No final do artigo mostram o motivo do risco: Há POLÍTICOS (aparentemente nos dois lados do Atlântico) querendo governar a língua portuguesa, tornando-a um instrumento de manobra para o poder econômico, e fazendo-a deixar de ser a forma de expressão dos povos lusófonos. Pelo jeito, esse acordo ortográfico foi apenas o começo.
Se deixarem, daqui a alguns anos estaremos sendo obrigados a falar e escrever um dialeto sintetizado por lobbyistas, e a chamá-lo de língua portuguesa.
Espero que a demanda por reedições causada por esse acordo ortográfico tenha saciado a sede de lucros das editoras convencionais, e reposto a perda inesperada decorrente da ascensão dos e-books. Se não tiver, haverá mais tempestades ortográficas à frente.
[Transcrição de comentário de Jose Henrique Lamensdorf (Brasil) na rede social Linkedin, em 17.11.12.]