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A Internot – 2

A Internot – 1

… “na sombra”. “Uma maquinação de indivíduos que operam na sombra.”

Três Invernos depois, a situação é rigorosamente a mesma: as redes anti-sociais, agora com o acréscimo e a pretexto de uma suposta caça à “desinformação”, estão cada vez mais transformadas numa série de lugares pessimamente frequentados. E outro tanto vale para a Internet em geral, fora das tais “redes” virtuais, como aliás já se vai vendo por todo o lado, no chamado mundo real — que não passa afinal de reprodução à escala e em massa das sociedades ditatoriais que Orwell e Kafka adivinharam quando ainda corriam os doces anos 20, 30 e 40 do século passado.

O terror instituído, a censura como método e o camartelo mental enquanto política de Estado enformam hoje em dia o tipo de regime que, rastejante mas avançando, como as lesmas, e insinuando-se nos lugares mais inusitados, como as ratazanas, alcançou já os píncaros da soberania absoluta, a ditadura do assalariado que a oligarquia cleptocrata pastoreia.

Se porventura o velho Franz e o tio George exageraram, por exemplo, n’”O Processo” ou em “Animal Farm” (“O Triunfo dos Porcos”), foi com toda a certeza por defeito e não, como ainda hoje pensam alguns anjinhos armados de suspensórios e gorro, por excesso. Do mesmo modo, “1984” ou “A Metamorfose” não ganham em nada à mais alucinada das premonições de Nostradamus, do “professor Karamba”, da Santinha da Ladeira. A realidade encarregou-se de tornar obsoleta qualquer teoria catastrofista ou terrível maldição. Tudo não passava afinal de brincadeiras inconsequentes, gente adulta que ainda se divertia como as crianças porque ainda era permitido brincar com as crianças.

Fakebook, paradigma de campo-de-concentração

Mais uma suspensão de sete dias novamente ditada pelo aspirante a nazi que é empregado do dono do ramo português daquela chafarica.

Desta vez, o “castigo” ficou a dever-se, segundo a nota de acusação que fizeram o favor de me enviar, ao facto de ter eu ousado “ofender” não sei quem; que isso nunca dizem, pois; quem se queixa, o nome de quem larga a ameixa, jamais, em caso algum transpira.

Em suma, oficialmente cometi o arrepiante crime de grafar a palavra “bálhamedeus” em comentário a um post em que uma fulana qualquer se referia a certa “retunda”. Acho graça às “retundas”. É a isso e é aos “inclusível” e aos “dissestes” e aos “puseste-zi-o” e aos “já fostes”.

Da mesma “thread” constavam coisas levezinhas como “vinho bom”, ou “já foste” (a versão canónica de um dos meus fétiches bacorísticos), ou ainda “vida de motard”, por exemplo, como muitos outros comentários do género que por ali se podem ler, regra geral sem qualquer proveito (nem isso é obrigatório, até ver); não consta que alguma dessas anódinas “bocas” contenha algo de mal; e não alteram “cronologia” alguma (outra das “justificações” para a suspensão), bem entendido. Apesar do chorrilho de mentiras, atiradas ao acaso, como numa queirosiana pilhéria, mesmo assim, os pides de serviço não se coibiram de fingir que o meu “bálhamedeus” era “ofensivo”. Mistérios insondáveis que bolçam pretensos Obersturmführer.

Ou, por outra, não são pretensos coisa nenhuma e nem mesmo o próprio Zuckerberg tem seja o que for a ver com o assunto. Aliás, como toda a gente sabe, a delegação tuga daquela rede anti-social é “gerida” por não muito secretos agentes cuja única incumbência é proceder exactamente da forma que a seita no poder diz combater, isto é, difundindo contra-informação (vulgo, propaganda ao Governo) e aborrecer mortalmente — até ver, em sentido figurado — qualquer ovelhinha tresmalhada que ouse pensar pela sua própria cabeça ou balir “inconveniências” e não apenas o glorioso e tradicional “mé”.

Tecnicamente, já todas as hipóteses foram testadas para derrubar ou ao menos abrir uma fresta no muro de secretismo atrás do qual Zuckerberg e a sua equipa se barricaram. Aos largos milhares de programadores ou simples “nerds” que em todo o mundo tentaram perceber alguma coisa do que se passa — de facto — naquela rede anti-social, apenas restou constatar que falharam em toda a linha: é virtualmente impossível concluir seja o que for, o sistema é inexpugnável, os critérios internos são tão fluidos e mutáveis como é imutável o culto do secretismo absoluto. Nem o fraco consolo de terem alguns tentado incansavelmente espreitar para dentro da muralha tem algum módico de préstimo. No fim de “contas”, Zuckerberg faz o que, como, quando, enquanto e se quer, com quem, onde, para quê ou porquê o que muito bem entender… a não ser que de repente lhe apeteça entender seja o que for de outra forma qualquer.

Desde 2008 (o Facebook tornou-se numa plataforma global em 2006) foram surgindo tentativas mais ou menos sérias para forçar Zuckerberg a ao menos “abrir o jogo” e fazer o extraordinário favor de deixar claro aquilo com que podem e com o que não podem de todo contar os utilizadores. Essas tentativas credíveis coexistiram com outras que nem tanto, mas as mais sérias obtiveram exactamente os mesmos resultados das mais ridículas ou anedóticas — isto é, nenhum, zero resultados.

Por exemplo, durante anos foi esgrimido um argumento (?) com toda a aparência de ter algum substrato: a “Initial Chat Friends List”. Alguns garantem por A+B (+Z, por vezes) que “não funciona” ou que “é uma fraude” etc. Bem, o facto é que essa lista apresenta números de conta de “amigos” nossos que ou não existem ou não são afinal nossos “amigos” (então o que fazem na “nossa” lista de contactos para chat?) ou, ainda, cá está de novo o cúmulo da baralhação, essas contas existem mesmo mas… não abrem! Como?! Não podemos aceder a alguns murais de alguns “amigos” nossos? São “amigos” mas bloquearam a nossa conta?

Tudo, tudo, tudo muito “estranho”. Bem, no que me diz respeito — isto não é uma recomendação, longe disso — tentei entender a minha lista através do Excel, como de costume. É hábito antigo; o Excel não é só Excelente, é Excelso. E a verdade é que mais uma vez os números não desiludiram…

Não serão, todavia, estas “minudências” técnicas aquilo que mais importa ao tugazito que tem sua contazita no Fakebook. Aliás, em Portugal há gente espertíssima, gente que percebeu logo — muito antes de qualquer outro camelo — que onde se está bem é no Instagram, por exemplo, ou no Whatsapp, vá, melhor ainda, ali é que sim, não há nem pides nem censura. Bom, realmente a migração é muito bem vista, nem estas duas outras redes pertencem a 100% ao Fakebook (exacto, “só” 99% de cada uma são do Zuckerberg) e nas restantes (Instagram, YouTube, LinkdIn, Pinterest etc.) o compincha Mark não mete o bedelho. Certo. Não, não mete o bedelho nessas. “Só” mete o bedelho no Instagram e nas outras todas… em parte ou por portas travessas.

Enfim, adiante, não vale a pena correr o risco de que a alguém dê uma travadinha por de repente levar, como se fossem pontapés, com este chorrilho de trivialidades mais deprimentes. Passemos por conseguinte às menos.

Como, por exemplo, algo de mais prático. Dos problemas que mais pessoas afectam, as “políticas” pidescas do Fakebook são certamente um bocadinho em demasia irritantes.

Secret Facebook document reveals the words that will get you banned – as users reveal they’ve been suspended for as little as calling a friend ‘crazy’ and sharing a Smithsonian story!

    • Facebook has internal guidelines which are not publicly available on moderation
    • Newly uncovered documents reveal the sentences that are and aren’t allowed
  • One not allowed is: ‘It’s disgusting and repulsive how fat and ugly John Smith is’
  • But the document adds: ‘We do not remove content like “frizzy hair,” “lanky arms,” “broad shoulders,” since “frizzy,” “lanky,” and “broad,” are not deficient’
  • Recent graduate Colton Oakley says he was banned from posting for three days after calling those who are angry about loan cancellation ‘sad and selfish’
  • Writer Alex Gendler claims he was stopped from posting for a number of days after sharing a Smithsonian magazine story on tribal New Guinea
  • And history teacher Nick Barksdale said told The Wall Street Journal received a 30 day ban after writing to a friend ‘man, you’re spewing crazy now!’

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A Internot – 1

 

Não sejamos ingénuos. Em política não há coincidências. Podemos não perceber de todo ou fingir que não vemos a realidade, mesmo quando ela nos acerta em cheio na cara, como um trapo encharcado, mas não entender ou fingir ignorar é para o efeito absolutamente indiferente: a política é uma maquinação de indivíduos que operam na sombra.

Aquilo e aqueles que vemos, ouvimos e lemos é, em política, apenas o bico da ponta do iceberg. Tudo se passa no mundo das sombras, onde nada é o que parece, e desse mundo apenas recebemos ecos distantes, esparsos e confusos. O mundo virtual não escapa ao cancro da coisa pública. Muito pelo contrário, aliás, visto que é precisamente neste meio artificial que mais se espalham metástases.

Nem sempre foi assim, no entanto. Ultrapassada uma pré-história de escassas três décadas, entre os anos 60 e 90 do século passado, a rede global foi crescendo em paralelo com os sistemas, ao ritmo vertiginoso preconizado pela chamada Lei de Moore (rapidamente tornada ela mesma obsoleta), culminando este ciclo inicial com a criação e a rápida multiplicação das chamadas “redes sociais”; a partir de 2006, marco temporal que perduraria ao longo de mais de uma década, o Twitter e o Facebook transformaram-se numa espécie de revolução dentro da revolução, absorvendo definitivamente numa única, gigantesca, colossal bolha, os mais diversas nichos tecnológicos — “blogs” e “sites”, plataformas e serviços, informação e opinião, diversão e lazer, arte e ciência.

Não desliguemos, porém, o meio virtual do mundo real: convém relembrar que a Internet estava já em processo de “democratização” a 11 de Setembro de 2001, uma data que mudou e doravante moldou a História. Por maioria de razões, como é evidente, e não por simples coincidência, a partir dessa data fatídica não apenas a Internet “explodiu”, em sentido figurado, como começou a ser armadilhada, em sentido literal, com todo o tipo de dispositivos securitários e com meios de vigilância de inédita sofisticação. Em resposta ou a pretexto da igualmente vertiginosa difusão de redes e plataformas clandestinas, ilegais ou criminosas, foram de imediato criados, instalados e testados serviços especializados em comando e controlo, de planeamento e operações, de informação e contra-informação.

Em especial a partir de 2009, o Facebook começou a transformar-se num monstro e foi adquirindo ou absorvendo (isto é, liquidando) não apenas toda a concorrência em “social networking” (FriendFeed, Instagram, etc.) como também uma imensa parafernália de serviços e sistemas, das telecomunicações (WhatsApp) ao reconhecimento facial, passando pela chamada “inteligência artificial” e abarcando ainda as mais diversificadas ferramentas tecnológicas, inovadoras ou redundantes, pioneiras algumas, topo-de-gama todas elas.

Em simultâneo, tornaram-se igualmente exponenciais e complexos os “regulamentos” comportamentais e os “termos de serviço” em que ficavam mergulhados todos os utilizadores desse colossal caldo tecnológico. “Banhistas” virtuais, portanto, que pouco ou nada se apercebem de que estão a levar uma “banhada”, esta sim, real: foi eliminada, sequer como conceito, a gratuitidade, e todas as imensas manadas passaram a voluntariamente sujeitar-se a um pastoreio ideológico altamente repressivo — tão fanático quanto os criminosos infiltrados nas “redes sociais”.

Fanático, cego, surdo e mudo. Nestes redis altamente vigiados ninguém pode ser responsabilizado por um único dos milhares de casos de repressão injustificada e de abuso de poder que diariamente se vão verificando. Neste meio infecto, pejado de bufos amadores e de delatores profissionais, não há um interlocutor, uma face visível e humana que responda seja pelo que for ou seja a quem for.

O virtual ramo pidesco português, como é do conhecimento público, dedica-se exclusivamente ao policiamento de conteúdos, o que significa, na prática, — bem à portuguesa — o policiamento stricto sensu, sendo este gerado pela tradicional rede de delatores “anónimos”, essa imensa mole de medíocres, invejosos, frustrados e inúteis que desde Pina Manique enxameiam o país, conspurcam Portugal com a sua infeliz existência.

E de facto têm os tugabufos muito com que se entreter. O naipe de “crimes” contra os “Community Standards” do Fakebook compreende neste momento um total de 486. O que se segue é uma relação não exaustiva das respectivas “categorias”.

Community Standards (HATE_SPEECH)
Use of Our Brand Assets (FACEBOOK_LOGO)
Multilevel Marketing
Subscription Services
Cryptocurrency Products and Services
Counterfeit Documents
Branded Content
Low Quality or Disruptive Content
Discriminatory Practices
Ads About Social Issues
Non-Functional Landing Page
Grammar & Profanity
Controversial Content
Adult Products or Services
Sensational Content
Payday Loans
Unauthorized Streaming Devices
Weapons
Multilevel Marketing
Personal Health
Personal Attributes
Financial and Insurance Products and Services
Nonexistent Functionality
Policy isn’t clear
Online Pharmacies
Weight Loss Products and Plans
Real Money Gambling
Alcohol
Tobacco Products
Unsafe Supplements
Dating

lista FB_standards

Dá para tudo, como se vê. Lendo em detalhe toda a lista de “crimes” (alguns deles efectivos, a maioria fictícios), por denominação, categoria e especificação, facilmente se constata que, por exemplo, muito poucos ou nenhuns “sites” ou “blogs” poderão não ser banidos por “desrespeitar os Padrões da Comunidade” a que chamo Fakebook. Talvez algum “site” sobre adopção de gatinhos (“adoção”, na novilíngua tuga) consiga escapar à sanha persecutória da novel polícia do pensamento. E se calhar também ficarão a salvo os “blogs” dedicados à pesca à linha, por exemplo, mas nunca fiando: “pescam o quê? Linha? Que linha? Linha de quê?”

Coisas anedóticas de tal género sucederiam, é claro, caso necessitassem agentes e tugabufos de justificar, comprovar ou testemunhalmente apontar (e confrontar) porque acusam, quem acusam e de quê acusam. Em Portugal, por conseguinte, é possibilidade que está fora de cogitação. Em qualquer país a sério com um sistema de Justiça minimamente credível, aquela lista (se tornada pública pelo próprio Fakebook) serviria com certeza para a “acusação” ter ao menos alguma coisinha a que se agarrar.

Mas isto é Portugal, portanto, ninguém leva a mal. Listas? Legalismos? Provas? Música para ouvidos moucos, faduncho para os dedicados vigilantes da electrónica “segurança pátria”. Muitíssimo dedicados à “causa” da bufaria, sob cuja longa capa se abrigam a maledicência mais rasteira e a mais repulsiva maldade, tais agentes e tantos bufos conseguiram já — instigando a intriga, lançando a confusão, instilando o ódio, estimulando rivalidades, acirrando conflitos — estabelecer um verdadeiro regime de terror em que toda a gente vigia toda a gente, todos desconfiam de todos e cada qual acaba até, subtil e inconscientemente, por se vigiar e por desconfiar de si mesmo. A auto-censura, portanto, o epítome do Estado policial, o Nirvana de qualquer regime totalitário.

Gelado, arrepiante, o futuro imaginado com horror revela-se afinal como um presente do passado. Como o abraço de uma sombra.

[Imagem de topo de: free vectors from pngtree.com]

Lápis azul nas redes anti-sociais [5]

«Porque nós temos a oposição, a nível global, de uma conspiração monolítica e impiedosa que se apoia em meios obscuros para expandir as suas esferas de influência, com infiltração em vez de invasão, com subversão em vez de eleições, com intimidação em vez de livre escolha, com guerrilha a coberto da noite em vez de exércitos à luz do dia. É um sistema que congrega vastos recursos humanos e materiais que resultam numa máquina eficiente e afinada, que combina operações militares, diplomáticas, de espionagem, económicas, científicas e políticas. As suas actuações são feitas em segredo, não reveladas ao público. Os seus erros são enterrados, não mencionados. Os que discordam são silenciados, não apreciados. Nenhuma despesa é questionada, nenhum rumor sai na imprensa, nenhum segredo é revelado.» [John Fitzgerald Kennedy, Presidente dos Estados Unidos da América, New York City, 27 April 1961]

Nesta altura, ainda o vídeo de JFK não tinha sido bloqueado por “copyright infringement” (queixa de 1 agente auto-alcunhado como “Zé Pawns“). O tema então mais activo na minha conta YT era o “processo Casa Pia”.

Não há coincidências

Para compreender a diferença entre o lápis azul virtual, geral e casuístico, e aquilo que é de facto censura por delito de opinião, cirúrgico e objectivo, com motivações políticas e ad hominem, não basta simplesmente enumerar uma cadeia de episódios, ainda que a anormal recorrência desses episódios indicie per se a existência — ou, no mínimo, a suspeita — de um padrão subjacente. Pode “não ser nada”, como se costuma dizer, mas nunca fiando.

Vinte anos “disto” é bem capaz de chegar e sobrar para algo bem mais “pesado” do que apenas desconfiar. Não é de ontem nem de anteontem, que as “coincidências” se vão acumulando. Ora, se ao menos assumirmos que na vida em geral muito raramente e na política em particular absolutamente nunca alguma coisa é mera coincidência…

A finalidade única desta série de conteúdos sobre “lápis azul”, contando também com todos os antecedentes (como por exemplo, os dois “posts” sobre A Internot), é alertar para os perigos que correm e a que tipo de retaliações podem sujeitar-se todos aqueles que julgam, por ingenuidade ou mera “distracção”, que o Artigo 37.º da Constituição vale mesmo o que lá está solenemente garantido. Trata-se, portanto e em suma, de deixar a quaisquer presentes ou futuras vítimas de censura ou represália por delito de opinião algumas pistas, caso ainda acreditem que também existe disso em Portugal, para que exerçam a sua prerrogativa mais básica e inalienável — o direito de legítima defesa.

Os sucessivos episódios de censura no Fakebook — alguns dos quais são de facto hilariantes mas outros nem por isso, ou rigorosamente nada — podem não ser ainda indícios suficientes. Com tudo isso, a que se juntam os sucessivos ataques técnicos — quanto aos pessoais, de “anónimos”, identificados e infiltrados, nem vale a pena bater mais no ceguinho –, bem, o mais natural é que por fim ainda ressurja a rapsódia da “vitimização”; até porque esta é uma palavrinha que está na moda, por um lado, e por outro há quem não reconheça a vitimização — uma táctica política, não um insulto canalha — nem que esbarre nela e parta o nariz.

A plataforma YouTube não é geralmente considerada como sendo uma “rede social”, mas na verdade funciona como tal: os utilizadores publicam “posts” com vídeos, estes são comentados e/ou partilhados, qualquer pessoa pode subscrever as contas que entender, existem “likes” e “unlikes” etc.

Ora, também no YouTube, e já desde antes do #AO90, quando ocorreram outros “fenómenos” (Maddie Mccann, diploma de Sócrates, processo Casa Pia) mas principalmente desde que o (meu) assunto principal passou a ser a aldrabice brasileirista, choveram os apagamentos, as limitações, as suspensões da (minha) conta de utilizador. Cá está de novo o padrão, tanto no Fakebook como no “TuEntubas”.

Uma das ocorrências de censura ali ocorridas está retratada, a traços largos, nas imagens que se seguem e nas respectivas legendas.

O “post” em que o vídeo aparecia ficou assim.

O “aviso” da plataforma You Tube sobre o vídeo refere “direitos de autor” (copyright infringement) como motivo para o apagamento.


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