Mês: Julho 2009
Carlos Seixas
Francisco Sá Carneiro
Eça de Queirós
Língua Portuguesa no mundo
Liberdade de Expressão para Daniel Luís – petição
Copie e cole o código de um destes “badges” no seu blog, nas suas mensagens de email ou nas suas páginas em redes sociais. Contribua para a vitória, com a sua ajuda, nesta luta que é de todos!
Se tem o Internet Explorer, basta um “click” no botão “copiar” e depois colar o código onde quiser; com outros “browsers”, seleccione esse código (na caixa respectiva), use as teclas Ctrl+C para copiar para memória e Ctrl+V para colar.
Manual do engate FB (3)
Não existe qualquer risco e não advirá qualquer mal acrescido para nenhum dos intervenientes por, tanto na vida real como nas redes sociais, dois adultos se “conhecerem”, numa acepção “bíblica” do verbo.
Aliás, isso mesmo – e mais uma vez nos dois ambientes – pode até suceder uma vez, e outra, e outra, e outra, até que se nos acabem os dedos das mãos e dos pés ou mais ainda para contar os “conhecimentos” bíblicos. O que é preciso é que as pessoas sejam felizes e que vão cumprindo o melhor que podem o seu “dever” para com a Mãe Natureza, não fazendo para tal mais do que aquilo que mandam as próprias Escrituras. Todas essas coisas, desde que não acarretem consequências de maior para ninguém, são tácita e até divinamente “abençoadas”.
O problema, quando existe e se existe, começa quando pelo menos um dos envolvidos está mais (ou exclusivamente) interessado em destruir e não em pura e simplesmente viver e deixar viver. Em tempos de consumo desenfreado como são os nossos, e para mais se atendermos ao facto de terem caído em desuso critérios sociais tão vetustos como a honra ou a honestidade, enfim, num mundo em que, como se costuma dizer, anda meio a lixar o outro meio, a ocorrência (e a gravidade) de conflitos varia na razão directa do número, da potência e da eficácia das armas disponíveis. Ora, como já sabemos, por exemplo o Facebook disponibiliza um imenso arsenal bélico – e não apenas para a guerra pessoal, também para o assassínio em série ou mesmo para o extermínio em massa.
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Manual do engate FB (2)
Os sinais são iniludíveis, havendo já diversos destaques de imprensa que vão reflectindo o aumento exponencial da procura desta nova e exótica forma de caçada virtual. Ainda ontem, por exemplo, os jornais portugueses referiram mais um “escândalo” do género, desta vez envolvendo altas esferas do Governo britânico – Serviços Secretos incluídos.
Claro que os perigos para o comum dos mortais não são propriamente os mesmos que para as mais elevadas patentes sociais, mas já se sabe de fontes seguríssimas que as redes sociais servem também como dispositivo de ameaça e ferramenta de chantagem, batendo por larga margem todas as até agora conhecidas armas do género.
O que releva, como parece lógico, do carácter de absurda intimidade que a plataforma Facebook sugere: no fundo, as pessoas são convidadas a expor a sua intimidade a um nada desprezível número de virtuais, paradoxais e porventura totalmente falsos “amigos” e ainda, em última análise, a verdadeiras multidões de perfeitos desconhecidos, alguns dos quais estarão por certo interessados em descobrir selectivamente os “podres”, os segredos de cada qual. Ora, como tão bem sabemos, não existe ser humano à face da terra que os não tenha e muito menos gente haverá que goste de ver a sua intimidade devassada.
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Manual do engate FB (1)
Bem sabemos que as ferramentas básicas são intuitivas, facílimas, ao menos para os mais desenvencilhados na matéria, mas é sempre útil partilhar este tipo de conhecimentos – quanto mais não seja como técnica de defesa pessoal, para os alvos, ou por desfastio e acrescento, para os não raros predadores das chamadas “redes sociais”.
De facto, com o aparecimento deste novo tipo de plataforma de comunicação e interacção, e nomeadamente depois do êxito espectacular que foi o Hi5, este “nosso” Facebook ameaça seriamente transformar-se em algo de revolucionário e de (ainda) insuspeitadas potencialidades naquilo que diz respeito à devastação pessoal.
Estamos, a bem dizer, perante a primeira arma de destruição maciça virtual que alguma vez existiu. Comparado com isto, o já referido Hi5 era uma brincadeira de crianças.
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