Etiqueta: Medicina

Ordens de ataque às Ordens

Na dita “comunidade” brasileira um país serve como capacho de entrada na Europa e de trampolim para África. A dita “mobilidade” só existe num sentido. A dita “reciprocidade” vale apenas no papel.
Todos os custos para um e todos os benefícios para o outro, eis aquilo em que consistem os sucessivos “acordos” entre Portugal e o Brasil.
[postTrês mil e cem por dia“]

Por mais que os brasileiros se escudem em manobras de vitimização e alardeiem a sua prepotência — que presumem ser de inspiração divina e de direito natural, dado “eles serem mais de 220 milhões e nós sermos só 10 milhões” –, mais tarde ou mais cedo os portugueses em geral e as suas estruturas profissionais em particular chegarão à mesma conclusão, aliás a única possível: não existe igualdade alguma entre duas partes quando uma delas é 22 vezes maior do que a outra. Ora, como decorre da premissa básica e é condição inerente essa gigantesca desproporção, se a igualdade está per se arredada da equação, então muito mais excluída está sequer a noção de “reciprocidade“.
[post
Bastonadas ou bastam nadas?”]

Reforma elimina obstáculos no reconhecimento de profissões em Portugal

Proposta do governo aprovada no Parlamento “procura abrir mais as questões do reconhecimento de competências entre países”, diz ministério

Por Gian Amato
“O Globo” (Brasil), blog “Portugal Giro”, 24/07/2023

Carente de mão de obra e com os brasileiros em maioria entre os estrangeiros no mercado, o governo português tenta vencer a resistência de ordens profissionais e atrair mais imigrantes.
E deu um grande passo no Parlamento para eliminar a burocracia e frear possíveis exageros no reconhecimento das qualificações profissionais entre países.

Ao aprovar sozinho a alteração no estatutos das ordens, o Partido Socialista, do governo, deixou clara a vontade de fazer prevalecer a lei geral diante de qualquer regra seletiva.

Recentemente, a Ordem dos Advogados rompeu unilateralmente o acordo de reciprocidade com a Ordem dos Advogados do Brasil.

A medida surpreendeu por seguir na direção diplomática oposta aos discursos e acordos assinados na Cúpula Luso-Brasileira. O encontro marcou a primeira visita oficial de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente a um país aliado.

De acordo com o discurso da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, regras de reciprocidade como a dos advogados cairão quando a reforma cumprir todos os trâmites.

Aproveitamos esta reforma para eliminar a regra da reciprocidade no reconhecimento das qualificações. Ou seja, deixa de prevalecer a condição da convenção entre as ordens profissionais e as suas congêneres estrangeiras — disse Mendes, que também declarou:
— A partir de agora, quem detenha habilitações acadêmicas ou profissionais obtidas no estrangeiro e reconhecidas em Portugal só pode ser submetido a provas, exames ou outro tipo de condições de acesso se resultar expressamente das regras em vigor no momento do pedido.

O Portugal Giro entrou em contato com o ministério para pedir esclarecimentos sobre o fim das regras de reciprocidade. Principalmente se o rompimento feito pela OA seria considerado nulo.

O ministério informou que um passo foi dado. A reforma segue agora para uma comissão especializada antes de voltar à votação geral no Parlamento, onde o PS tem maioria:
“A proposta discutida na Assembleia da República procura abrir mais as questões do reconhecimento de competências entre países, tal como salientado na passagem do discurso da Sra. ministra citada. Sublinhamos, porém, que o passo dado ontem foi o primeiro desta iniciativa, que terá ainda de passar pelos trabalhos parlamentares e aprovação na Assembleia da República”, informou o ministério ao Portugal Giro.

[Transcrição integral, sem correcção automática (autor brasileiro, jornal brasileiro), incluindo “links”.
Inseri outros “links” (a verde). Destaques e sublinhados meus.
Conteúdo apontado por Paulo Martins.]

Dentistas? Check! Advogados? Check! Médicos? Check!

Os diversos “acordos” entre Portugal e Brasil que se sucederam em catadupa ao pretexto comum a todos eles, o #AO90 da “língua universau” brasileira, tiveram por única finalidade aportar benefícios acrescidos aos brasileiros; e, por consequência, até pela sua própria natureza (bajulação, subjugação, vassalagem aos neo-bwana), zero benefícios para a parte portuguesa.
E ainda estamos para ver, seguramente não há-de faltar muito, que outras Ordens de profissionais altamente qualificados (por exemplo, a Ordem dos Médicos ou a Ordem dos Arquitectos) finalmente acordem para a realidade: os acordos parcelares — com ainda mais benesses garantidas à parte brasileira nos convénios “generalistas” (Estatuto de Igualdade e Acordo de Mobilidade) — acabam não apenas por ser inúteis como até se tornam prejudiciais para as respectivas classes profissionais portuguesas.
[post “
Bastonadas ou bastam nadas?”]

A citação acima é de um “post” sobre o que se está a passar com os advogados brasileiros em Portugal. Da premonição nele contida dá conta a notícia abaixo transcrita: agora, com ainda mais requintes de “reciprocidade” inexistente, o assunto é a importação de médicos brasileiros a granel.

Infelizmente não existe casa de apostas para o efeito, mas sempre será aliciante acertar num palpite qualquer: qual será a próxima Ordem a amochar perante o “Estatuto de Igualdade“, o “Acordo de Mobilidade“, a “lusôfonia” (ou seja, a brasileirofonia), o #AO90, a “língua universau” brasileira?

Bem, quanto a apostas, batota por batota, eu cá aposto já 50 cêntimos, não exorbitando, nos arquitectos. Ou nos engenheiros, vá. Bom. Nos enfermeiros. Enfim. Nos economistas é que não; temos por cá (também) disso à patada e esses, como sabemos, ao contrário dos advogados, dos dentistas e dos médicos, têm feito um excelente trabalho.

Três Ordens, que se saiba, pelo menos de forma declarada, já lá vão. Veremos quando marcharão as restantes.

“Quando”, não “se”.

Ordens profissionais em Portugal
      • Ordem dos Médicos Dentistas
      • Ordem dos Notários
      • Ordem dos Economistas
      • Ordem dos Arquitectos
      • Ordem dos Médicos
      • Ordem dos Engenheiros
      • Ordem dos Enfermeiros
      • Ordem dos Farmacêuticos
      • Ordem dos Advogados
      • Ordem dos Revisores Oficiais de Contas
      • Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução
      • Ordem dos Engenheiros Técnicos

“Uma falta de respeito”. Portugal oferece casa e salário bruto de 2800 euros a médicos brasileiros

“ZAP”, 4 Agosto 2023

Os sindicatos estão a contestar o recrutamento de médicos que está a ser feito no Brasil, dado estarem a ser oferecidas melhores condições do que aos médicos portugueses.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) de Portugal está a recrutar médicos brasileiros para trabalhar nos centros de saúde nas regiões com maior carência de médicos de família.

O convite propõe contratos de três anos em centros de saúde nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, com uma carga horária de 40 horas semanais, refere o Público.

Os médicos recrutados terão direito a um salário bruto mensal de 2863 euros, um subsídio de refeição de seis euros por dia e acomodação fornecida pelo município onde vão trabalhar.

Os requisitos para os candidatos incluem o reconhecimento de qualificações estrangeiras em Portugal e, preferencialmente, um mínimo de cinco anos de experiência como médico.

O ACSS está a divulgar este convite através de universidades brasileiras, que por sua vez estão a encaminhar a informação aos seus ex-alunos e funcionários de hospitais associados, mas afirma que a proposta “ainda está a ser trabalhada”.

Sindicatos descontentes

Esta iniciativa está a ser contestada pelos sindicatos dos médicos, que argumentam que o Governo deveria estar a fazer mais para melhorar as condições de trabalho dos médicos portugueses antes de procurar médicos no estrangeiro.

Os líderes sindicais querem que a oferta de casas seja estendida aos profissionais portugueses. “Vamos reivindicar casas de função para os jovens especialistas na próxima reunião com os representantes do Ministério da Saúde”, afirma Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que lembra que, em Lisboa, isso representa “mais mil euros por mês”.

A remuneração oferecida aos médicos generalistas brasileiros é ainda semelhante à que é paga aos especialistas no primeiro escalão em Portugal, algo que os sindicatos também contestam.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, considera que as condições mais favoráveis oferecidas aos brasileiros são “uma falta de respeito pelos médicos formados em Portugal”.

Este convite no Brasil avançou ainda antes da publicação de um decreto-lei que estabelece um regime excepcional para o reconhecimento automático de graus académicos estrangeiros, com o objectivo de agilizar o recrutamento no exterior.

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esclareceu que esta é uma medida temporária destinada a garantir o acesso regular das populações aos cuidados médicos enquanto decorre o processo de formação de mais especialistas em medicina geral e familiar.

[Transcrição integral; incluindo destaques “bold” e “links” a azul.
Os destaques a verde são meus.

Cacografia brasileira corrigida automaticamente. Imagem de “check” de: PngTree.]

O erro de Damásio

«La vida es ciervo herido que las flechas le dan alas.»
Luis de Góngora

 

Mesmo sendo apenas medianamente cartesiano, qualquer sujeito pode relacionar predicados usando apenas complementos (directos ou indirectos) e adjectivando (ou não) quaisquer determinantes, substantivos e nomes envolvidos com (ou sem) as preposições e/ou formas pronominais necessárias (ou não).

Tal enunciado, assim servido, com ressonâncias gongóricas e vagamente aparentando um mero jogo de palavras, poderá em última análise significar rigorosamente coisa nenhuma. Mas também, se lido com a devida filtragem semântica e se utilizadas diversas outras ferramentas do imenso arsenal da inteligibilidade, pode tornar-se afinal de uma simplicidade desarmante.

Em geral, os acessos de verborreia, assim como os “ataques” permanentes que afectam os leitores compulsivos, são por regra ocasionais e não servem de imediato como diagnóstico — ou sequer indício — de qualquer coisinha mais grave; aborrecida circunstância essa que depende da ultrapassagem de uma fronteira idealizada cujas barreiras são o exagero e a persistência.

A linguagem compreende uma dimensão de pura fruição, tanto na oralidade como na escrita, que nunca ou muito raramente é analisada ou sequer tida em conta numa abordagem científica ou técnica da questão. Seja qual for o ponto de vista, na perspectiva das diversas cátedras envolvidas, a comunicação serve sempre uma função meramente utilitária e sinteticamente binária; ou seja, serve para comunicar, destina-se a que o emissor envie uma mensagem ao receptor que a descodifica; emissão e recepção, primordialmente individuais, podem ter diversos receptores (ouvintes, leitores) e mais do que um emissor (rádio, televisão, imprensa), variando a qualidade da recepção (interpretação) consoante a validade da emissão (texto) e do nível de ruído (erros gramaticais) e das interferências (incompreensão, desconhecimento) no canal ou suporte.

Nesta acepção, podemos considerar — com uma certa leveza, admitamos — que a escrita encontra paralelo em outras formas de expressão cujo epítome é uma forma de arte: a música, do grito ao adágio, a pintura, do mural à tela, o teatro, da mímica ao palco, a escultura, do pilão à figura, a arquitectura, da cama de folhas ao arco gótico. E assim acontece também a literatura, desde os sinais de rasto que sabiam ler os cavernícolas até ao código digital mais hermético, do bilhete ao livro, do mais simples conto ao mais espantoso dos romances, da história para adormecer crianças à epopeia gloriosa e épica, da dedicatória gravada a canivete no tronco de uma árvore ao poema sublime que viverá ainda muito para além dela.

O que pretendem os seres sinistros que andam por aí a enganar as pessoas não é “só” exterminar uma Língua ancestral substituindo-a por um sucedâneo, não é “só” eliminar a cultura do povo que essa Língua define e não é “só” apagar a identidade desse povo. O que na verdade pretendem é apossar-se da designação e é, sobretudo, pervertendo significados através da adulteração de significantes, transformar a Língua Portuguesa em mero salvo-conduto político, em simples ferramenta de manipulação e silenciamento, em instrumento de estupidificação em massa.

Portanto, nada a ver com emoção, nada a ver com razão. Daí o erro.

E ainda menos tem a questão seja o que for a ver com cérebro. Aliás, o cérebro é para eles um perigo, demónios, essa coisa que produz pensamentos deveria talvez ser triturada, metida a ferros, desfeita à marretada, o cérebro não é para quem ousar usar, é para aniquilar. Ora, exceptuando as balas e as serras mecânicas, não há nada mais eficaz para atingir o cérebro do que a linguagem…

O Cérebro e a Linguagem

Estruturas essenciais de mediação coordenam a actividade dos centros cerebrais. Alguns destes centros são especializados na elaboração dos conceitos, outros, na de palavras e frases.

Os neuropsicólogos que estudam a linguagem tentam compreender como utilizamos e combinamos palavras (ou signos, no caso de uma linguagem gestual) para formar frases e transmitir os conceitos elaborados pelo cérebro. Investigam também como compreendemos palavras expressas por outros e de que forma o cérebro as transforma em conceitos.

A linguagem surgiu e manteve-se ao longo da evolução porque constitui um meio de comunicação eficaz, sobretudo para conceitos abstractos. Ela auxilia-nos a estruturar o mundo em conceitos e a reduzir a complexidade das estruturas abstractas a fim de apreendê-las: é a propriedade de “compreensão cognitiva”.

O termo “chave-de-fendas”, por exemplo, evoca várias representações dessa ferramenta: as descrições visuais da sua aparência e utilização, as condições específicas do seu emprego, a sensação que provoca o seu manuseio ou o movimento da mão quando a utiliza. Da mesma forma, a palavra “democracia” é associada a diversas representações conceptuais. A “economia cognitiva” que a linguagem autoriza ao reagrupar numerosas noções sob um mesmo símbolo permite-nos elaborar conceitos complexos e alcançar níveis de abstracção elevados.

Na aurora da humanidade, a palavra não existia. A linguagem surgiu quando o homem, e talvez algumas espécies que o precederam, soube conceber e organizar acções, elaborar e classificar as representações mentais de indivíduos, eventos e relações. Da mesma forma, os bebés concebem e manipulam conceitos e organizam inúmeras acções bem antes de pronunciar as primeiras palavras e frases. Entretanto, nem sempre a maturação da linguagem depende da dos conceitos: algumas crianças têm deficiência dos sistemas conceptuais, mas possuem uma sintaxe correcta. Os centros neuronais que asseguram certas operações sintácticas parecem desenvolver-se de forma autónoma.

A associação de símbolos

A linguagem surge como produção humana voltada para o mundo exterior (um conjunto de símbolos correctamente ordenados, difundido para fora do organismo) e representação intracerebral destes símbolos e regras para associá-los. O cérebro representa a linguagem e qualquer outro objecto da mesma forma. Ao estudar as bases neuronais da representação de objectos, eventos e suas relações, os neurologistas esperam descobrir os mecanismos de representação da linguagem.

O cérebro elabora a linguagem mediante a interacção de três conjuntos de estruturas neuronais, segundo acreditamos. O primeiro, composto de numerosos sistemas neuronais dos dois hemisférios, representa interacções não linguísticas entre o corpo e seu meio, percebido por diversos sistemas sensoriais e motores; ele forja uma representação de tudo o que uma pessoa faz, percebe, pensa ou sente. Além de decompor essas representações não linguísticas (forma, cor, sucessão no tempo ou importância emocional), o cérebro cria representações de nível superior, pelas quais gere os resultados dessa classificação. Assim ordenamos intelectualmente objectos, eventos e relações. Os níveis sucessivos de categorias e representações simbólicas produzidos pelo cérebro gerem a nossa capacidade de abstracção e de metáfora.
(mais…)

O buraco da frente

Em prol de uma coisa que designa como “linguagem inclusiva”, certa organização LGBTQIA (acho que faltam na sigla algumas das letras do alfabeto) preconiza — o habitual primeiro passo para a obrigatoriedade por lei — que o termo “vagina” seja substituído pela expressão “buraco da frente”.

Mais declaram, os extremamente virtuosos paladinos do conceito, entre outras pérolas de semelhante cultura, que, historicamente falando, sempre houve uma tão evidente quanto generalizada “homofobia e transfobia” (ou lá o que é), o que se reflectia (indecentemente, se calhar) nos manuais (salvo seja) e nos “guias de sexo seguro”. Ora, dizem eles, e quem somos nós para duvidar, esse tempo já lá vai, acabou-se a bandalheira, agora é que é a sério: mude-se o nome da coisa (salvo seja, de novo) e pronto, aí está a tal “linguagem inclusiva”.

“Buraco da frente”, aliás, substituindo compulsivamente o repugnante — porque  homofóbico e transfóbico — substantivo feminino “vagina”, parece de facto ser muitíssimo mais elegante, no mínimo, o que poupará toda a gente a evidentes embaraços quando, por exemplo em amena cavaqueira, à mesa do café ou assim, for necessário referir “aquilo”. Convenhamos, é desagradável, pode mesmo tirar o apetite, estamos nós muito descansadinhos a debicar uns petiscos e de repente algum gajo “homofóbico ou transfóbico” desata a falar em “vaginas”, bem, ai, q’horror, t’arrenego Satanás. Isto ele não há cá disso, nunca houve, só existem “buracos”, somos apenas, no fim de contas, um conjunto, uma colecção de orifícios espalhados pelo corpo.

O que significa, portanto, que não apenas os manuais e guias de “sexo seguro” estavam completamente errados (o que deve ser corrigido com efeitos retroactivos, presumo) como errada estava a abordagem clínica da questão: não contando com as cesarianas, nenhum (e nenhuma) de nós veio ao mundo por parto vaginal, todos (e todas) nós nascemos pelo “buraco da frente”.

O que significará também, por arrevesada analogia (salvo seja, pela terceira e última vez), que estando “atestado” o “buraco da frente”, então importa apurar o que é e para que serve o “buraco de trás”. Não interessando propriamente usos alternativos, podemos no entanto questionar os mesmos ou outros engenheiros linguísticos sobre o que desse outro buraco nascerá.

Lá iremos mas, para já, aqui fica a documentação que esclarece o profundo caso. Não é preciso espreitar pelo buraco da fechadura.

 

(…)

These guides also often unnecessarily gender body parts as being “male parts” and “female parts” and refer to “sex with women” or “sex with men,” excluding those who identify as nonbinary. Many individuals don’t see body parts as having a gender — people have a gender.

And as a result, the notion that a penis is exclusively a male body part and a vulva is exclusively a female body part is inaccurate. By using the word “parts” to talk about genitals and using medical terms for anatomy without attaching a gender to it, we become much more able to effectively discuss safe sex in a way that’s clear and inclusive.

For the purposes of this guide, we’ve chosen to include alternative words for readers to use for their genitals. For example, some trans men choose to use the words “front hole” or “internal genital” instead of “vagina.” Alternatively, some trans women may say “strapless” or “girl dick” for penis. This usage is meant for one-on-one communication with trusted persons, such as your doctor or partner, not for broad discussion.

In this guide, whenever we use the medical term “vagina,” we’ll also include “front hole” as clinically recommended by researchers in the BMC Pregnancy and Childbirth journal.

(…)

Health Line, “LGBTQIA Safe Sex Guide”

Medically reviewed by Janet Brito, PhD, LCSW, CST
on July 12, 2018
— Written by Mere Abrams

Em Português – 70

CGTP-IN

As organizações sindicais entregaram um pré-aviso de greve para pressionar a administração das empresas IP – Infraestruturas de Portugal; IP – Engenharia; IP – Telecom; IP – Património, a procederem ao aumento intercalar dos salários dos trabalhadores destas empresas, que actualmente são os mesmos de 2009.

CGTP-IN
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VICE Portugal

A nova vida de IAMX é um sonho eléctrico… molhado.

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