“Dicas” para o seu blog
Não utilize caracteres e/ou diacríticos da Língua portuguesa no título:
ç Ç á à Á À é É í Í ó Ó ú Ú
Evidentemente, também não é nada conveniente que inclua outros caracteres, como o espanhol ñ. Nada de tremas ou qualquer caracter acentuado, ou sinais gráficos particulares.
Existe uma coisa que se chama ASCII, American Standard Code for Information Interchange, e é nisto que se baseiam os motores de busca internacionais, com os seus robots e “spyders”. Apontadores e indexadores apenas se preocupam, deste código e de todas as equivalências, com a tabela de caracteres correspondentes à Língua inglesa. Pode utilizar aqueles caracteres, desde que escreva o código e não o caracter; por exemplo, Ccedil; Egrave; Eacute; Ecirc; Iacute; Agrave; agrave; ccedil; ecirc; atilde; (todos precedidos do caracter &).
Bem, esta é uma forma, existem outras, mas se calhar mais vale evitar. A acentuação nos nomes dos blogs dá o que se vê, em muitos casos, nas listas de apdeites.
De evitar, de igual modo e por maioria de razões, truques esquisitos nos títulos dos blogs: Oº°‘¨ ViVeR¨‘°ºO. Este é o título de um blog português, por exemplo. Coisas “engraçadas” no nome/título, como \||!”#$%&/()=?«»’´`*+ªº~^-_:.;,@£§€{[]}¨], não beneficiam ninguém: nem os autores nem os visitantes. Por definição, ninguém vai ver o que não entende.
Não encha a sua página.
Tenha dó das pessoas que vão abrir o seu blog. Existem blogs portugueses com mais de 1 Megabyte! Isto implica, numa ligação convencional, ter de esperar 3, 4, 5 minutos até que a página carregue; depende da hora, de ser de dia ou de noite, mas há-de ser sempre demasiado tempo de “seca”. Uma página não deve exceder os, vá lá, não sejamos muito exigentes, 100 Kb (dez vezes menos do que aquela brutalidade). E isso já é muito! Não é necessário citar grandes estudos e estatísticas – que existem: ninguém espera mais do que 20 ou 30 segundos (no máximo) até que uma página abra. Por mais que ache belíssimas umas fotos que lá tem, ou por mais “giros” que sejam os bonecos animados que faz questão de partilhar com os outros, acredite se quiser: 99% das pessoas vão passar a outro endereço antes de aquilo carregar tudo. Limite os “posts” a 7, ou os dias de publicação a 3, por exemplo. Corte nas imagens, nos sons, nas animações. Utilize software de compressão e/ou tratamento de imagem; reduza, em suma, o tamanho dos componentes, de forma a reduzir o tamanho do produto final (a página).
Não inclua som “autoplay” no seu blog.
O seu visitante pode estar no local de trabalho e isso é capaz de não lhe dar muito jeito. Inclua sempre, se fizer questão de pôr música no blog, botões de play e de stop. Mas nunca obrigue ninguém a ouvir algo que não pediu e que não sabia ser obrigado a ouvir. É garantido que o “cliente” não volta e não é isso que pretende, pois não?
Evite animações repetitivas.
Aliás, as animações que se podem “enchufar” num blog, são sempre repetitivas. Anigifs e coisas que tais, mesmo as “muntagiras”, ou em especial estas, são tremendo factor de irritação para o visitante e tendem a provocar uma irreprimível vontade de fechar a janela. De qualquer forma, se uma animação já é suficientemente mau, mais do que uma na mesma página pode ocasionar distúrbios visuais e neurológicos graves, como descolamento da retina ou qualquer outra coisinha má.
Não use material alheio sem autorização.
Esta é, na esmagadora maioria dos casos, a simples citação da fonte.
Em termos mais técnicos, evite em absoluto a utilização de páginas exteriores nas suas frames, iframes ou mesmo links directos. Essa “técnica” é considerada rude, para não dizer criminosa. Existe uma coisa chamada netetiquette, à qual se deve, ao menos, dar uma vista de olhos. Fazer uma página com frames, onde se encaixam conteúdos de outros sites, e na qual os links vão abrir nas frames (“hotlinking”), é pura pirataria. Se bem que, em alguns raros casos, isso possa ser feito por simples ignorância do “autor”…
Optimizado para…
… nada. Letreiros com dizeres como “optimizado para 800X600, IE5 ou superior” apenas servem para enxotar os visitantes que não têm nem aquela resolução de ecrã, nem aquele browser, nem muita paciência. Tente utilizar medidas em percentagem, nas suas tabelas; encolha as imagens ao máximo; se o “papel de parede” só cabe direitinho em 1024X768, deite-o fora; a maioria das “protecções” não funciona no NS ou no Opera; evite items não transversais, ou seja, reconhecíveis, parametrizáveis ou executáveis por qualquer sistema que o visitante possa ter. Restrinja os avisos ao indispensável. Mesmo que não consiga melhorar muito a coisa, aquele “optimizado para” não serve rigorosamente para nada.