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Por uma vez, não valerá a pena traduzir estes três excertos. Isto porque não apenas, como sabemos, toda a gente em Portugal é geral e altamente qualificada quanto a conhecimentos de Inglês, como, por outro lado, e como sabemos também, este género de discurso não é lá muito bem visto. Não abusando, estou em crer que estas… hum… coisas, maçadas, chatices, enfim, ficariam com extrema má pinta, se vertidas para Português. Portanto, vai assim mesmo.
Não seria difícil adivinhar as reacções típicas (sim, filho, vai falando, vai), pois que certamente sobranceiras ou petulantes (cantas bem, mas não me alegras), do português comum (tch, nem me lo digas) a tão inoportunas como incómodas sentenças. Pura letra morta, em Portugal, no muito improvável caso de estas mesmas coisas constarem da legislação nacional – como constam – ou, o mesmo é dizer, não valeriam – como não valem – o papel em que estivessem escritas; leis e maçadas que tais, de mais a mais em se tratando de tão aborrecido tema, acabariam fatalmente por servir para outros fins, mais escatológicos, digamos, enfim, não propriamente como lenços de assoar, mas algo de semelhante.
É, de facto, intrigante a forma como este assunto (não) se aborda em Portugal. Qualquer bicho careta se arvora, neste país, em catedrático dos “direitos” à partilha do trabalho alheio, partilha ou lá o que é, tentando passar a mensagem de que não adianta nada seja quem for sequer atrever-se a estrebuchar (vê lá se queres levar com um processo em cima), a contestar (está caladinho, ou levas no focinho), ou a contrariar seja de que forma for esses tais “direitos”. Travestidos de intelectuais, imbuídos da força e da coragem que o elevado número de elementos da matilha compreensivelmente confere, nenhum desses tipos tem a mais ínfima dúvida sobre a infalibilidade da sua cassete de pregões, chavões e lugares-comuns. Como sucede, aliás, por regra e por maioria de razões, nas sociedades com assinalável deficit de massa cinzenta, quanto mais básica (e estúpida) a mensagem, maior a eficácia que esta revela na tarefa de uniformização do pensamento, maior e mais avassalador o seu poder de terraplanagem da opinião; sendo esta, por definição, individual, e portanto, um perigo para os interesses do “pensamento oficial”, há que matraquear sistematicamente as mesmas mentiras, as mesmas falsidades, cem, mil, quantas vezes for preciso, até que se instale a paz e o conforto da verdade instituída; única, universal e, portanto, semanticamente indesmentível. Neste particular como em qualquer outro.
A julgar ao menos pelas aparências, dir-se-ia que a batalha – porque é disso que se trata – está irremediavelmente perdida; que não serve para nada dar uma de D. Quixote e investir contra os moinhos de vento que são os da cópia com a mão esquerda; que é (mais) uma causa perdida, motivo de chacota, de risinhos condescendentes, de paródia geral; que, muito à portuguesa, “é assim porque é assim” (e pouca barulha), e “que se há-de fazer, é a vida”.
Mas será? Será mesmo? Como disse Ghandi, “Even If I am a minority of one, truth is still the truth”; mais uma vez, e por uma questão de consistência, vai sem tradução para Português. A minority of one. Truth. Yes.
You can fool all the people some of the time, and some of the people all the time, but you cannot fool all the people all the time (Abraham Lincoln).
Copy&paste de citações: Quote DB
Imagem de Coin Colectors Webring