Caros amigos e companheiros de luta,
Só há uma solução: assaltemos e pressionemos os políticos, todos e em todos os órgãos de soberania, a começar pelas autarquias e pela Assembleia da República. Nesta democracia de opereta, todos os nossos eleitos, de todos os partidos, quando chegam ao poder, sentem-se autorizados a ignorar-nos e a decidir por conta própria e segundo os seus interesses e os dos amigos. Os resultados deste entendimento da política e da democracia estão à vista, a todos os níveis!
Pois façamos sentir a esses senhores que escusam de contar com o nosso voto enquanto não adoptarem, assumida, concreta e imediatamente, nos seus pelouros e capelinhas a rejeição do AO90. Veja-se o exemplo do Presidente da Câmara da Covilhã e do Dr. Vasco Graça Moura, no CCB, já aqui referidos. Note-se também que ambos subscreveram esta ILC. Ainda há portugueses em Portugal!
Não vale a pena lastimarmo-nos, é preciso “agir”! É uma questão de sobrevivência nacional! E não foi a “troika” que exigiu o AO90, foram os nossos “esclarecidos” políticos que o negociaram e no-lo impuseram!
Deixo um apelo especial aos pais e encarregados de educação: acham mesmo aceitável o que andam a fazer nas escolas com os vossos filhos e educandos? Se foram capazes de reagir a propósito dos exames do 12º ano, porque não reagem para defender o Português de Portugal, a língua dos vossos filhos? No futuro, serão obrigados a falar e escrever “brasileiro” para arranjar emprego, bolsas de estudo, estágios, etc., por esse mundo fora? Subalternizando a nossa língua nacional, que futuro lhes estamos a preparar? “Acordai”!
[Transcrição de comentário da autoria de Maria José Abranches neste mesmo”site”.]