https://www.youtube.com/watch?v=ihQW-pWlkJw
Ana Gomes Ferreira é Ana Free, estudante portuguesa em Inglaterra. Compõe, toca e canta.
Via blog Ponte Sonora
(Título deste post: citação de “Ser Poeta“, de Florbela Espanca)
Ana Gomes Ferreira é Ana Free, estudante portuguesa em Inglaterra. Compõe, toca e canta.
Via blog Ponte Sonora
(Título deste post: citação de “Ser Poeta“, de Florbela Espanca)
Programa “O meu blog dava um programa de rádio”.
O blog em destaque nesta semana é o “Tischa”.
Emissões: Sábado, às 06:00 horas, e Domingo às 20 h.
Sintonia 97.4 (Lisboa)
Aconselho a colocação dos portfólios em várias plataformas, de preferência online (…) porque, para ganhar visibilidade, neste lodo todo que é a Internet, é muito mais complicado quando tentamos fazê-lo através de um site individual.
Ema Cerveira, agência Who, in suplemento 6ª do Diário de Notícias de hoje
According to state media, by the end of 2006 there were 20.8 million bloggers in China. Blogging, which implies venting your own opinions, has become immensely popular in China. In order to control the phenomenon the government wants blog users to register under their real name. A resourceful Chinese individual created this loophole: www.adoptablog.org. Adopt a Chinese blog, and help keep these bloggers online – anonymously.
Great Firewall of China (FAQ – What about blogging?)
O Apdeites já está inscrito em Adopt A Blog, e temos a esperança de alojar um blog chinês em breve.
O serviço Great Firewall of China permite saber quase instantaneamente se um determinado endereço virtual está “barrado” na China. Ou seja, para quem por mero acaso estiver a Leste da questão, o governo chinês impede o acesso a diversos sites (ocidentais ou não, de cariz político ou não), barrando tecnicamente aos (IP) chineses a possibilidade de aceder a coisas tão “perigosas” como, por exemplo, a Google, a Yahoo, a BBC, a NASA ou a Greenpeace. Veja a lista completa dos sites que ficam do lado de fora da grande muralha e aproveite para conferir, na mesma página, se o seu endereço não será, por acaso, um perigosíssimo inimigo da RPC.
(Conhecimento do assunto através do blog Contra Capa)
A palavra “concerteza” não existe. Trata-se, portanto, de neologismo sem registo de patente – o que está igualmente patente no facto de não se poder confundir com, por exemplo, “benvindo” (um nome próprio, quando muito) ou “apartir” (outra burrice muito difundida e, por conseguinte, universalmente aceite).
Espingardar que algo necessita de ser chamado “à atenção” enquadra-se no mesmo espírito, universalista e paciente, ou vice-versa, de escrever “à vista”, ou seja, conforme aquilo que se vai lendo, aqui e ali, sem cuidar de filtrar o mínimo ou ter um mínimo de cuidado. Chamar à pedra, pois muito bem, chamar à atenção, pois muito mal.
Quando algum Ministro (não confundir com a forma verbal “ministro”) ou Secretário de Estado (idem, para “secretário”, aspas, para “estado”) declara que “há duas semanas atrás”, ou “há anos atrás”, ou o diabo que o carregue… “atrás”, qualquer pessoa da qual se diga que “sabe ler e escrever” deve – no mínimo – rir discretamente.
Em se lendo nos jornais, mesmo ou principalmente aqueles que se dizem “de referência”, que alguma coisa (“tipo” peça de teatro, para começar) “se estreou”, bom, quéssedezer, isso é o mesmo que falar do espelho quando alguém se mira nele; é o reflexo do reflexo do reflexo, isto é, cambalhotas linguísticas por cima da própria cabeça. Piroso.
Se a gente ouve “obrigado”, ainda que no plural ou no feminino, não é necessário escrever coisa tão singela não fazendo a mais pequena ideia daquilo que se pretenderia dizer. Há regras para tudo, e isto não escapa às ditas. Até para agradecer é preciso um bocadinho de leituras, por mais mundo que se tenha ou se julgue ter.
A pergunta “e atão, não se percebe” (é uma interrogação, portanto, leva o respectivo sinal no final) constitui o paradigma da imbecilidade alcandorada, promovida a facto irrefutável; e atão, não se percebe, em resumo, quando pessoas com responsabilidade(s) escrevem calinadas de todo o tamanho.
Nestas coisas da “ténica”, ele há muita palavrinha que vai de substantivo a adjectivo e vice-versa. Uma longa viagem, para essas peregrinas coisas que são os termos “ténicos”. Outras ficam, sem saber ler nem escrever, a meio caminho, isto é, não são carne nem são peixe: “agregador”, por exemplo, como “rede” e outros artefactos de pesca ao incauto, são e não são ora uma coisa, ora outra, ora, principalmente, coisa alguma. Ele depende, como se diz em Francês.
Os exemplos ilustrados, acima e por amostra, remetem para esta verdade indesmentível: é de extrema conveniência, urgência, importância, relevância, ter muito cuidado com a língua (Língua?). Quando não, a gente arrisca-se a que ninguém perceba porra nenhuma.
Para memória futura: mas quem se julgarão eles, estes pobres diabos, estes que aqui (e além) babujam suas aleivosias? De onde lhes terá surgido, assim de repente, tão supino e flanante instinto discursivo, tão rebuscada verborreia? Como conseguirão espremer seus poucos neurónios, quando tanta falta lhes farão, certamente, para simplesmente sobreviver? O que diabo querem comigo, hem? Porque não vão fazer algo de útil, como trabalhar, por exemplo?
Quer saber onde está um determinado telemóvel?
Indicando o número AQUI, o sistema localiza-o, através de um processo inovador. Pode até ver o “varrimento” por satélite, quase em tempo real.
Brrrr! Assustador.
O site www.allgarve.biz é seguramente anterior a 23 de Março de 2004, data do primeiro registo efectuado pela WayBackMachine.
Na notícia do DN (click na imagem para ampliar), refere-se o seguinte:
A controvérsia foi denunciada por um deputado do PSD. Mendes Bota, eleito pelo Algarve, considerou “lamentável” que o Estado pague a criativos que venderam “um produto que não é original”.
De facto, a campanha publicitária “Allgarve”, recentemente lançada, não apenas provocou imensa polémica e um certo desconforto, também a nível de blogosfera, como agora vem colocar uma estranha questão de “paternidade” daquele neologismo(?) toponímico(?), publicitário(?) e promocional(?).
A marca “Allgarve” foi registada, no passado dia 15 do corrente, pelo Turismo de Portugal – IP.
O que significará, ou talvez não, que poderá agora o Estado português, através daquela instituição, reclamar a autoria da marca e, por inerência, processar o autor do site allgarve.biz, obrigando-o a mudar o nome do domínio ou exigindo-lhe “royalties” pela utilização abusiva da referida marca registada.
Algo que promete, sem dúvida, tremenda “allgaraviada” nos tempos mais próximos, à mistura com algum “allvoroço” nos mentideros publicitários e não só.
(O logótipo da campanha “Allgarve” foi retirado do site [COMUM]_online, que cita o jornal barlavento.online.pt como origem da mesma.)
Segundo noticia o DN de hoje, acaba de ser lançado um “portal” que se auto-define como “PRIMEIRA REDE EDITORIAL DE BLOGUES” (assim mesmo, em maiúsculas e com “blogs” em portugalhês, no original).
A primeira surpresa, quanto a esta suposta inovação, reside precisamente no facto de o dito projecto se reclamar “pioneiro” de algo que já existe há bastante tempo; não apenas temos, no universo cibernético português, diversos blogs colectivos (uma forma básica de “rede editorial”), como existem pelo menos três agregadores temáticos: o Gildot (Linux), o Planeta Asterisco (IT) e o Planet Geek (tecnologia). Sabendo que, num dos casos, a temática não é nem determinante nem impositiva, facilmente se conclui que não existe no novo agregador qualquer inovação ou diferença de e no conceito.
A segunda surpresa resulta de estar incluído naquele “portal” um blog que é partidário do chamado “copy-left”, ou seja, como a própria designação indicia, contrário ao “copyright”; contrário, no sentido de adverso, avesso, contra, etc., essas coisas. Ora, tudo aquilo que respeite aos direitos autorais interessa sobremaneira ao Apdeites. Aliás, o autor desse blog já deixou aqui mesmo
A terceira surpresa, por fim, e essa sim, uma boa surpresa, surge quando se constata que existe naquele mesmo “portal” um blog que – pelo menos, aparentemente, assim lido pela rama – defende também essa mesma propriedade intelectual, a qual apelida de “capital intelectual”. Indo mesmo muito mais longe do que seria de esperar, pelo menos no país do “desenrasca”, e com muito maior conhecimento de causa do que, por exemplo, o autor destas linhas, na defesa e promoção desse “capital”.
Três surpresas, portanto, e em resumo, o que – não sendo muito – já não é mau. Bem, a quarta seria talvez o facto de haver neste novo serviço – nem de propósito – o capital propriamente dito, ou seja, dinheiro, cacau, pilim, que remunerará os participantes conforme a performance publicitária do “portal”. Isso sim, é inovador. Inédito. Único, pelo menos até ver.
Aos olhos dos homens, o êxito é um deus.
É uma lei: sofrer para compreender.
A maior parte dos homens, falseando a verdade, pretende ser melhor do que é.
A violência costuma gerar violência.
Esquilo (525-456 a.C.)
Imagem do blog Memória Virtual
Adenda, em 29.03.07 – 14:30 h
Uma adenda que se impõe
Por absoluto desconhecimento, na altura, não foi referido no post o Webtuga, que se apresenta como “Uma comunidade nacional que pretende facilitar a vida aos utilizadores na Web”. O lapso que representou a não inclusão da Webtuga no grupo de “agregadores” (ou “rede de blogs”) nacionais, resultou do facto de sempre termos associado o nome a uma série de serviços (alojamento, media, etc.) e, inadvertidamente, termos passado ao lado da componente “agregador” deste muito abrangente Webtuga. Fica assim mais completo o ramalhete de… ora bem… portanto… agregad… redes de… ehrrr… aquilo.
Estando com a mão na massa, como se costuma dizer, porque não um filmezinho sobre os blogs portugueses? Fomos buscar a nossa antiga galeria de “blogfotos” (de 2004), e fizemos uma sequência com música de… Wagner.
São apenas alguns dos blogs portugueses que existiam naquela altura, os primeiros por ordem alfabética, mas é uma amostra razoável. Talvez Wagner em banda sonora seja um pouco pretensioso, mas enfim, não se pode ter tudo, quem não gostar bem pode baixar ou cortar o som. De qualquer forma, não deixa de ser uma interessante viagem no tempo (três anos, na Internet, é quase uma eternidade), recordando páginas entretanto desaparecidas e outras que ainda existem.
Este pequeno “vídeo” foi executado em cerca de 5 minutos, com um programa muito simples que, além do mais, permite a montagem e publicação de “filmes” a qualquer pessoa que tenha computador, ligação à Internet e umas quantas fotografias.
O FlipTrack é grátis, facílimo de instalar e de executar; não é necessário ter quaisquer conhecimentos de montagem, tratamento ou edição de imagem. Todos os conteúdos produzidos com esta ferramenta são legais, respeitando os direitos de autor: as pessoas utilizam as suas próprias fotos e a banda sonora é fornecida pelo programa, a partir de listas temáticas de faixas, tematicamente organizadas, licenciadas na origem.
As possibilidades são imensas, claro, e este pequeno “clip” não passa de simples amostra, executado para testar a rapidez e facilidade de utilização. Nota máxima!
Experimente. Daqui a uns minutos terá o seu primeiro vídeo publicado.
Conhecimento do assunto através do blog “… ou nem tanto“.