Esta operação só pode ter como objectivo a tentativa de obter elevadas receitas com aqueles valiosos terrenos que ocupam uma área de 520 hectares (5,2 milhões de metros quadrados), numa zona da cidade com excelentes acessos. É óbvio que não se adjudicou, por 150 milhões de Euros, a construção de uma linha de metropolitano para aquele local para servir um jardim, após a destruição do aeroporto…
Os terrenos da Portela e o valor que representam são, provavelmente, um dos elementos chave de todo o processo do novo aeroporto.
[Extracto do artigo “Os aeroportos, a privatização da ANA e os terrenos da Portela”, da autoria de Rui Rodrigues, publicado no jornal Público em 08.12.08.]
2 comentários em “Portela, Ota, Alcochete: uma história mal contada”
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Alcochete já avança com os estudos de engenharia para a construção do Aeroporto, no entanto, apesar de ainda não ter havido grandes temporais na zona, os técnicos que por lá andam vêem-se “gregos” para conseguir fazer as “coisas” correctamente. A ver vamos como a obra sai.
Sendo a Portela desactivada, os terrenos serão convertidos para habitação? Pois só pode ser essa a jogada, resta saber quais as empresas que vão estar envolvidas – “vira o disco, toca o mesmo”.
Stanley Ho… who else??? Ah! E a Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL).
De acordo com o artigo de Cláudio Delicado, publicado n’A Capital, a 11 de Setembro de 2004: «Stanley Ho Empurra Aeroporto Para a Ota»: http://www.linhadafrente.net/modules.php?name=News&file=article&sid=2600
Por coincidência A Capital morre em Maio de 2005…
Que me lembre, quando saiu esta notícia, ninguém desmentiu… e «quem cala consente», só pode!