Poupando provavelmente paletes de papel aos paladinos da putativa polícia política portuguesa, passo a postar os posts (e, possivelmente, postas de pescada) publicados no (A)pdeites a propósito***.
Postergando qualquer possibilidade de paliativa ou pesporrente planificação prévia, postulamos assim, sem prioridades mas por ordem de publicação, as próprias possibilidades de prossecução ou de promoção mais (a)propriadas*****.
1. 3 de Abril: Antepenúltima hora. Quem foi, afinal, o primeiro a levantar a lebre? O “Público”? O “Expresso”? O “Correio da Manhã”? O Professor Karamba? Cronologia da coisa.
2. 5 de Abril: Schistocerca gregaria. Qual é a coisa, qual é ela, que não é gafanhoto, mas que também anda em grupos de milhões de indivíduos, por via aérea, e que devora tudo à sua volta? Vicente Jorge Silva diz.
3. 5 de Abril: Tu é que és o presidente da Junta. Na blogosfera, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Um paralelismo possível entre a lei de Lavoisier, os blogs do Portugal profundo e quem fez ou disse o quê e quando. Uma coisa meio maluca.
4. 6 de Abril: Os blogs “é” uma vergonha (PGR). Extracto de vídeo de algo passado no parlamento. É difícil dizer alguma coisa. É melhor ver e ouvir.
5. 14 de Abril: Geração de 75. Onde se fala das intenções nada altruístas do autor da acusação, e dos inúmeros “licenciados” à pressão, nos idos do PREC, entre outras vigarices com canudos.
6. 23 de Maio: O Primeiro-Ministro e a blogosfera. Parte de entrevista à RTP, com algumas palavras-chave interessantes e uma ou outra coisa curiosa.
7. 16 de Junho: We will never surrender. Jeitosíssima citação de Winston Churchill, como pretexto para a criação de um “banner” que, enfim, vai servindo para a coisa. O carimbo não é, ainda, o oficial.
8. 18 de Junho: Do Portugal Arguido. Modesta petição, dirigida a Sua Excelência o PR, pedindo-lhe respeitosamente que averigue, que mande um próprio ou que, em suma, faça alguma coisa (quanto ao caso).
9. 19 de Junho: Assuntos pendentes. Estatísticas de petições na Assembleia da República. Há lá muita coisa à espera, alguma que procura e outra que alcança, mas nem sempre.
10. 20 de Junho: Não. Pequena incursão por um filme de terror. Existe, afinal, um moderador na “blogosfera; e este diz, sem qualquer pudor, que a “blogosfera da qual é moderador entrou em pleno estertor. A coisa é bem capaz de estar pior do que poderíamos supor. ***********
11: 20 de Junho: Liberdade. Maneiras de fintar as altas autoridades, em sendo necessário, caso elas se revelem mais autoridades do que altas. A coisa está preta. Fuge.
*** Note-se que, neste único parágrafo, existem – nada mais, nada menos – do que 20 “pês”, 20, o que se revela desde já altamente suspeito, para não dizer comprometedor e/ou vagamente a registar; pois com certeza existirá aqui alguma espécie de código, quem sabe, até pode ser que tenha sido por acaso, mas nunca fiando. Confira-se e anote-se. Binte.
***** Lá está. Mais 17 “pês”. Isto há-de querer dizer alguma coisa. 37, é “pê” que nunca mais acaba. Prontos. É código. É certinho.
*********** Bem. Palavras terminadas em “or”. Atenção, muita atenção.
Nota final: este tipo diz “coisa”, também, uma data de vezes e, destas, duas no dia 20. Investigue-se o significado da coisa.
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Pois, isto está um bocado criptográfico, compreendo os seus pontos de interrogação. Porém, há-de concordar, é este o tipo de linguagem que melhor entendem os cívicos das nossas polícias de costumes. Assim, tudo preparado e arrumadinho, com palavreado a condizer, os tipos ficam à vontade para me fazer a fichinha da ordem.