Essa é a receita do autor português que numa dúzia de anos passa do obscuro objecto de ficção intitulado A Ilha das Trevas para A Chave de Salomão e deixa no seu rasto uma venda de livros de quase dois milhões de exemplares vendidos – exactamente um milhão e 928 mil – só em Portugal; cerca de meio milhão em língua francesa e vários milhares nas outras traduções, designadamente na Holanda, Suíça, Itália e Espanha.
Se a contabilidade for feita mais a Leste, somam-se vários primeiros lugares nas tabelas da Hungria e da Bulgária. Só o continente americano é que ainda não se rendeu ao autor português, como explica: "Nos Estados Unidos é difícil penetrar se o escritor não for anglófono e no Brasil a minha editora, a Record, cometeu o erro de não fazer a adaptação para o português deles."
Quanto a Portugal, o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos foi lançado há dez dias com a maior tiragem da rentrée literária: 70 mil exemplares. O lançamento feito há uma semana em Lisboa teve início às 17.00 e terminou depois da meia-noite, após autografar setecentos exemplares de A Chave de Salomão.
[Extracto de artigo (Rodrigues dos Santos: "Não sei o que são temas à Paulo Coelho" – Artes – DN) publicado no “Diário de Notícias” de 01.11.14. Texto corrigido automaticamente para Português. Imagem de Top Vendas.]
Agradecimentos pela indicação a Ricardo Santos (por mensagem directa via Facebook).