Quando o DN diz que foi do Público que partiu a iniciativa de colocar em questão as habilitações de certa figura pública ou quando o CM refere o Expresso como a
Quando é anunciada na comunicação social, com alarido, a criação, a originalidade e o ineditismo de uma “rede editorial de blogs”, sendo que tal coisa já existia – há muito tempo e sob diversas formas – na chamada blogosfera portuguesa.
Quando um órgão de comunicação, dito de referência e de expressão nacional, como é o caso da
Quando um blogger português (anónimo ou não) levanta suspeições sobre a genuinidade de certo autor ou obra publicada, sendo possível – com relativa exiguidade de meios e pouco dispêndio de tempo – provar que se tratou de acto com intenções e contornos obscuros.
Quando um organismo estatal lança, com estrondo e circunstância, uma campanha baseada numa designação (classificada por alguns, abreviadamente, como verdadeiro aborto publicitário) que já
Estes são cinco exemplos apenas de algo que remete para a frase celebrizada pelo humorista Herman José. De facto, trata-se nitidamente de casos em que alguém se julga e diz e repete que “eu é que sou o Presidente da Junta”. Sendo esta Junta a obra, a coisa, o facto original, cuja paternidade é reivindicada pelo seu putativo Presidente; e não apenas a paternidade é reivindicada como, por inerência, o direito de pôr e dispor sobre e a respeito da coisa… junta. E isto quando, factor comum aos cinco exemplos, quem mais se põe em bicos-de-pés é quem mais devia estar pura e simplesmente calado.
Cada vez mais gente esgadanha sua presidenciazinha, seus direitos de preferência, isto é, sua autoridade sobre determinada paróquia intelectual ou subdivisão administrativa do conhecimento, quando apenas se limitam a copiar o que já estava feito. Os candidatos a presidente da junta reconhecem-se facilmente pelo estilo caceteiro, vagamente troglodita, pelos óculos “fundo-de-garrafa” com que redigem os seus manifestos, e pela manifesta dificuldade em articular convenientemente o discurso, o qual se resume, ao fim e ao cabo, na repetição exaustiva da mesma ideia fixa: eu é que sou o presidente da junta! Não, não. Eu (eu) é que sou o presidente da junta. Não, não, não. EU (eu, eu, eu) é que sou… o prusident dajunta.
E assim sucessivamente. Acaba por ter a sua piada.
https://www.youtube.com/watch?v=px7BIEdIZcI
Só falta mesmo o vídeo do Procurador Geral da República a dizer que os blogues são um pouca vergonha
http://youtube.com/watch?v=EQIfZ1Z5lS0
http://blog.wilson.com.pt
Não entendi lá muito bem a relação entre uma coisa e outra mas enfim, também não me vou ralar com isso.
De facto, o vídeo é interessante. Tomarei a liberdade de acrescentar o link para esse “documento” ao seu comentário, já que o código não estava completo. E, já agora, aproveitar esse link para novo post.
Aquilo que é dito sobre os blogs interessa a toda a gente.