Etiqueta: desporto

Os filhos… do vento

«Nas últimas décadas a criação brasileira investiu em genética, obtendo a mais seleta tropa de cavalos Lusitanos do mundo, tanto em morfologia quanto em animais funcionais, sejam eles para esporte, lazer ou lida. Reconhecido mundialmente, o Brasil já é o maior exportador de Lusitanos para a América do Norte e vem crescendo as exportações também para a Europa, inclusive para Portugal.»
«Com 350 criadores e um plantel atual de aproximadamente 12 mil animais ― onde a maior concentração ainda está no estado de São Paulo ―, o Lusitano vem registrando expansão para outras regiões do País, fazendo-se notório nas competições hípicas, especialmente no Adestramento e na Equitação de Trabalho onde, aliás, é o atual Campeão Mundial da modalidade.»
«Fontes de Consulta: Artigo de Ênio Monte sobre o Lusitano no Brasil – Livro: Puro Sangue Lusitano – 25 Anos de ABPSL Livro: O Cavalo Lusitano, autor: Paulo Gavião Gonzaga»
[Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano” (ABPSL)]

«Raça Puro Sangue Lusitano destaca seus novos Grandes Campeões»

«Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL), Ismael Gonçalves da Silva, destacou que a 40ª Exposição Internacional foi um grande sucesso. “A Hípica Paulista é um lugar maravilhoso, que agrega muitas pessoas, prova disso é que tivemos um público muito grande, em especial nas noites de sexta e de sábado, nas quais cerca de mil pessoas passaram pelas nossas instalações.”»
«O dirigente ressaltou ainda a elevada qualidade de Puro Sangue observada na pista da Sociedade Hípica Paulista. “O plantel brasileiro mostrou nesta exposição por que é respeitado no mundo inteiro, afinal tivemos a participação de exemplares de qualidade excepcional, que proporcionaram um belo espetáculo aos visitantes que vieram de diversas partes do país, assim como de países como Colômbia, Portugal, Estados Unidos, Bélgica e Chile.”»
[“Mundo Agro Brasil“]

Neymar Jr. é o novo embaixador da HorseTeam/CamplineHorses

O futebolista brasileiro Neymar Jr. uniu forças com o grupo empresarial português HorseTeam/CamplineHorses, uma entidade de renome no mundo equestre e na defesa do cavalo Puro Sangue Lusitano. Esta colaboração foi oficialmente anunciada hoje, marcando um momento histórico, pois é a primeira vez que uma estrela do futebol mundial apoia o desenvolvimento de um desporto equestre de nível global.

Neymar Jr., amplamente reconhecido pelo seu talento e recentemente contratado pelo Al-Hilal da Arábia Saudita, expande o seu impacto não apenas nos campos de futebol, mas também no âmbito social, ao tornar-se patrono da Selecção Brasileira de Dressage – composta por João MarcariOliva/Escorial e RendersonOliveira/Fogoso –, que competirá nos Jogos Pan-Americanos, no Chile, em Outubro.

Designado o primeiro Embaixador Global da HorseTeam/CamplineHorses, Neymar Jr. traz consigo a sua alegria e carisma para o mundo equestre, como já evidenciou na semana passada ao visitar Portugal e conhecer o Centro Equestre da HorseTeam/CamplineHorses, situado em Santo Estevão, Benavente.

Durante a visita, gravou a campanha publicitária que em breve estabelecerá a ligação entre o campeão olímpico Neymar Jr. e os atletas olímpicos da HorseTeam/CamplineHorses.

Neymar Jr. afirma estar “extremamente contente por me unir à família HorseTeam/CamplineHorses e por ter a oportunidade de conhecer pessoalmente João Marcari Oliva e Renderson Oliveira. Eles têm realizado um trabalho notável ao elevar o nome do Brasil no mundo do desporto equestre. Sempre nutri grande curiosidade em relação aos cavalos e aguardo com expectativa a oportunidade de aprender com eles, celebrando as vitórias que estão por vir. Esta parceria não diz respeito apenas ao desporto, mas também aos valores que partilhamos, como o trabalho de equipa, a defesa da igualdade, a protecção dos animais, da natureza e, evidentemente, o amor pelo Brasil.”

O Grupo HorseTeam/CamplineHorses, detentor exclusivo dos dois cavalos olímpicos Puro Sangue Lusitano (Escorial e Fogoso) e de várias centenas dos seus descendentes, acolhe com entusiasmo esta parceria. No âmbito deste acordo, a NN Consultoria e Neymar Santos, pai do futebolista, assumem a responsabilidade exclusiva pela representação comercial da HorseTeam/CamplineHorses na América Latina.

“Contar com Neymar Jr. como Embaixador Global representa um passo extraordinário e uma grande responsabilidade, tendo em conta a sua relevância no panorama desportivo mundial. Como testemunhámos na semana passada em Santo Estevão, onde ele fez questão de estar presente apesar da mudança de vida que estava a enfrentar ao mudar-se para a Arábia Saudita, acreditamos que esta parceria irá inspirar um público mais amplo a apreciar o talento, a beleza e os valores do adestramento, realçando Portugal como um destino turístico com uma tradição equestre distinta”, comenta Rui Hortelão, CEO do Grupo HorseTeam/CamplineHorses. (mais…)

Os ridículos

13.ª Cimeira da CPLP – Luanda, Julho 2021 — Os diplomatas falam de uma comunidade com grandes possibilidades. Ela inclui países com reservas significativas de gás e petróleo, outros têm potencial agrícola. Se a CPLP tem ambições, a circulação de pessoas terá de ser melhorada, pelo menos para alguns grupos. [jornal “Novo”, 24.07.21]


«O português que falamos/escrevemos no Brasil é bem diferente daquele falado/escrito em Portugal.» [Luiz Fernando Casanova, tradutor brasileiro]

Pois sim, pois é. O brasileiro é tão diferente do Português quanto o Português é diferente do Galego. Qualquer texto, de qualquer tipo, escrito em Galego é imediatamente e sem qualquer esforço inteligível para um leitor português — e o mesmo sucede se invertermos os factores. Isto é naturalíssimo, claro, dado que ambas as Línguas partilham um tronco comum e, historicamente, foram na Idade Média o idioma comum aos diversos povos estabelecidos a Norte e a Sul do rio Minho. A Língua galaico-portuguesa, ancestral elo de ligação de cariz (também) político, foi partilhada ao longo de séculos, portanto, mas nem um facto nem o outro influíram minimamente na autonomização das duas “variantes”, primeiramente, e na separação, por fim, transformando-se uma e outra em Línguas nacionais independentes.

Seria possível copiar e colar todo o parágrafo antecedente, para ilustrar a situação actual das línguas portuguesa e brasileira, com a errata da ordem: onde se lê «Galego» leia-se «brasileiro» e «onde se lê rio Minho leia-se oceano Atlântico». Não se trata de mera similitude, o que sucede hoje — e desde 1822 — é rigorosamente a mesma coisa que sucedeu na Península Ibérica no século XIV, com um período de carência que se prolongou por cerca de duzentos anos. Grosso modo, o mesmo hiato temporal entre o “grito do Ipiranga” e a invenção do AO90, esse absurdo manual de colonização linguística invertida.

A consistência, a regularidade e a inevitabilidade do processo de separação verifica-se em concomitância, não apenas no plano linguístico mas também no político, com a excepção do malaquenho aleijão — um “acordo” inédito, sem qualquer precedente (ou alguma coisa vagamente parecida) em todo o mundo.

Tanto o brasileiro como o Galego apresentam notórias divergências em relação ao Português, a todos os níveis, a começar pela ortoépia (ou prosódia, não confundir com pronúncia ou sotaque e muito menos com “o falar”) e incluindo, por natural inerência, o léxico, a semântica, a ortografia e, evidentemente, a morfologia. Não entra nesta analogia, por acréscimo a contrario, que na língua brasileira a sintaxe (a construção frásica, o “modo de escrever”) não tem nada a ver com a da Língua Portuguesa — mas essa discrepância fundamental e estruturante não sucede com o Galego.

É uma questão de tempo, realmente. Apesar de alguns galegos pretenderem também, nisso concorrendo com engraxadores profissionais da tugalândia, abichar umas sinecuras à conta do AO90 puxando o lustro aos chanatos dos brasileiros, a questão na Galiza é respeitavelmente vetusta e evidentemente pacífica: Galego é Galego, Português é Português. Aliás, um “acordo ortográfico” com a Galiza não apenas jamais lembraria ao diabo como também não iria permitir bajular qualquer “país-continente” nem concorrer aos tachos sobrantes (e menores) à conta de uma putativa “língua ibérica” ou outra coisa qualquer parecida com a “língua universáu” de Malaca, Bechara, Cavaco, Lula e Sócrates.

E quem diz Galego, diz o próprio Castelhano, esse verdadeiro gigante, ou diz Catalão ou, já agora, se a questão é de “parecenças”, então porque não um acordo ortográfico luso-transalpino, pois então, o Italiano é parecidíssimo com o Português, nós por cá até temos boa pizza, em não havendo carrascão marcha o belo Chianti, ou assim, e isto já dando de barato que o Mourinho agora é treinador do AS Roma, há lá coisa mais universal do que a língua futebolística, não brinquemos.

Portugal em peso deveria começar já a treinar o seu Espanhol, a alinhavar El Acuerdo Ortográfico, salvo seja, ou em alternativa seria de tentar os nossos “irmãos” italianos (em especial no Vaticano há disso aos pontapés), fazer um verdadeiro acordo ortográfico com eles, algo mais pingue e sumarento do que o péssimo negócio (para nós) com o Brasil, para quem a fantochada ortográfica é um belo troço.

Se o que se pretende é rebolar a rir, distraindo assim o povão de golpadas e camuflando mafiosos, então ao menos que se tente a via italiana — apinhada de especialistas em omertá. Capisce?

Esqueçam de vez o elefante e habituem-se às diferenças

Nuno Pacheco
publico.pt, 22.07.21

 

Hoje, como há dez, trinta ou cinquenta anos, o português continua a ter duas variantes claras: a portuguesa e a brasileira. O acordo não alterou isso, só alterou cada uma das variantes.

O elefante estava muito sossegadinho a um canto, na sua perene inutilidade, até que alguém o chamou. E ele lá veio, arrastando o seu peso, sem saber a que propósito se lembraram da sua existência. Sim, porque na festa ninguém reparou. Ao chegar aos 25 anos, idade para ter juízo, o quarteto de consoantes que lemos como cêpêélepê mantém muitos devaneios (como a crença de que Obiang virá algum dia a ser democrata), mas já se entretém com coisas mais adultas como a livre circulação ou até os negócios, sejam eles promitentes ou duvidosos. Agora a língua, que na declaração de Luanda se reveste das pomposidades habituais (a palavra “língua” é repetida 25 vezes, seja para recomendar vacuidades como a “ampliação da [sua] difusão internacional” , ou reiterar o sonho de a ver como “oficial” na ONU), já se desembaraçara — na retórica, mais ainda não nos nefastos efeitos — do elefante. Para quê, então, trazê-lo à baila?
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Em Português – 65

Sporting Clube de Portugal

Antes ficávamos arrepiados só no início, agora é também no final. O sentimento desta #UniãoDeAço não pára de crescer.

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Vitória Sport Clube

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🌞🔛🌱 O projecto irá permitir aproveitar a iluminação natural, de modo a melhorar a manutenção e as condições do relvado do Estádio do Rei

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Clube Desportivo de Tondela

Os nossos CDT Challenges estão de regresso e convocámos dois dos nossos especialistas em bolas paradas para um desafio de cantos directos.

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Em Português – 55

Revista “XXI – Ter Opinião”

Desiludidos, desconfiados, esperançados, optimistas.

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FMP – Federação de Motociclismo de Portugal

A participação da selecção Nacional no Motocross das Nações 2017 que se disputou em Matterley Basin nos dias 30 de Setembro e 1 de Outubro

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UMA LULIK Contemporary Art Gallery

Ao problematizar a percepção do real, o autor explora a ideia de um tempo sobreposto, que se repete e se projecta no mesmo instante, instaurando uma estranheza inquietante.

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