Onde está o povo da rede.
Depois de dezenas de ferramentas para “redes sociais”, surge agora (não fazemos a mais pequena ideia de quando foi este “agora”) uma outra que arrasa definitivamente com a concorrência: trata-se, nada mais, nada menos, ou seja, rigorosamente, de uma régua electrónica para cada qual medir o seu.
Como se pode conferir na imagem acima, digamos que – por exemplo – a cadeia americana CNN apresenta, o que é curioso dado o seu género, um extremamente “generoso” e-penis, capaz quiçá de dar a volta até a uma pequena cidade, salvo seja.
Evidentemente, e também por uma questão de pudor, dispensamo-nos de plasmar aqui a medição do nosso próprio, até porque, durante a respectiva operação, nos surgiram sinceras e ponderadas dúvidas sobre os critérios da medição; achamos, com toda a sinceridade, que aquilo deve ser em estado de repouso, por assim dizer em sua flacidez natural, e não, como parece evidente, nas ocasiões de maior afluxo.
Se, porventura, o seu resultado não for o esperado, ou se por acaso a coisa não corresponder às expectativas, depois não se queixe, o Apdeites descarta desde já qualquer responsabilidade no assunto, a bem dizer desenrasque-se.
Caso esteja para aí virado, pode ainda prestar um serviço aos seus amigos e conhecidos, medindo o deles por suas próprias mãos – e também quanto a isto nos estamos nas tintas, é lá consigo, cada um é como cada qual, e nós por cá não gostamos desse tipo de palhaçadas.
“Dica” do especializadíssimo blog Chez Maria.
O serviço WikiLeaks aloja todo o tipo de documentos que possam, de alguma forma, “revelar comportamento anti-ético nos (…) governos e companhias“.
Estes documentos, censurados, apagados, alterados, sonegados ou simplesmente ocultados da opinião pública – principalmente em regimes ditatoriais, mas também em algumas democracias ocidentais – gozam assim de uma espécie de imunidade virtual que os torna acessíveis a qualquer um, na imensa torre de Babel que é a comunidade cibernética.
No que diz respeito a Portugal, podemos neste momento ali encontrar, entre outros, documentos “classificados” (e alguns secretos) sobre a missão militar portuguesa no Iraque, o traçado previsto para o TGV (publicado e disponível no DR) ou o relatório final da PJ sobre o caso “Maddie” McCann.
(…)
Abordando agora, e especificamente, a questão relativa à diligência processualmente denominada por “reconstituição do facto” (Artigo 150.° do Código de Processo Penal), a qual não foi realizada por recusa de alguns dos elementos integrantes do grupo de férias em se deslocarem ao nosso país (conforme documentado no inquérito), a mesma visava esclarecer, devidamente e no próprio local dos factos, os seguintes importantíssimos detalhes, entre outros:
- A proximidade física, real e efectiva entre JANE TANNER, GERALD McCANN e JEREMY WILKINS, no momento em que a primeira passou por eles, e que coincidiu com o avistamento do suposto suspeito, transportando uma criança. Resulta, a nosso ver, inusitado que tanto GERALD McCANN como, JEREMY WILKINS, não a terem visto, nem ao alegado raptor, apesar da exiguidade do espaço;
- A situação relativa à janela do quarto onde MADELEINE dormia, juntamente com os gémeos, a qual estava aberta, segundo KATE. Afigurava-se então necessário esclarecer se existia alguma corrente de ar, já que se menciona movimento das cortinas e pressão sob a porta de entrada do quarto, o que seria, eventualmente, descortinável através da reconstituição;
- O estabelecimento de uma linha de tempo e de controlo efectivo dos menores deixados sozinhos nos apartamentos, uma vez que, a crer-se que tal controlo seria tão apertado como as testemunhas e os arguidos o descrevem, seria, pelo menos, muito difícil que se encontrassem reunidas condições para a introdução de um raptor na residência e posterior saída do mesmo, com a criança, mormente por uma janela com escasso espaço. Acresce que o suposto raptor só poderia passar, nessa janela, com a menor numa posição diferente (na vertical) à que a testemunha JANE TANNER o visualizou (na horizontal);
- O que aconteceu no hiato temporal que mediou entre as 17h30 (hora a que a MADELEINE foi vista pela última vez por pessoa diferente dos seus pais ou irmãos) e a hora a que é reportado o desaparecimento por KATE HEALY (cerca das 22h00).
(…)
[Extraído de Relatório Final da Polícia Judiciária sobre o caso Madeleine McCan
Referência: NUIPC – 201/07.0 GALG
Relator: João Carlos, Inspector
Local e Data: Portimão, 20 de Junho de 2008
Cópia do original arquivada em WikiLeaks: http://wikileaks.org/leak/maddie-mccain-pj-report-2008.pdf]
Sobre este documento, alojado na íntegra pela WikiLeaks, podemos ler a seguinte
«Nota
De acordo com o jornal The Sun (Reino Unido), [o documento] surgiu primeiramente no site do jornal português Expresso, mas parece ter sido posteriormente removido.»
«Note
According to The Sun (UK) first appeared on the Portuguese newspaper website Expresso, but then apparently subsequently removed.»
Via blog Activismo de Sofá
O TweetDeck é uma das (muitas) aplicações desktop (para “ambiente de trabalho”) dedicadas a quem utiliza o Twitter com frequência. A grande diferença entre esta e as aplicações similares surgiu agora mesmo, com uma nova versão que integra também as actualizações do Facebook. Ou seja, podemos assim, calmamente e sem andar a saltar páginas, “estar” no Twitter e no Facebook ao mesmo tempo.
Com ferramentas de busca e de organização muito intuitivas, incluindo “chat”, envio directo de imagens, compressão e tradução de mensagens e tendo ainda integrada a compressão automática de endereços longos, o TweetDeck será talvez a ferramenta de comunicação em redes sociais mais completa do momento.
“Download” da nova versão TweetDeck 0.24.1b AQUI. Para mais informações, consulte a página de apresentação.
Isto foi mais um exercício de lógica do que uma verdadeira tentativa para “estender” artificialmente o máximo de 140 caracteres permitido em cada mensagem no Twitter (ou em sistemas semelhantes).
Tratou-se apenas de juntar duas ferramentas básicas:
a) O comando “alert” (javascript), que permite visualizar mensagens enviadas a partir da linha de endereços do “browser”.
b) O serviço Tinyurl, que reduz a 25 caracteres qualquer endereço Web, por mais complexo que seja.
Sem necessidade de criação de qualquer página para alojar o texto a transmitir, esta sequência de operações muito simples permite enviar mensagens via Twitter sem o espartilho dos 140 caracteres:
1. Escrever directamente na linha de comando do “browser”, antecedendo e terminando o texto com o que se segue a vermelho: antes, javascript:alert(‘ e no fim ‘).
2. Copiar toda a linha de comando para o campo a converter, em Tinyurl, e click no botão “Make TinyURL!”.
3. Copiar o endereço gerado para pré-visualização (“Preview TinyURL”), colá-lo no espaço para mensagens do Twitter e enviar (“send” ou equivalente). Pode preceder esta TinyURL com uma mensagem curta (por exemplo, “urgente” ou o assunto do texto que irá abrir).
O conteúdo enviado por esta forma aparecerá na página de pré-visualização da TinyURL, incluindo as partes inicial e final com o comando, e em caixa de alerta (apenas o texto, sem comando) se for accionado o link “Proceed to this site”.
Claro que isto é muito mais rápido e fácil de fazer do que de explicar. E é ainda mais claro que as vantagens deste pequeno truque, em relação à alternativa (partir a mensagem grande em diversos “posts” de 140 caracteres), não são grande coisa. Mas pronto, ao menos fica a ideia… e a convicção de que, afinal, sempre se pôde ultrapassar mais um limite.
Enfim, pode ser que seja útil.
Disclaimer: esta solução é apresentada e apenas deverá ser utilizada “como está”, ou seja, sem quaisquer garantias de funcionamento ou de qualquer outro género, correndo a sua utilização por exclusiva conta e risco de quem o quiser fazer. Desconheço se existem e não me responsabilizo por quaisquer entraves que terceiros possam hipoteticamente vir a colocar em relação à sua utilização, abusiva ou não, por parte seja de quem for.
A única garantia que posso adiantar, sobre este método, é que o testei exaustivamente, com o IE7, o Firefox e o Google Chrome. E também que desta solução, por mais irrelevante que seja, ainda ninguém se tinha lembrado.
Imagem composta a partir da versão para telemóvel do Apdeites, um serviço Mofuse.
Nos últimos dias, os media portugueses têm dado um extraordinário destaque à carta que o Presidente americano Barack Obama escreveu, presumivelmente pelo seu próprio punho, e enviou ao Presidente português Cavaco Silva.
«O Presidente dos EUA enviou uma carta ao Presidente da República português. Reconhecendo a importância de um relacionamento entre os Estados Unidos e Portugal, Barack Obama manifestou vontade de trabalhar com Cavaco Silva para a criação de um Mundo mais seguro.
Na missiva, o Presidente dos EUA reconheceu ainda existirem desafios que poderão ser enfrentados em conjunto e aproveitou a carta para agradecer as felicitações enviadas pelo Chefe de Estado Português a 5 de Novembro, quando foi eleito.»
TVI online
“Estou confiante em que poderemos trabalhar em conjunto, nos próximos quatro anos, num espírito de paz e amizade, com vista a edificar um mundo mais seguro.”
RTP online
Curiosamente, o Presidente da República do Kosovo recebeu pelo carteiro diplomático um texto incrivelmente similar.
«Dear Mr. Prime Minister,
I thank you for your congratulations on my election as President of the United States. I appreciate this significant message.
I have trust that we can work together in a spirit of peace and friendship to build a safer world in the years to come. I look forward to working with you in an effort to promote good relations between our two countries.
Sincerely yours,
Barack Obama
President of the United States of America»
New Kosova Report
Certamente devido a uma extraordinária coincidência, os responsáveis máximos de Grenada (uma ilha independente, nas Caraíbas) e de Bermuda (uma colónia britânica, igualmente caribenha), foram também contemplados cada qual com sua simpática missiva do mesmo remetente.
«In a letter responding to Prime Minister Tillman Thomas’ congratulatory message, Obama was quoted as saying he is looking forward to working with the country to promote `good relations between our countries. `I am confident that we can work together in a spirit of peace and friendship to build a more secure world during the next four years,` Obama reportedly added.»
Carib World News
Parece que também o Presidente Gurbanguli Berdimuhammedov, do Turquemenistão, foi outro dos felizes contemplados com os cumprimentos do recém-eleito B.H.O.
«In his letter to Turkmen President Gurbanguli Berdimuhammedov, U.S. President Barack Obama offered his Turkmen counterpart to take joint action to promote international security .
“I am sure that we will be able to work together to promote international security in the spirit of peace and friendship. I hope to work with you both in this direction and also to develop constructive relations between our two countries,” Obama wrote in his letter.»
Trend News
Outro tanto sucedeu, ipsis verbis ou mais palavra, menos palavra (“I am confident that we can work together in a spirit of peace and friendship to build a more secure world”, cf. Trinidad News), com o Primeiro-Ministro de Trinidad e Tobago.
O Rei da Arábia Saudita foi outro dos destinatários dos mesmos votos fraternais, em espírito de paz e amizade, etc., fora o resto.
A Sérvia, por exemplo, também não foi esquecida. Nem a Grécia. Nem a Macedónia. Nem a Itália. Nem a Argentina.
Em suma: presumindo que os mais curiosos não se aborrecerão excessivamente procedendo à respectiva contagem, deixamos aos nossos visitantes a aliciante tarefa de apurar quantos presidentes, primeiros-ministros e outros altos quadros mundiais terão recebido a mesmíssima circular do Presidente americano que foi enviada ao mais alto magistrado da Nação portuguesa.