O espírito da Reforma do ensino, implementada em 2003, e que se mantém, preconiza o utilitário, o funcional, e daí as alterações a que assistimos nos programas e na escola, perspectivada no seu funcionamento como uma empresa. É aquilo a que Jean-Pierre Le Goff apelida de «La Barbarie douce, la modernisation aveugle des entreprises et de l’école» (A doce barbárie, a modernização cega das empresas e da Escola). Linguas mortas (Latim e Grego) para quê? Conhecimento da etimologia, um elitismo (veja-se o AO 90); matérias humanistas, um desperdício; pensar, para quê?
Maria do Carmo Vieira

[Mensagem e imagem recebidas por email, a respeito de um texto da autora e da troca de comentários subsequente.]

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