ERRO no I.E.

Actualização, 03.08.08, 16:15 h

O problema foi resolvido na origem. Finalmente, ao cabo de umas quantas horas (durante a madrugada de hoje), a Sitemeter lá resolveu o assunto. Tudo como dantes, já pode copiar e colar outra vez o código do seu contador de visitas.


“O Internet Explorer não consegue mostrar a página Web”

Parece que esta mensagem está a aparecer em todos os sites, blogs e páginas que tenham código do Sitemeter.

O Firefox e o Opera não dão qualquer problema com este bug da Sitemeter. De qualquer forma, pelo menos enquanto o assunto não se resolve – e para quem não quiser perder o histórico de estatísticas, mudando de serviço de contador -, o melhor é mesmo apagar o código respectivo no “template” do blog ou no modelo da página.

Vários sites (nacionais e estrangeiros) vão dando conta deste assunto, que ocorre desde ontem, dia 1 de Agosto.

Depois de apagar o código do Sitemeter, é necessário apagar também os “cookies” da sua página ou usar uma espécie de acesso alternativo (acrescente www. antes do endereço).

Por absoluta falta de tempo, de momento não podemos acrescentar mais nada. Voltaremos ao assunto logo que possível.

(Texto não revisto)

A III Guerra Mundial é já a seguir

Recebemos,com carácter de urgência, uma carta electrónica de Sua Alteza o Senhor Dom Renato I, monarca absoluto do Principado da Pontinha. Carta esta que, escrita pelos próprios punhos de tão ilustre figura, não apenas nos honra sobremaneira como nos deixou colectivamente orgulhosos. A Sua Alteza, os protestos da nossa mais profunda admiração e respeitosos agradecimentos pela surpreendente distinção.

aqui anteriormente havíamos referido este importante assunto de Estado, mas agora a coisa é (muito mais) séria e, por conseguinte, consideramos ser nosso dever, enquanto portugueses e patriotas, alertar os nossos concidadãos para a gravidade desta mais recente missiva e para os perigos que do seu conteúdo poderão advir.

Assim, e em resumo, adverte Sua Alteza, com cópias para o Presidente da República Portuguesa e para todos os órgãos de soberania nacionais (e também internacionais, a ONU e tudo), que tem em seu poder uma coisa a que chama “anti-matéria”, mas a granel, não brinquemos, segundo diz, aquilo é “anti-matéria” mais do que suficiente para “detonar” a 3ª guerra mundial, ou seja, em quantidades equivalentes a “25 bombas atómicas de Hiroxima”.

Ora bem, cá está, se isto não é grave, então já não percebemos nada disto e já não sabemos coisa nenhuma sobre gravidade.

É que, realmente, só lendo se acredita. Estaremos porventura perante a maior crise institucional que Portugal alguma vez enfrentou, pelo menos desde que Egas Moniz pôs um baraço ao pescoço.

Respinguemos, sem ofensa, algumas das declarações mais marcantes deste histórico documento.

«O gabinete institucional do principado tem sido contactado para celebrar parcerias alienando partes indivisas do imóvel a grupos internacionais, que ainda só não concretizou por desconfiar que se encontrem ligados ao terrorismo.»

«O cidadão subscritor tem sido esquecido, deliberadamente ignorado pelas autoridades portuguesas que é pior que ser perseguido, pois a mesma arma pode ser usada no inverso.»

«Deve desde já o estado português abster-se de ocupar parte e continuar a destruir o que resta do ilhéu que vendeu, sendo que o prejuízo causado e analisado pela World Monuments Fund, pela UNESCO e pela instituição Europa Nostra está computado em 50.000.000.000,00 euros (cinquenta mil milhões de euros)»

«O recurso aos tribunais nacionais, com uma providencia cautelar, sem audição da parte contrária, para retirar as condutas e obter as indemnizações será intentada em tempo útil, se julgar competência aos tribunais portugueses que se dizem independentes do poder politico, o que na maioria das vezes parece fazer o jogo dos interesses dos políticos do governo e de grandes grupos económicos e dos novos ricos (exs.: casa Pia Apito Dourado entre outros).»

«No arquivo Nacional de Londres, tal como original da Carta Régia, assim, como a constituição do Estado livre e soberano Principado do Ilhéu da Pontinha e a sucessão ao trono. Escusado será dizer que o Príncipe foi já ameaçado por ter solicitado ao governo português esclarecimentos sobre o mesmo, sendo que a resposta do Governo português foi sempre nula (não responderam).»

Enfim. Aquilo é surpresas que nunca mais acabam. Mas a cena das 25 bombas de Hiroxima, materializadas em “anti-matéria”, bem, essa é que é mesmo lixada. Só lendo no original.

Não brinquemos com coisas sérias, repita-se. Isto é assim: ou o Estado português abre mão do Principado da Pontinha, e já, sem mais engonhanços, ou rebenta por aí uma bernarda das antigas, algo nunca visto por cá – nesta pasmaceira abjecta a que se convencionou chamar Portugal – e também nos arredores, em Espanha e assim. Vai tudo raso, garante Dom Renato. E mais afiança, para que não restem dúvidas e tendo-se-lhe esgotado de vez a paciência, que faz suas palavras do ministro dos negócios estrangeiros português, Luís Amado, que cita, em declarações proferidas em Paris no passado dia 13 de Julho: “A alternativa ao diálogo é a guerra”. Tungas, vai buscar.

Portugueses! Alerta! Isto está bera como a ferrugem!

Pois não acreditais? Ai é? Ai não? Então ide, ide lá ver, conferi à vontade e com todo o vagar. Macacos nos mordam, salvo seja, se não é desta que estamos todos bem lixados.

Aguardam-se a todo o momento novidades das tais altas instâncias, principalmente das internacionais (a ONU, e isso), e não será talvez presunçoso considerar que já se terá neste momento reunido o Conselho de Segurança, pelo menos, e que já estará constituído de emergência o gabinete de crise da Casa Branca. Ali para as bandas de Belém é que parece não se passar nada de especial, diz que está tudo de férias, pelo menos foi isso mesmo que nos garantiu por telefone uma funcionária que lá está, a única ainda ao serviço, ocupada nas limpezas de Verão. Isto significa não ser aquela zona nada recomendável, o que já se sabia mas agora por maioria de razões, neste momento e nos tempos mais próximos, dada a alta probabilidade de ali vir a cair uma das tais bombas de “anti-matéria”. Será de toda a conveniência, assim sendo, que se evite de imediato as imediações não apenas de Belém mas também de S. Bento e áreas envolventes, num raio de 500 ou 600 quilómetros, ou mais, à cautela.

Daqui do Apdeites, muito sinceramente o dizemos, apelamos a Sua Alteza para que reconsidere, isto é, olhe, ó nosso Príncipe, caramba, vossa senhoria bem vê, nós até lhe pespegámos aqui o comunicadozinho do ano passado, hem, veja lá isso, companheiro, pronto, se tiver de ser, paciência, mas veja se consegue dar um jeito, evitar aqui o estaminé, não custa nada, é só desviar a mira um bocadinho, enfim, faça Vossa Alteza o favor de não nos mandar com “anti-matéria” para cima, porque isto aqui é tudo pessoal bacano, defensores indefectíveis da causa do Principado da Pontinha, todos amicíssimos de D. Renato I e das suas justíssimas pretensões.

Valeu?

Ok, valeu. De resto, tirando lá a “anti-matéria”, mande sempre, que a gente publica!

A bem do Principado.

Viva D. Renato!


https://www.youtube.com/watch?v=LyaAYnl_k90

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Adenda, em 03.08.08 às 18 h.

Por tremendo lapso, de que uma nossa visitante mais atenta deu conta e teve a gentileza de nos puxar a trunfo, o nosso escriturário de continuidade esqueceu-se de um terceiro documento que vinha anexo à carta de D. Renato.

Trata-se de uma carta a El-Rei de España (vulgo, Espanha), Dom Juan Carlos de Borbón, na qual nosso Príncipe autoriza os aviões (militares e civis) daquela monarquia federada a atravessar o espaço aéreo do Principado da Pontinha, incluindo a respectiva ZEE (Zona Económica Exclusiva) de 200 milhas marítimas, e sem quaisquer custas, taxas, emolumentos ou encargos para o Estado espanhol.

Como se vê, pelo alto teor da alta carta, aquele sacana do escriturário só mesmo à chapada, era dar-lhe já um chuto nos fundilhos e corrê-lo do Apdeites para fora, a ver se nunca mais se esquecia das coisas realmente importantes. Mas, ai, o chavaleco é esperto, além de muito esquecido e ainda mais distraído, parece que tem um CCT (contrato colectivo de trabalho, ou lá o que é), o que equivale por dizer que é a modos que intocável, nada feito, ainda o teremos de gramar por uns tempos, assim sendo, mais as suas imperdoáveis borradas.

Mas pronto. Ainda vai a tempo. Aí fica o importantíssimo documento, no qual superiormente (supremamente) D. Renato autoriza a [citação] “aviação espanhola que entre no nosso [dele] espaço aéreo, à luz do Direito Internacional Público [em maiúsculas, no original] legitimado pelo governo português para que passe sobre o nosso [dele, ok?] território a arrasar e a abanar as asas a ver se o simplex português de uma vez por todas , entende que o Ilhéu é deste povo e o Principado do Ilhéu da Pontinha esta farto das suas atitudes e seus submissos e é muito simples resolver a questão”. [fim de citação]

Pch. Isto está lindo, está. Aquela dos aviões castelhanos a atravessar o território do Principado “a abanar as asas” e, pior ainda, “a arrasar”, bem, nem sei que diga, o CEMGFA já deve estar a tremer. A questão residirá talvez em decidir se um avião (ou mesmo uma avioneta) poderá caber inteiro – contando com a envergadura de asas – dentro do “espaço aéreo” do Principado ou se, de outro modo, apenas a fuselagem estará dentro e as asas fora do dito “espaço aéreo” (o ar que fica por cima da área ocupada pelo Forte de S. José).

Mas isso são outros rosários. O que agora interessa é que fica assim, com este precioso acrescento, reposta a verdade deste “post”.

E, se bem que não respondamos colectivamente pelas parvoíces e pela incompetência dos nossos funcionários, o Apdeites apresenta aos seus leitores e amigos – bem como a Sua Alteza o Príncipe – as nossas mais sinceras e humildes desculpas pelo irritante esquecimento daquele imbecil.