«A cedência ao Brasil é uma necessidade de quem tem 10 milhões de falantes contra 200 milhões. Se queremos manter o português como uma língua importante no panorama internacional com variantes que são próprias deste retângulo (e não apenas com as variantes brasileiras) temos de chegar a acordo com eles. Ficar orgulhosamente sós a escrever consoantes que ninguém lê, é o mesmo que dizer que o “verdadeiro português” era aquele usado do D. Diniz e que hoje, 99% das pessoas letradas não o consegue, pura e simplesmente, compreender.»
Henrique Monteiro, crónica do semanário “Expresso”, 03.02.14
«Ó Enrique, falta de sentido é a sua falta de dignidade, de orgulho. É a sua submissão a um acordo que não respeita a sua língua. É um acordo que nos humilha como povo e como pátria. É um acordo feito por vendilhões como você. Você, que tem a palavra como ferramenta de trabalho, devia ter vergonha de escrever com erros os textos que escreve.»
Joaquim Gonçalves de Oliveira (de S. Paulo, Brasil), em comentário ao artigo na página do “Expresso” no “Facebook”, 03.02.14