Porque não segue o “exemplo” do “Correio da Manhã”? Invente também o seu próprio “acordo ortográfico”!
Porque não segue o “exemplo” do “Correio da Manhã”? Invente também o seu próprio “acordo ortográfico”!
Mais um acordo privado! Afinal, o jornal “barlavento” já em 2010 tinha feito a mesma coisa: «segundo as principais regras, já que algumas, francamente, a equipa do ‘barlavento’ decidiu não acatar, por as considerar absurdas” e “ao arrepio das brasileirices exageradas…”» Cada vez a “unificação” ortográfica é maior…
Este era um jornal que eu comprava regularmente porque apesar das matérias não terem muito interesse mas ainda o lia devido a ser um oásis do português bem escrito. Agora vai ser banido como muitas outras revistas que adoptaram a nova grafia e nunca mais cá entraram em casa.
Essa nem os brasileiros conseguiram inventar. Como certos “orelhudos” em Portugal gostam do acordo.
Credo.
O actual director deste Correio da M… vai passar a chamar-se Otávio. Para otário fica a faltar-lhe uma letrinha apenas.
Cumpts.
Como ja eu tinha escrito uma vez aqui, a “adoção” do AO pelo CM (e com ele as restantes publicações do grupo Cofina) vem, infelizmente, pôr fim à discussão do tema “(des)Acordo Ortográfico” em Portugal.
Deixo um abraço “desacordista” os comentadores deste site, incluindo aqueles contra quem aqui me insurgi quando foi necessário.
Uma palavra de tristeza por, ao fim de mais de dois anos, não terem havido sequer 35 mil portugueses capazes de enviar uma assinatura para levar a ILC até ao parlamento. Por mais que isso nos doa, esta indeferença demonstra bem a posição do país sobre o assunto.
Um agradecimento especial ao JPG, e um reconhecimento pelo seu esforço.
Presumo que a escolha da palavra «CATO» se deve a terem sofrido um ataque de lêndeas, piolhos e carraças…
@J. Gervásio, este seu comentário final foi aprovado apenas porque representa para nós uma promessa sua de que não voltará a usar este espaço para tentar propagandear a desistência. Esperamos sinceramente que cumpra essa promessa, assim como nós continuaremos a cumprir a nossa: não desistiremos jamais nem permitiremos que seja quem for sequer tente desmoralizar os subscritores, apoiantes e militantes da ILC. Passe bem.
Muito bem respondido, João Pedro Graça. Quanto à “matéria” do CM: seria de rolar de rir, se não fosse tão trágico…LAMENTÁVEL!
NUNCA mais compro o CM !No Futuro próximo tôdos os Traidôres a Portugal e á sua Língua serão ERRADICADOS .
O Jornal Destak, de distribuição gratuita, também está a passar pelo mesmo processo de semi-ado(p)ção da Mixórdia Tortográfica.
“Basflêmia”??! Bolas, já não comprava (e raramente lia) o CM, mas agora sei que nunca mais voltarei a passar a vista por semelhante pasquim.
É evidente que se trata de uma má notícia, mas nada que me faça desistir de lutar contra esta aberração.
Este ar triunfalista do J Gervasio, e de muita gente favorável ao A090, só se justifica por andarem cheios de medo que este aborto ortográfico venha mesmo a ser revogado ou suspenso.
Ora isso acabará por acontecer, mais tarde ou mais cedo, nem que seja porque Portugal venha a ficar eventualmente isolado, a aplicar um ortografia que mais nenhum país de língua portuguesa reconhece.
Toda esta gente que quer impôr à força esta aberração está apavorada com esta perspectiva, e querem usar todo o tipo de pressões, legais e ilegais para levar a cabo o seu propósito sinistro, (sim ,sinistro, peso bem o significado da palavra)
É uma luta difícil a nossa, mas isso só pode ser mais uma razão para a levar por diante.
ACORDO BURROGRÁFICO
-Papá, os habitantes do EGITO são EGÍCIOS?
-Sim, filho. E vivem em IRÃMIDES.
Semelha que a covardia é um dos valores mais espalhados nestas cleptocracias plutocráticas, que via AO1990 (ou no caso de Galiza, “Lei de Normalización Lingüística de 1982) emetem as suas sentenças de morte sobre a nossa Língua, quer na sua versão portuguesa, quer na sua versão galega. Lembremos uma das acepções do vocábulo “covarde”: “que ou quem agride à traição”. O comentário nº 6 do tal J.Gervásio elucidativo no que a isto diz respeito.
Francamente, nunca gostei muito dos conteúdos do CM: parecia-me por vezes um jornal mais próximo aos conteúdos das chamadas “revistas rosa” do que um jornal sério. Mas enfim, o mesmo jornal já nos diz muito sobre si mesmo nessa ridícula explicação péssimamente redigida que acompanha a esta notícia. Em suma, mais oportunistas, mais covardes e mais adoradores da única grafia hoje imperante ($$$$$) que não tenhem qualquer escrúpulo em sacrificar o nosso acervo a Mammon, o seu único deus.
Tenho escrito segundo o Português pré-1970, que é o mais intuitivo (escrevo e acentúo da maneira como falo, com noção que possa acrescentar ou retirar um ou outro acênto, mas sempre com boa aceitação semiológica do receptor).
Sobre a semiologia, e muitos outros afins – que representam o espírito de uma linguagem: esta presente, a do acordo, assemelha-se no meu parecer a uma imagem passiva, e opiácia. Algo muito negativo e anti-produtivo. Algo muito meloso. Algo que parece simples, mas fictíciamente simples.
Este acordo vai acabar com Portugal.
Um abraço a todos, e bom 2013!
Não entendo estas pessoas que se vendem por 10 réis de mel coado. O que interessa é estar nas boas graças do governo, vá de usar o AO90. Que grandessíssimos **piiiii**. Os portugueses são o único povo do mundo que se vende desta maneira.
Loucura total.
Em nome da língua Portuguesa, que se ordene prisão perpétua
para todos os autores desta barbaridade!
O que o CM propõe é uma bomba relógio,
exactamente o que faltava para que Portugal se
se levante!
Sem mais comentários.
Tal como as consoantes mudas, que não fazem falta, a acentuação da maioria das palavras deveria desaparecer. O CORREIO DA MANHA (fiel seguidor da conceção ortográfica do Malaca) está, pois, de parabéns! Ironia à parte, isto dá vontade de chorar…
Maria Miguel isso acontecerá quando o Camões ressuscitar, como isso não é possível, não acontecerá. Mas bem, sejamos esparançosos, é preciso ir às aldeias, vilas, ir às pessoas e incentivá-las para que lutem contra esta treta. Como não há televisões para isso, e como estão a dar cabo da cultura, teatro, língua e afins seria óptimo que se pudesse dar as mãos e lutar pelos mesmos fins.
Com tanto a fazer para ordenar Portugal e tanta energia e dinheiro a desviarem-se do fulcro da questão lusa, que é só uma: corrupção.
O Português só precisaria de ser aprendido e ensinado, desde o berço. Mais nada.
Pedro Marques, acrescento-lhe que, na capital onde vivo, não é só a florista, uma Alma sensível e magnânima que pasmou quando lhe falei do crime, mas também estudantes universitários, um já em grau avançado de Mestrado. Tristemente e infelizmente, as capitais também são aldeias sem informação alargada. Eu continuo a passar a informação, oralmente e continuo o ver o espanto nos rostos de quem me ouve. Se as tvs lavassem esta roupa suja chamada AO, toda a gente saberia qualquer coisa, mesmo que não compreendesse quase nada – que paradoxo este!…
Calma e ponderação. O que o CM fez foi, tão-somente, nos casos de opcionalidade determinada pelo AO, escolher sistematicamente uma das formas possíveis. É uma questão de bom senso, apesar de se lamentar a escolha pela aplicação do AO. A única excepção do CM foi o ‘pára’, como de resto – e bem – já tinha feito o DN, porque de facto esse acento faz falta para distinguir a forma verbal da preposição. Não acho que seja com o achincalhamento e com análises tecnicamente falhas (como esta de N. Pacheco e como a outra da carta que seguiu para o Nuno Crato) que se combate o AO. Pelo contrário, isto afasta as pessoas da causa e só serve para gerar confusão. É a minha opinião, pelo menos.
Não acho que seja com o achincalhamento e com análises tecnicamente falhas (como esta de N. Pacheco…(sic)
O Sr. André Marques pode fazer o favor de demonstrar?
Costumo dizer que, depois desta trapalhada do “português europeu”, posso escrever como me apetecer. Só lamento as sevícias que me foram infligidas, nos idos anos sessenta do passado século, quando eu me esquecia de escrever uma consante muda. Vou pedir uma indemnização, mesmo que, na resposta, o tribunal escreva que não tenho direito a qualquer “indenização”.
[…] um meritório acto de insurreição relativamente à vontade de adopção assim-assim do AO90 manifestada pela direcção do Correio da Manhã? Obviamente, as co-ocorrências apreciadas impedem igualmente que possamos falar de aplicação da […]