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“O que há de melhor em Portugal?” Gente decente!


«Todas as reportagens têm de estar escritas em língua portuguesa. Podem ser escritas no antigo ou no novo acordo ortográfico, mas na data de publicação todas elas serão adaptadas à grafia do antigo acordo ortográfico

O que há de melhor em Portugal? Quem responder ganha o concurso Descla/Fnac Viseu

Por Mariana Rodrigues
Revista “Descla”, 11.09.18

 

Pelo segundo ano consecutivo, a Descla e a Fnac Viseu dinamizam o concurso que premeia as melhores reportagens escritas sobre “o que é bem português”.

Os participantes habilitam-se a ver o seu trabalho publicado no site da Descla e a ser prendados com uma estadia para dois numa Pousadas de Portugal, um jantar para duas pessoas na Pousada de Viseu ou um pack Fnac.

Regulamento:

  • Este concurso consiste na criação de uma reportagem nas temáticas de desporto, cultura, lazer, turismo e património. Podem ser de âmbito nacional ou internacional, mas todas as reportagens têm de focar algo que seja português.
  • Todas as reportagens têm de estar escritas em língua portuguesa.
  • Podem ser escritas no antigo ou no novo acordo ortográfico, mas na data de publicação todas elas serão adaptadas à grafia do antigo acordo ortográfico.
  • Todas as reportagens seleccionadas serão publicadas na revista Descla com o nome do seu autor e passam a ser propriedade da revista Descla e da Fnac Viseu.
  • Qualquer reportagem que já tenha sido publicada em qualquer outro local (órgão de comunicação, blog, site…) será automaticamente excluída do concurso.
  • Cada reportagem tem de ter no mínimo duas fotografias e no máximo seis.
  • O número mínimo de participantes é 10, sem o qual o concurso é cancelado.
  • Os menores de 18 anos precisam de autorização do encarregado de educação para participar no concurso.
  • Não podem participar no concurso familiares directos dos funcionários da revista Descla, da Fnac Viseu e da Pousada de Viseu.
  • As reportagens devem ser enviadas para cultura@descla.pt até dia 31 de Outubro pelas 23:59.
  • O 1º prémio é uma estadia de duas noites para duas pessoas numa das Pousadas de Portugal, o 2º prémio um jantar para duas pessoas na Pousada de Viseu e o 3º prémio um pack Fnac.
  • A data de entrega dos prémios será a 30 de Novembro, pelas 21:00 horas, na Fnac Viseu.

Source: O que há de melhor em Portugal? Quem responder ganha o concurso Descla/Fnac Viseu – Descla

Em Português – 42

Jornal “Diário de Leiria”

A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a investigar dezenas de actos de vandalismo praticados em automóveis estacionados no centro da cidade de Pombal.

Jornal “Diário de Leiria”
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Jornal “Diário de Aveiro”

O objectivo da 12.ª Mostra organizada pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça e pela Câmara Municipal, com a colaboração da Confraria da Fogaça, foi sensibilizar os futuros profissionais para a importância de manter a receita e as técnicas de confecção originais.

Jornal “Diário de Aveiro”
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Jornal “Diário de Viseu”

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A Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, em Tondela, onde ontem à noite houve um incêndio, cumpriria os requisitos para a sua actividade, disse hoje o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Jornal “Diário de Viseu”
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4 (dos) jornais regionais e mais 1 artigo

 Diário de Leiria Fundado em 13 de Outubro de 1987

 

 

Diário de Viseu Fundado em 2 de Junho de 1997

 

 

Diário de Aveiro. Fundado em 19 de Junho de 1985

 

Diário de Coimbra Fundado em 24 de Maio de 1930

 

Acordo Ortográfico

Maria João Gaspar de Oliveira

“Diário de Coimbra”, 04.03.17.

 

Sabe-se que os índices de leitura, em Portugal, ainda são muito baixos, pelo que se verifica uma grande falta de vocabulário, sobretudo nos adolescentes que, para comunicar, utilizam pouco mais de 300 palavras (há 20 anos, tinham cerca de mil…). Esta situação é preocupante, sobretudo porque há uma relação estreita entre o vocabulário e o pensamento. A linguagem organiza, ordena, produz o próprio pensamento. Nós pensamos com palavras, obviamente. E, não ter palavras para dizer a realidade, é como não ter conhecimento dela. Não podemos sequer dizer que conhecemos, seja o que for, se não tivermos palavras para traduzir tal conhecimento. Sem elas, o intelecto vai-se tornando cada vez mais pobre, e a liberdade do pensamento fica, seriamente, comprometida. Sem capacidade de argumentação, sem acesso à autonomia do pensar, tornamo-nos presas fáceis de qualquer ditadura fonética, política, etc….

Para cúmulo, o “acordo” ortográfico, fiel servidor de interesses políticos e económicos, impõe uma ortografia fonética das palavras em detrimento da ortografia etimológica, pelo que, não pode, de modo algum, contribuir para a evolução da Língua Portuguesa, uma língua que tem, no mundo, mais de 240 milhões de falantes.

Este “acordo” provoca também uma enorme confusão entre palavras distintas (retractar, por exemplo, significa, agora, tirar o retrato…), regras que se contradizem e outras que provocam dúvidas, eliminação de acentos gráficos fundamentais, alterações na maiúscula inicial, reformulação do uso do hífen que nem ao diabo lembra, caos linguístico instalado nas escolas e por todo o país, onde já coexistem três grafias, pelo menos (a do Português correCto, a do AO90 e as multigrafias pessoais…), normas ortográficas provisórias que os alunos têm de aprender, novas regras gramaticais, inviabilização do vocabulário formado por via erudita, devido ao afastamento da etimologia, etc., etc.

Como diz Fernando Paulo Baptista, não será fácil para um inglês ou francês, relacionar “actuality”, ou “actualité” com “atualidade”… “Multiplique-se o exemplo e será possível descobrir que, afinal, o futuro está no passado, ou seja, na etimologia, naquilo que nos une, portanto”, acrescentou.

Além disso, este “acordo” incoerente, sem fundamento científico, e que é fruto da prepotência do poder político, não é um Acordo, visto que a grande maioria dos especialistas em Língua Portuguesa se opõe, assim como a maioria dos falantes do português de Portugal. A ortografia “unificada” (uma “unificação” que admite múltiplas grafias…), não vai ser usada por todos os países lusófonos, incluindo Angola, que é o segundo país com maior número de falantes da nossa língua.

Perante tal insulto à Língua Portuguesa, a revogação deste “acordo” é, absolutamente, necessária e urgente.

Maria João Gaspar de Oliveira

[Transcrição do texto enviada por Rui Valente.]