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A Língua Galega é um tema que parece estar a tornar-se recorrente, aqui no Apartado, como aliás já anteriormente sucedia no site da (miseravelmente) extinta ILCAO.

Não é, nunca foi, por mero acaso, e muito menos por simples “palpite”. De facto, era mais do que previsível que a “língua universau”, ou seja, o neo-imperialismo invertido, uma “gêniau” invenção brasileira, acabasse por se atirar também às canelas linguísticas dos galegos.

O “gigantismo” do Brasil, essa obsessão parola tanto dos actuais PR e PM, Marcelo e Costa, como dos que deram início à tramóia, Cavaco e Sócrates, jamais deixaria passar a oportunidade de demonstrar a sua “autoridade” — são agora eles os donos da língua de que se apossaram, dela conservando apenas a designação — intrometendo-se não apenas em matérias que apenas dizem respeito à Galiza e aos galegos como até, por inerência política, imiscuindo-se nos assuntos internos de Espanha. E tudo isto, evidentemente, apenas à custa da tal designação que espertíssimamente mantêm: “língua portuguesa” dá ao Itamaty imenso jeito, é claro, abre todas as portas, a começar pela porta dos fundos para a Europa, nem de propósito, e ainda as de vários gabinetes presidenciais (ou seja, empresariais) em África — o petróleo e os diamantes de Angola, o gás natural de Moçambique — e na Ásia — Macau para negócios da China, até Goa, para as “especiarias” da Índia.

Evidentemente e como sempre tem acontecido, não são apenas os indiferentes (98%), os acordistas (0,1%) e os “distraídos” (1,4%) a ignorar ou a fingir ignorar a questão. Também dos restantes 0,5% da população, aqueles a quem estas matérias dizem alguma coisa e pretendem ir fazendo alguma coisinha, bom, não será de esperar mais do que o soporífero costume, isto é, nada, silêncio absoluto.

Fronteira Galiza-Portugal

O Galego é parte integrante, geograficamente, historicamente, culturalmente, civilizacionalmente, da Língua Portuguesa, o mesmo valendo em sentido inverso. São línguas irmãs, sim, mas irmãs gémeas, vivendo e convivendo paredes-meias há quase um milénio, com as mesmas bases e regras, apenas se distinguindo por alguns pormenores e sinais particulares.

Tudo pelo contrário, o brasileiro é um dos vários crioulos que os portugueses espalharam por todo o mundo ao longo de três séculos, tendo evoluído cada um desses crioulos, a milhares de quilómetros de distância física e a anos-luz de distância cultural, consoante influências e confluências próprias, contingentes e incidentes específicos, aliás tão inerentes e naturais como a própria deriva dos continentes.

A língua brasileira — a tau a que chamam universau ou globau, para o caso é iguau — absolutamente nada tem a ver com a Língua Galega e os brasileiros nada têm que se meter onde não são chamados. Ou alguém lhes pediu uns palpites, uns bitaites, que mandassem “umas bocas” sobre o que manifestamente não entendem?

Em suma: de onde, a que propósito, como diabo terá surgido este súbito “interesse” caipira pela Galiza? Bom, talvez os destaques no texto agora transcrito ajudem a perceber (o que, de resto, é facílimo), bem como poderá ajudar também o texto anteriormente do mesmo autor sobre o mesmo assunto, cujo título é um espectáculo de eloquência: “O que o Brasil ganha com a oficialização da língua galega na União Europeia?”

A língua galega gera desconforto no congresso espanhol

A votação sobre o pedido da Espanha para que o basco, o catalão e o galego fossem reconhecidos como línguas oficiais na União Europeia (UE) estava prevista para o dia 19 de setembro de 2023. Os países membros resolveram adiá-la. Ainda que não tenha agradado aos líderes independentistas das regiões autônomas, não houve veto, apenas uma prorrogação para mais conversas no bloco europeu.

Na Galiza, nesse mesmo dia, 19 de setembro, houve muita comemoração, já que ocorrera a primeira fala no parlamento espanhol que não fosse em castelhano. As três línguas cooficiais basco, catalão e galego foram usadas pela primeira vez no plenário. Quando o deputado José Ramon Besteiro, do Partido Socialista (PSOE), iniciou suas falas em galego, 33 deputados do partido de extrema-direita espanhol VOX abandonaram o plenário. O Partido Popular (PP) e o VOX opõem-se ao uso de outras línguas além do castelhano, pois defendem esta ser a língua comum do Estado espanhol, ignorando as línguas cooficiais das Comunidades Autônomas.

Entretanto, essa comemoração é um assunto ainda controverso, na Galiza. No meu texto anterior aqui no Le Monde Diplomatique, “O que o Brasil pode ganhar com a oficialização da língua galega na União Europeia?”, fiz uma introdução sobre o galego para a realidade brasileira que não tem contato nem muito conhecimento sobre as questões da Galiza. Neste segundo texto, aprofundarei um pouco mais a discussão sobre esse embate linguístico.

Reintegracionismo e autonomismo

A controvérsia dá-se por conta dos posicionamentos ideológicos em relação à língua da Galiza. O grupo que defende a reintegração da língua galega com o português é chamado de reintegracionista, logo, o galego e o português são variantes de uma mesma língua e não faria sentido separá-las institucionalmente. Há um outro grupo que não nega a origem comum do galego e português, porém, considera as duas línguas independentes; são chamados de autonomistas. Claro que, entre esses dois grupos, há opiniões “que ficam no meio do caminho”, visões com diferentes matizes.

Assim, os reintegracionistas (que representam a menor parte da população galega) não ficaram tão contentes com a possível oficialização do galego como língua independente na União Europeia, além de alguns de seus representantes terem criticado o galego falado por seus deputados no parlamento europeu, alegando que suas falas estivessem mais próximas de um castrapo (forma pejorativa de se referir ao galego castelhanizado). Na outra ponta, os autonomistas e grupos moderados comemoraram a data.

Mapa do Reino da Galiza, no século IX (Wikimedia Commons)

Mapa do Reino da Galiza, no século IX (WikimediaCommons)

O galego é a origem da cultura galego-portuguesa, pois era a língua do Reino da Galiza, que, no Século IX, se estendia de Coimbra ao sul e até Navarra ao leste. A língua era falada por toda a extensão do reino galego.
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‘Os deuses devem estar loucos’

«O nosso grande problema na Galiza é a imposição, culturalmente terrorista, de grafar o galego em castelhano; em paralelo a isso, está a concepção imposta polo poder espanhol e os seus sequazes de que a nossa Língua é um idioma menor reduzido a quatro províncias espanholas e que deve estar sempre subordinado ao castelhano. Nesse contexto, reivindicar a universalidade da língua e mencionar o Rio de Janeiro é compreensível.»

Permito-me discordar, caro José Tápia, da referência que fez o deputado galego à capital turística do Brasil, misturando o Rio com Coimbra, Luanda e Díli. Ainda que a discordância incida apenas neste único ponto, o qual, na minha opinião, é absolutamente fundamental, parece-me oportuno ao menos tentar esclarecer aquilo em que se baseia a discordância e, de caminho, deixar claro que afinal estamos todos do mesmo lado: como muitíssimo bem resume o José, trata-se da “nossa língua” e, portanto, há que defendê-la, seja do imperialismo castelhano, seja do imperialismo brasileirista.

De facto, a pretensa “universalidade da língua” — de qualquer Língua, aliás, à excepção daquela que em determinada época histórica e contexto geográfico funcione como língua franca — constituiu o “argumento” basilar da imposição da chamada “língua universau” brasileira; foi a essa efabulação que se encostaram os brasileiristas gananciosos daqui e os gananciosos brasileiros de lá para tentar impingir o inenarrável “acordo” a Portugal e aos PALOP. [post “A Língua Galega no Congresso Nacional de Espanha”]

O inacreditável artigalho que abaixo se transcreve, debitado por um neo-imperialista assumido, presta-se a um exercício que, além de tristemente cómico, qualquer pessoa pode executar com a maior das facilidades; trata-se, ao estilo das corrigendas, de substituir mentalmente uma coisa por outra: “onde se lê X leia-se Y”.

  1. Onde se lê “Galiza” leia-se Portugal.
  2. Em certos casos, onde se lê “o Galego é” (ou “a Língua Galega é”) leia-se o Português é (ou a Língua Portuguesa é).
  3. Em certos casos, onde se lê “português” (ou “língua portuguesa”) leia-se brasileiro (ou língua brasileira).
  4. Onde se lê CPLP leia-se CPLB.
  5. Em certos casos, onde se lê “castelhano” leia-se brasileiro.
  6. Em certos casos, onde se lê “Estado espanhol” leia-se Estado brasileiro.

Outro exercício interessante — e com não menos piada — será catar no texto do cavalheiro as diversas formas do verbo “falar”, incluindo adjectivações e formas substantivas: fala, falamos, falada, falantes etc. A este doutorando em “estudos linguísticos” na Universidade da Corunha (mas que extraordinária coincidência) parece ser completamente estranho o conceito de… escrita.

Bem, atendendo a quem é este “investigador”, o fenómeno é de certa forma compreensível: a desortografia da língua brasileira consiste basicamente em, sem ter de aprender o “código” de transcrição fonética, escrever (mais ou menos) como se fala. Talvez o senhor ande nas aulas da “escola” das “línguas minoritárias”; ou então, pior ainda — mas muito mais provável — julgue que, no fundo, no fundo, essa maçada da escrita é um erro, aquilo das línguas ágrafas é que é bom, o Navajo, o Udi, a língua de estalidos de “Os Deuses Devem Estar Loucos”, oh, sim, oh, sim, isto ele não há nada como o paleio.

O que o Brasil ganha com a oficialização da língua galega na União Europeia?

Ajudar no reconhecimento da língua galega é também proteger a língua portuguesa como patrimônio histórico e cultural no lugar em que ela nasceu

“Le Monde Diplomatique – Brasil”, 15.09.23
Victor Hugo da Silva Vasconcellos

Em 19 de setembro de 2023, a União Europeia irá realizar um voto em relação à inclusão do catalão, do basco e do galego em seu regime linguístico. A decisão de oficializar a língua galega na UE está dividindo a região autônoma da Galiza. O motivo reside em uma discussão que já corre por mais de 40 anos sobre o galego ser ou não ser português.

A maioria da população brasileira – assim como a portuguesa – desconhece a situação linguística da Galiza, uma vez que é uma região dentro do Estado espanhol, levando a crer que sua língua seja o castelhano. Isso é uma meia verdade: a Galiza (assim como o País Basco e a Catalunha) é uma região bilíngue, isto é, além da língua de Estado (castelhano) também fala sua língua própria (galego), e ambas são oficiais na Comunidade Autônoma da Galiza. São duas as grandes questões que atravessam a sociedade galega: a) o desaparecimento gradual de sua língua própria; b) se o galego é português ou uma língua autônoma.

Bandeira de Estado da Comunidade Autônoma da Galiza, região da Espanha onde se fala a língua galega (Wikimedia Commons)

A primeira questão é muito séria e vem preocupando a Galiza há décadas. Uma pesquisa feita pelo Instituto Galego de Estatísticas (IGE), em 2018, apontou que apenas 30% da população galega fala galego diariamente. O mais assustador é que a faixa etária que mais fala (75%) é composta por pessoas acima de 60 anos; e a faixa etária que menos fala (25%) é composta por crianças de até 15 anos. Desse modo, o risco de a língua ser totalmente substituída pelo castelhano é real. Isso está ocorrendo, entre outras razões, por conta da imposição da língua castelhana nos meios oficiais de comunicação. Dessa forma, o galego vem perdendo prestígio entre seus falantes, como se fosse uma língua sem utilidade.

O segundo ponto poderia ser de grande utilidade à Galiza e ao Brasil. De onde vem a língua galega? Em resumo, ela tem um passado que se funde com o da língua portuguesa. Sim, elas foram a mesma língua por séculos, falada na Galécia (Reino da Galiza) até o século XII, momento em que o Condado de Portugal se separou do Reino da Galiza e virou o Reino de Portugal. A língua ainda continuou sendo falada nos dois reinos mesmo com a proclamação do português como língua oficial de Portugal por D. Dinis, no século XIII; e da escrita da primeira gramática da língua portuguesa por Fernão de Oliveira, no século XVI. O que ocorreu então com a língua galega?

O Reino da Galiza foi anexado à Coroa de Castela ainda no século XII, perdendo parte da sua autonomia linguística, pois a língua oficial da Coroa era o castelhano (lembrando que o latim foi língua franca na Europa aproximadamente até os séculos XV – XVI). Toda a corte galega era composta também por castelhanos que foram impondo sua língua na administração da Galiza. Até o século XIX, a porcentagem de falantes de galego era muito alta, (em torno de 90%), já que o castelhano era língua administrativa e não do povo. Mesmo sem a oficialização da língua e uma gramática própria, o galego era ensinado pela família, pela transmissão intergeracional da língua (a mesma falada no seu vizinho do sul, Portugal). Em meados do século XIX, o Reino da Galiza deixa de existir, passando a ser uma região autônoma anexada ao Reino da Espanha, mas mantendo sua extensão territorial.

Nas primeiras décadas do século XX, houve a ditadura e a perseguição à língua. Toda a proibição sobre o galego na ditadura de Franco (1939-1975) ainda gera efeitos negativos sobre a língua. Muitos pais não passaram sua língua para seus filhos, ensinando o castelhano por medo do regime autoritário. Com a oficialização da língua nas últimas décadas do século XX, criou-se uma norma e uma gramática oficial para ela.

Afinal, o galego ainda é o português?

Mesmo depois de séculos de separação, os estudos de filologia ainda o consideram como a mesma língua, mas que adotou nome e ortografia diferentes por questões políticas. Os dígrafos comuns em português nh / lh são escritos na ortografia castelhana como ñ / ll, embora tenham o mesmo som, como banho – baño / coelho – coello. Outra característica diferente é que o galego não apresenta a combinação nasal ão / ões, mas sim, ón / óns (não – non / canções – cancións) em sua fonética. (mais…)

A Língua Galega no Congresso Nacional de Espanha

Parlamento da Galiza

«O nosso grande problema na Galiza é a imposição, culturalmente terrorista, de grafar o galego em castelhano; em paralelo a isso, está a concepção imposta polo poder espanhol e os seus sequazes de que a nossa Língua é um idioma menor reduzido a quatro províncias espanholas e que deve estar sempre subordinado ao castelhano. Nesse contexto, reivindicar a universalidade da língua e mencionar o Rio de Janeiro é compreensível.»

Permito-me discordar, caro José Tápia, da referência que fez o deputado galego à capital turística do Brasil, misturando o Rio com Coimbra, Luanda e Díli. Ainda que a discordância incida apenas neste único ponto, o qual, na minha opinião, é absolutamente fundamental, parece-me oportuno ao menos tentar esclarecer aquilo em que se baseia a discordância e, de caminho, deixar claro que afinal estamos todos do mesmo lado: como muitíssimo bem resume o José, trata-se da “nossa língua” e, portanto, há que defendê-la, seja do imperialismo castelhano, seja do imperialismo brasileirista.

De facto, a pretensa “universalidade da língua” — de qualquer Língua, aliás, à excepção daquela que em determinada época histórica e contexto geográfico funcione como língua franca — constituiu o “argumento” basilar da imposição da chamada “língua universau” brasileira; foi a essa efabulação que se encostaram os brasileiristas gananciosos daqui e os gananciosos brasileiros de lá para tentar impingir o inenarrável “acordo” a Portugal e aos PALOP.

Compreende-se, até certo ponto, pelo menos do ponto de vista da estratégia política e se atendermos ao momento em que o deputado discursa, mas a inclusão daquela cidade brasileira — simbolizando, como Luanda, todo o país em que se situa, seria aceitável (ou poderá ainda vir a sê-lo) caso o Brasil assuma, como a Galiza quanto ao Galego, que é o brasileiro e não o Português a Língua nacional daquele país; isto, este simples reconhecimento da realidade factual, implicando a rejeição da pulsão de neo-colonialismo linguístico-cultural que enforma o #AO90 e a “tau língua universau”, poderia (ou poderá) vir a tornar aceitável o estatuto universalista da Língua Portuguesa no concerto das nações: Português em Portugal e PALOP (incluindo o Crioulo de Cabo-Verde), Galego na Galiza e Brasileiro no Brasil.

Mas enfim, exceptuando esta divergência, que não deve nem pode passar por simples questão de pormenor, quanto ao discurso do deputado Néstor Rego parece-me não haver absolutamente mais nada a apontar.

As minhas notas quanto àquela formulação isolada são meras opiniões, bem entendido, mas radicam no que mais interessa: «não serão os respectivos estados, português e brasileiro, quem sim querem exterminar a nossa Língua, e não as pessoas?»

São palavras suas, não minhas.

Exacto. É esse o busílis. Com um problema, porém. Os Estados não são entidades abstractas. Os Estados, isto é, as instituições e organismos que os constituem, são constituídos por pessoas, uma multidão de abotoadores (digamos assim, para não carregar na adjectivação). E essas pessoas, como de resto parece ser uma inerência (ou fatalidade) da natureza humana, preocupam-se em servir-se do Estado e não em servir aquilo e aqueles que o mesmo Estado pretensamente representa.

Parlamento de Espanha

Catalão, basco e galego já se ouvem no Congresso, mas terão de esperar na UE

Protestos da direita não impediram a adopção do uso do catalão, basco e galego nas sessões parlamentares espanholas. Estados-membros da UE pedem mais tempo para votar a oficialização dos idiomas.


“Público”, 19 de Setembro de 2023

A quem pode prejudicar que cada um intervenha na sua língua, se são línguas oficiais reconhecidas?”, perguntou Joseba Andoni Agirretxea Urresti, deputado do Partido Nacional Basco, numa intervenção feita maioritariamente em basco, mas em que também falou castelhano. No mesmo sentido, Gabriel Rufián, porta-voz da ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) recusou chamar vitória à aprovação do uso das línguas co-oficiais no Congresso dos Deputados: “Não pode ser uma vitória porque recuso, recuso como cidadão catalão, como independentista catalão, que a minha língua e a minha língua requeiram perdedores.”

Para Rufián, “aqui não há perdedores, quanto muito há ignorantes”, numa referência aos deputados do Vox, que abandonaram o Congresso em protestos contra o uso das três línguas. “Os que se foram embora são os mesmos que antes nos expulsavam das aulas, nos multavam e nos prendiam por falar basco. Agora foram eles a sair. Fizemos alguns progressos”, afirmou, por seu turno, o parlamentar do PNB sobre o partido de ultra-direita, que propõe a ilegalização das formações independentistas e tem raízes no franquismo.

Insistindo que o catalão, o basco e o galego não ameaçam o castelhano, Rufián celebrou a sua diversidade cultural e linguística, que é também a de Espanha. “É uma honra para mim, orgulhoso filho e neto de andaluzes, estar entre os primeiros a fazer um discurso integralmente em catalão nesta tribuna do Congresso”, disse.

Tal como o Vox, o Partido Popular protestou por terem sido permitidas as diferentes línguas durante o debate dedicado precisamente à necessária alteração do Regulamento do Congresso, que oficializará o seu uso, mas os seus deputados não abandonaram a sessão. PP e Vox votaram ambos contra a reforma, aprovada com 179 votos, incluindo o da deputada única da Coligação Canária, que já assegurou o apoio a Alberto NúñezFeijóo no debate de investidura da próxima semana. Contra, votaram 171 parlamentares.

Ao abandonarem o plenário, os deputados de ultra-direita deixaram os auscultadores – distribuídos pela primeira vez no Congresso – no lugar do líder dos socialistas e presidente do Governo em funções, Pedro Sánchez, que se encontra em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral da ONU.

A par do seu uso no Congresso, a oficialização das línguas co-oficiais nas instituições europeias é uma das condições colocadas pelo Junts, o partido do ex-presidente catalão Carles Puigdemont, para facilitar a investidura de Sánchez, depois da tentativa de Feijóo, marcada para a próxima semana e condenada ao fracasso.

Prioridade ao catalão

E enquanto decorria o debate em Madrid, em Bruxelas já o ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, defendia que o catalão, o basco e o galego passem a ser línguas oficiais na União Europeia. Mas ainda antes do início do Conselho dos Assuntos Gerais vários chefes de Governo argumentaram que “é cedo” para tomar uma decisão sobre o tema, que Espanha queria ter levado a votação no encontro desta terça-feira.

“Precisamos de investigar mais a proposta, tanto em termos legais como financeiros, é demasiado rápido para decidir”, afirmou à chegada ao encontro a ministra sueca dos Assuntos Europeus, Jessika Roswall. “Socungranamic de la cultura catalana”, disse, em catalão, o seu homólogo finlandês, Anders Adlercreutz. “Temos de reconhecer a diversidade linguística da UE, mas também temos de conhecer as consequências das nossas decisões”, defendeu o ministro.

Roswall lembrou que “há muitas línguas minoritárias” na UE – como há países que têm, como Espanha, movimentos nacionalistas, e temem ver alterado o regulamento das línguas oficiais do bloco. “Não estamos a falar de línguas minoritárias, são idiomas falados por milhões de pessoas”, defendeu Albares, notando “a especificidade do regime constitucional linguístico espanhol, que faz dele quase único no seio da UE”.
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Galego e Português, as duas margens de um rio

Fronteira Galiza-Portugal

Como galego, e portanto como pessoa com experiência própria e histórica no que diz respeito a como um estado pode ser lingüicida, muito poderia dizer sobre o tema que (infelizmente) nos preocupa. De facto, foi esse estado castelhano-espanhol o que mudou de estratégia (NÃO de objectivos) há algo mais de 30 anos, “tolerando” uma cooficialidade hipócrita da nossa Língua na Galiza enquanto continua a sua minorização em todos os âmbitos oficiais e, portanto, na sociedade. Na seqüência dessa mudança de estratégia, a nossa Língua viu-se obrigada a vestir a farda ortográfica castelhana, e assim seguimos até hoje, com a degradação e deturpação que é fácil de imaginar. Daí que, ‘mutatis mutandis’, acho poder compreender o que estão a viver em Portugal os portugueses que amam a sua Língua e não a querem ver manipulada e abandalhada por infames critérios (economicistas, de baixa política e outros igual de inconfessáveis). [AO90: «Aldravice elevada a dogma» [Bento (Galiza), correspondência]]

Entender e perceber todas as dimensões da situação que hoje atravessa o português na Galiza exige um conhecimento sequer sucinto, da sua história. Recuemos pois ao século V, quando Roma, enfraquecida, abandona os seus domínios no leste peninsular. Da desagregação do Latim falado surgiu o idioma que hoje, com as suas variantes a todo o longo da faixa atlântica peninsular, ainda nos une aos que nela vivemos a jeito de vínculo sagrado pela história. Nessa Língua deu Galiza à cultura europeia medieval a grande achega da poesia lírica e satírica dos cancioneiros: e, dentro da primeira delas, está esse tesouro originalíssimo das Cantigas de Amigo, postas sempre em boca de uma mulher e cheias da emoção e delicadeza-tão condizentes com a alma galega. São temas e estilos bem diferentes aos dos coevos cantares de gesta da épica castelhana, testemunhas de um povo e um carácter rudes e belicosos, alheios ao afecto, lirismo e ternura presentes na alma galega. Tanto é assim que até no século XIII, quando já na Galiza o vigor da sua cultura declinava pela perda da sua independência política e a sua vinculação a Castela, o próprio rei Afonso X, o Sábio (em cujo reinado se cria a prosa literária e científica castelhana em detrimento do galego), fará a última grande contribuição à lírica da nossa Língua: a recompilação das Cantigas de Santa Maria, de algumas das quais é possível fosse autor, compêndio da lírica sacra galego-portuguesa e, paradoxalmente, momento a partir do qual começa a agonia literária do nosso Idioma na Galiza. [Galiza: ontem e hoje de um genocídio linguístico – II [por Bento S. Tápia]]

Também é possível encontrar em textos galegos os vocábulos reintegracionista ou lusista. Designam os dois os defensores, na Galiza, da ideia de utilizar o código ortográfico do português actual para a escrita do galego, em harmonia com a sua própria história e etimologia. O segundo dos termos é utilizado com carácter pejorativo na Galiza por bastantes inimigos da nossa cultura: com isso ao mesmo tempo, exprimem o seu menosprezo e ódio contra tudo aquilo que acarreta em si a ideia de Portugal, sinónimo para eles de atraso, pobreza ou incultura. Com isto não pretendemos dizer que seja uma palavra a evitar, mas bem ao contrário, deveríamos usá-la ainda com mais força, energia e orgulho. [Galiza: ontem e hoje de um genocídio linguístico – I [por Bento S. Tápia]]

«Acompanho em anexo (dous formatos) um poema de Eduardo Pondal (1835-1917), no qual se alude à nossa Língua como veículo de irmandade entre Galiza e Portugal por se o julgar adequado para a sua publicação na página do Apartado 53.» [Bento Seivane, por carta]

A FALA
Nobre e harmoniosa
fala de Breogán
fala boa, de fortes
e grandes sem rival;
tu do celta aos ouvidos
sempre soando estás
como soam os pinhos
na costa de Frojão;
tu nos eidos da Céltia
e com o tempo serás
um lábaro sagrado
que ao triunfo guiará
fala nobre, harmoniosa,
fala de Breogán!
Tu, sinal misterioso
dos teus filhos serás
que polo mundo dispersos
e sem abrigo vão;
e a aqueles que fôrom
numa pasada idade
defensores dos eidos
contra o duro romano
e que ainda cobiçam
da terra a liberdade,
num povo nobre e forte,
valente, ajuntarás,
ó, fala harmoniosa
fala de Breogán!
Serás épica tuba
e forte sem rival
que chamarás os filhos
que além do Minho estão,
os bons filhos do Luso
apartados irmãos
de nós por um destino
invejoso e fatal.
Com os robustos acentos,
grandes, os chamarás
verbo do grande Camões
fala de Breogán!

Eduardo Pondal

Portanto, como mais uma vez se vê e comprova — aliás, caso alguma dúvida subsista, basta ir a Sanxenxo, por exemplo, que é já ali, e falar seja com quem for –, entre o Português e o Galego existem muito menos diferenças do que entre o Português e o brasileiro. Repita-se: as duas línguas ibéricas partilham exactamente as mesmas regras gramaticais, ao passo que a ex-colónia sul-americana as demoliu; os brasileiros têm obviamente o direito de fazer o que entenderem com aquilo que aos brasileiros pertence, incluindo a língua cuja origem portuguesa tanta repugnância lhes causa. [“Não falo o português.” Ah, pois não, não.]

[Postais e poema enviados por Bento Seivane Tápia. Citações: destaques meus.
Ver outros artigos deste autor AQUI. Impossível determinar fonte/autoria da imagem de topo.]

O que faz correr os acordistas?

Por mais que se explique e demonstre, parece não terem ainda ficado claros, em alguns espíritos mais coriáceos os verdadeiros motivos que estão e que sempre estiveram por detrás do #AO90. A algumas pessoas será porventura difícil entender quais as reais finalidades económicas subjacentes e que interesses políticos motivaram os corruptos, vendilhões e traidores que entregaram ao Brasil a Língua Portuguesa.

Reconheçamos, porém, que tão lamentáveis lacunas de entendimento poderão ter resultado, pelo menos em algumas das tais alminhas mais “sensíveis”, do facto de ser realmente inimaginável que semelhante assalto tenha sido planeado e perpetrado mesmo debaixo do seu nariz. Torna-se de certa forma compreensível, caso sejamos minimamente magnânimos (ou caridosos, vá), aceitar que não deve ser nada fácil, para os ditos “distraídos” — e, por maioria de razões, para os 98% de portugueses absolutamente alheados da questão –, sequer conceber a ideia de que tenha sido possível alguns dos seus compatriotas terem ido àquela ex-colónia portuguesa oferecer a Língua nacional. Mas… a troco de quê faria aquela cáfila de bandidos semelhante coisa?

Bem, como tem sido aqui reiteradamente demonstrado, com exemplos práticos, testemunhos, provas documentais e até, quando em vez, perguntando a eventuais leitores se porventura será preciso fazer um desenho — o que implica fazê-lo mesmo, logo de seguida –, o que motiva bandidos é aquilo que, por exemplo, Budd Schulberg, com esmagadora lucidez, associou como um ferrete à mais conhecida das suas personagens: o dinheiro. É isso e só isso, o que faz correr Sammy.

Claro que no caso do #AO90, outro bestseller “mundiau”, o que faz correr acordistas é igualmente o dinheiro, sim, mas com outras, diversificadas e muito imaginativas designações. Tudo depende do câmbio em cada momento: o dinheiro é a figuração por excelência de poder, prestígio e influência, portanto pode ser trocado por tachos ou cunhas — para o próprio “investidor” e para os seus amigos, confrades e familiares –, por ao menos ter a ilusão de ver o seu nome grafado num documento “histórico” (alguns dos que se dizem anti-acordistas não passam de ressabiados que não foram tidos nem achados), ou apenas para publicar um livrinho, um artigozinho de jornal que seja, para exibir-se em palestras, para dar uns palpites nas redes anti-sociais — em suma, para “aparecer”.

Todas estas nuances são extremamente bizarras para qualquer estrangeiro — pudera, uma ex-colónia impor a sua língua ao país ex-colonizador é caso único no mundo e na História universal — e dessa estranheza resultam arrazoados por vezes confusos ou mesmo atabalhoados; sejamos novamente compreensivos, desta vez também para com estes estrangeiros, coitados, que têm de levar — manifestamente, sem compreender coisa alguma, de tão absurda que é a própria terminologia acordista — com “máximas” e dichotes inacreditavelmente imbecis (“língua universau”?, “unificação”?, “norma culta”?, “teimosia lusitana“?) contidos naquela aberração “oficiau”.

15 Fascinating Facts About the Portuguese Language

1. It’s the sixth most spoken language in the world

You probably know that Portuguese is one of the most spoken languages in the world, but did you know that it’s among the top 10 most spoken languages?

With over 200 million native speakers, Portuguese is ranked sixth most spoken language in the world. It’s also the second most spoken Romance language, after Spanish.

The reach of the Portuguese language is connected to its colonial past. Portuguese conquerors and traders brought their language to America, Asia, and Africa. And the rest is, well, history.

2. It’s one of the fastest-growing European languages

The Portuguese language isn’t spoken in such widely-distributed parts of the world only because of its past. Portuguese is also becoming more and more popular, and it’s growing fast.

Many people decide to take Portuguese lessons, and there are many reasons for this. Of course, one of them is the wide reach of the language, so everything is quite connected.

Either way, according to UNESCO, Portuguese might actually become an international communication language. And that’s definitely a solid reason to start learning Portuguese.

3. It’s the official language of 9 countries

If you learn Portuguese, you will be understood in many countries. After all, many people study it as a second language. But Portuguese isn’t only widely spoken and popular – it’s also the official language in nine countries!

Many people believe that Portuguese is the official language in Brazil and Portugal. But it’s also the official language in Angola, Mozambique, Cape Verde, Guinea-Bissau, São Tomé and Príncipe, Equatorial Guinea, and East Timor.

In Brazil, Portugal, Angola, and São Tomé and Príncipe (island country in Central Africa) it’s spoken by the vast majority as a native language, and in others countries, it’s spoken by the minority as a first or second language.

4. Only 5% of Portuguese speakers actually live in Portugal

If you take into account all of the above, it’s easy to conclude that the majority of Portuguese speakers are not from Portugal. In fact, it’s estimated that only 5% of Portuguese speakers live in Portugal.

Brazil is by far the world’s largest Portuguese-speaking nation. And it’s the only Portuguese-speaking country in the Americas. But although more than 90% of people in Brazil speak Portuguese, the language is the most widespread in Portugal.

All in all, the fact that less than 10% of Portuguese speakers live in the language’s country of origin is quite fascinating.

5. European and Brazilian Portuguese is not the same

If you want to take Portuguese classes, you’ll have to decide which dialect you want to learn: European or Brazilian Portuguese. The thing is, although they’re mutually intelligible, they’re actually quite different.

So, what is the difference between Brazilian and European Portuguese? For starters, there are many differences in pronunciation, so they sound different.

Also, some words are spelled differently, and when you’re in Portugal, you’ll have to pay attention to formal and informal speech. There are some differences in the vocabulary too, and that’s perhaps the most obvious difference.

As you can see, although it’s the same language, the difference between the two is distinct, especially if you ask a native speaker.

6. New letters were added to the alphabet recently

Generally, Portuguese is based on the Latin alphabet and comprises 26 letters of which 5 are vowels and 21 are consonants. But there weren’t always 26 letters in the Portuguese alphabet – 3 of them were integrated in 2009.

The thing is, the letters K, Y, and W are only used for loanwords, so up until recently, they weren’t a part of the alphabet, at least not officially. But the new Orthographic Agreement (which standardizes spelling forms) made them a part of the alphabet.

However, they’re still only used for certain words such as foreign places, people’s names, units of measurements (like kilogram), acronyms, and symbols.

7. It’s influenced by Arabic

Another interesting thing about Portuguese is that it’s influenced by the Arabic language. If you’re good at history, you know that in the early 8th century, the Islamic Moors from North Africa and the Middle East conquered Portugal and Spain.

Therefore, until the 13th century and the Reconquista, the official language of the Iberian Peninsula was a form of Arabic. As a result, Arabic had a great influence on Portuguese, and many Arabic words have been adapted into the Portuguese language.

This linguistic mark can be seen in hundreds of Portuguese words, and can still be heard in everyday conversations.

8. It has some super long words

If you think that the German language has very long words, you should know that Portuguese has some unusually long words too.

For example, the longest non-technical word in the Portuguese language has 29 letters – it’s anticonstitucionalíssimamente. But since it means “in a very unconstitutional way/manner”, you won’t use it that often. Probably.

9. Six different endings in each verb tense

If you want to learn how to speak Portuguese, you shouldn’t be worried about learning long Portuguese words. But something that might be a real and more immediate challenge is learning six different conjugations for pronouns.

In Portuguese, each verb tense has six different endings. Unlike English, Portuguese requires you to think about who is performing the action. While in English there are only two options (for instance, run or runs), in Portuguese, there is more than one way to say ‘you’, ‘it’, and ‘they’.

You’ll also have to learn to identify Portuguese verb tenses and moods. So, learning basic Portuguese grammar and building a strong foundation is a must.

10. There are twoways to say “to be”

Another difference between English and Portuguese is that Portuguese has two different verbs for saying “to be”: ser and estar.

The verb ser is used to describe permanent states, whereas estar is used for something temporary or circumstantial (like mood or weather). So, it all depends on the context’s time frame.

11. Portuguese has influenced English

Unsurprisingly, the worldwide spread of the Portuguese language influenced many languages including English. English speakers will find many familiar words in the Portuguese vocabulary.

Some of the most popular English-Portuguese cognates are Animal (Animal), Original (Original), and Real (Real). Also, a lot of English adverbs ending in –ly can easily be converted into Portuguese; Really (Realmente), Naturally (Naturalmente), and so on.

12. It comes from Galicia, Spain

As you already know, Portuguese is one of the most widely spoken languages in the world. But do you know where it comes from?

The roots of the Portuguese language are in the autonomous community of Galicia located in northwest Spain. The Galician language (also known as Gallego) was born in the 10th century, and it’s a combination of common Latin and local dialects. And back in the 14th century, Portuguese emerged as a descendant language.

So, Portuguese and Galician are sister languages, and their native speakers can easily understand each other.

13. Portuguese passport is the fifth most powerful in the world

According to the Passport Index, Portugal has the fifth position in the ranking of the most valuable passports in the world. The Henley Passport Index (HPI) is a global ranking of countries according to travel freedom.

With the Portuguese passport, you’ll have visa-free access to 187 countries. So, it’s fair to say that Portugal has valuable citizenship. And although this fact is more related to the country than to the language, the fact that Portugal is in the same ‘passport’ group as the UK, France, and Ireland is quite amazing.

14. It’s very romantic

Besides being popular and useful, Portuguese is also quite romantic. The Portuguese language has a lot of vowel sounds, and its consonants have a percussive quality to them. Also, native speakers use a lot of intonation in their speech.

All of that makes the Portuguese language very unusual but also smooth and intriguing. In our opinion, it’s definitely one of the most beautiful and romantic languages in the world.

15. Portuguese has some unique words

Another thing that makes Portuguese very interesting (and romantic) is that Portuguese has certain words that are unique to the language.

You’ve perhaps heard of the word saudade – it’s used for the feeling of melancholy, desire, and nostalgia. And having unique words that are hard or impossible to describe in another language is quite fascinating.

Final Thoughts

We hope these interesting and fun facts about Portuguese helped you realize how amazing this language actually is. It’s beautiful and unusual, and it’s spoken all around the world.

And if all of this also inspired you to start learning Portuguese, you can check out our reviews of the best apps to learn Portuguese and the best online Portuguese classes.

Linguatics

Written By Jessica Knight

Founder of Linguatics. Passionate multilinguist.

[Transcrição integral. Acrescentei “links” (a verde).]


[tradução]

15 Factos Fascinantes sobre a Língua Portuguesa

1. É a sexta língua mais falada no mundo

Provavelmente sabe que o Português é uma das línguas mais faladas no mundo, mas sabia que está entre as 10 línguas mais faladas?

Com mais de 200 milhões de falantes nativos, o Português aparece por vezes classificado como sendo a sexta língua mais falada do mundo; e também como a segunda língua românica mais falada, a seguir ao espanhol.

A difusão da Língua Portuguesa está ligado ao seu passado colonial. Os conquistadores e comerciantes portugueses levaram a sua língua para a América, Ásia e África. E o resto é, bem, o resto é História.

2. É uma das línguas europeias que mais crescem

(mais…)