega oficial.
Fabricado no Brasil pela Embraer, o KC-390 já é operado hoje pela Força Aérea Brasileira (FAB), que participou ativamente no design do projeto, que visa substituir o LockheedC-130 Hércules no Brasil e no exterior.
Portugal é um dos parceiros de fabricação do modelo, que tem partes feitas em Évora e também é o primeiro cliente da OTAN para a aeronave militar brasileira. (mais…)