Aqui o Cedilha acaba por naturalmente assumir o papel que ao longo de 7 anos pertenceu ao Apdeites. Nomeadamente no que diz respeito, entre outros assuntos “especializados”, por assim dizer, à denúncia — no sentido de exposição, não de bufaria — de aldrabices em geral e, dentro desse vasto campo em que se entretêm tugas, em especial no que concerne ao plágio.
Portanto, reproduzo seguidamente o “post” que acabo de publicar no Apartado. De facto pouco ou nada tem a ver com o AO90, é só mesmo sobre canibalização de trabalho alheio.
‘Atingiu o seu limite de artigos gratuitos’
«As asneiras (…) citadas não foram detectadas em meros, modestos, blogs ou páginas de Facebook de jovens ortograficamente inexperientes, iliteratos e ignorantes. Estavam e estão em sítios oficiais de importantes instituições e empresas, públicas e privadas, incluindo estabelecimentos de ensino superior e órgãos de comunicação social.
Para saber quem “escreveu” o quê deve-se ir ao sítio da ILCAO e consultar o inacreditável “inventário” em constante actualização. Que constitui uma prova irrefutável e definitiva deste “apocalise abruto”, deste “cAOs” ortográfico – e, consequentemente, também comunicacional, cultural e educativo – que está a alastrar em Portugal. Será definitivo? Ou, pelo contrário, será contido e até revertido? De Belém e de S. Bento espera-se uma resposta. Urgentemente.»
Octávio dos Santos, “Público”, 13 de Março de 2015
Voltemos ao início: “a questão ortográfica precisa de ser controlada por determinação política”. Ora vejam algumas pérolas que tal “determinação” incentivou: “pato de estabilidade”, “fato“, “fatual“, “fatualmente“, “frição“, “fricional”, “fricionar“, “inteleto“, “inteletual“, “latose“, “otogenária”, “setuagenários“, “espetável“, “espetadores“, “contatos“, “conceção [do visto]”, “conceção [da autorização]”, etc. Há mais. Muito mais. A colheita, abundante e diária, é dos T…
Nessun dorma! Nessun dorma! Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza
guardi le stelle
che tremano d’amore e di speranza…
Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.
Il nome suo nessun saprà…
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle! All’alba vincerò!