Nesta página de "feedback", encontra-se a correspondência que me parece conter algo de interesse, no contexto de timor.no.sapo.pt; a correspondência recebida pode estar ou não aqui identificada, de acordo com critérios de privacidade.
Para troca directa de notas, comentários, sugestões, polémicas, etc., utilize o nosso "fórum".
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[7]
Caro João Graça, antes de mais quero felicitá-lo pelas páginas na Net e
também pelo seu trabalho em Timor.Eu sou uma estudante portuguesa, que
frequenta o 11º ano e resolvi apelar-lhe em busca de informações acerca da
actuacção dos fuzileiros da marinha portuguesa no território. Qualquer que
seja a informação agradeço-lhe desde já a atenção.
A.P., 03.05.01
[8]
Resposta em 03.05.01
Obrigado pela visita.
Na Web, existem muitos sites das Forças Armadas Portuguesas e alguns das Unidades destacadas em Timor. No endereço http://pesquisa.sapo.pt/search?q=timor%2Bmarinha&t=0 , tem a lista mais completa. Depois, é só escolher o que lhe interessa.
Cumprimentos.
[9]
Caro João Pedro Graça, agradeço-lhe desde já a resposta imediata ao meu
pedido,já visitei as páginas que me indicou. O que eu queria mesmo (não
sabendo se é possível)era entrar em contacto com alguém no local da missão
(Same), pois tenho lá um familiar.Sei que não me pode ajudar muito, mas
julgo ser mais fácil conseguir alguma informação por alguém no território,
visto as informações cá serem nulas. Só sei que os fuzileiros partiram de cá
a 19 de Fevereiro a caminho de Same.Mais uma vez obrigado pela atenção.
A. P., 04.05.01
[10]
Resposta em 04.05.01
No exacto momento em que a minha resposta à sua primeira mensagem chegou,
recebo esta. Pois bem, acho que devo responder.
De facto, em Timor, se houve gente boa que eu conheci, e a quem estou grato,
é precisamente gente da Marinha Portuguesa, e, em concreto, dos Fuzileiros.
Fui colocado em Liquiçá, onde a representação da PKF era uma Unidade de
Fuzileiros portugueses. Gente do melhor que há. Uma "escola" de heroísmo sem
fanfarronice, como devia ser sempre. Para lhe dar um exemplo, entre muitos,
lembro-me de um episódio passado no quartel, que era o único sítio onde nós,
os Professores, podíamos ir. Uma noite, estando toda a gente a ver o
Telejornal da RTPi, houve um "pronto" que se lembrou de apagar as luzes; de
notar que, num grupo de 6, quatro eram professoras. Mulheres, portanto. Ora,
o Sr. Comandante *******, quando viu que estávamos às escuras, levantou-se e
disse ao Sargento de Dia para ligar a iluminação. Dois segundos depois
levantou ligeiramente a voz e disse: "imediatamente!".
Foi remédio santo. Daí em diante, nunca mais ninguém se atreveu a brincar
aos namoradinhos dentro da unidade.
O problema, mas isso é uma longa história, é que algumas das minhas
"colegas" (e alguns dos Fuzileiros) não têm a formação, a educação e o
bom-senso, do Sr. Comandante e de outros elementos desta extraordinária
Unidade das FAP. Como não podiam brincar dentro do quartel, começaram a
utilizar a residência dos Professores para esse fim. Quando eu próprio, na
qualidade de "mais velho", tentei chamar as pessoas à razão, comecei a ter
toda a espécie de problemas, sabotagens, e guerrilhazinhas. De tal forma
que, hoje, cá estou outra vez em Portugal.
Enfim, isso não interessa. Fique sabendo que, até porque existem termos de
comparação (a seguir aos Fuzileiros vieram os pára-quedistas) os Fuzileiros
são a verdadeira tropa de elite portuguesa. São respeitados, em Timor, tanto
como a GNR. São patriotas, combatentes e corajosos.
Cumprimentos.
[11]
Caro João Pedro Graça,
a escola de Wailili foi incendiada na passada segunda-feira... os suspeitos
sabem-se quem são mas as autoridades não mexem a palha,... era um escola de
crianças... estão ali professores portugueses... não há até este momento a
menor linha escrita sobre o assunto, mas António Sampaio da LUSA em Timor
não pára no seu belíssimo trabalho de jornalista de volta da parte mais
"institucional", a parte de encomenda, a mais fácil, a que convém... vai ter
de murrwer algum/a prof. para reagirem.
há intimidações constantes na zona de Wailili e em Baucau caravanas de
simpatizantes pagos e já bebidos andam a abrir... as contas são fáce~is de
fazer... qualquer dia há problemas graves e grossos e nessa altura é que se
vai falar tipo, tábua de salvação e assim bai parecer que tudo estava a
trabalhar para o mesmo... é vergonhoso, revolta... mas estou a aguardar
informação se devo ou não lançar as dicas publicamente.
perante a cada vez mais acentuada manobra de quase todos... uma vez mais,
agora com outro género de intervenientes, aquele povo está a ser manobrado
de alto a baixo.
A.M., 05.05.01
[12]
Ora cá estou eu novamente, para lhe agradecer a atenção que me tem dado.Têm
sido muito importantes para mim as informações que me envia, visto ser a
única pessoa que consegui contactar em busca de tais informações.Não vou
desistir do meu objectivo, visto ainda faltarem praticamente 4 meses para o
final da missão. Obrigado mais uma vez, foi bom poder contar com a sua
ajuda. Em caso de necessidade vou recorrer-lhe mais vezes, se não for muito
maçante para si. Até à próxima.
A.P., 05.05.01
[13]
A história que se segue abaixo é real, não fala de número de barris, de armas, de inaugurações, de condecorações, condenações ou outras colheitas mais em voga. Fala de mais um crime executado contra aqueles que querem aprender em paz e contra os que querem ensinar em paz...
Ai vai:
Na última segunda-feira, 30 de Abril, pelas 8 horas da manhã chegamos à escola de Wailili (a 10kms de Baucau e a 10mn de microlete). Depara-se com os miúdos na rua, excitadíssimos, a gritarem palavras em macassai suficientemente compreensiveis para se adivinhar a tragédia: mal se sobe a ladeira que dá acesso ao recinto central, passamos por uma série de timorenses de catana e avistamos os restos fumegantes do que havia sido, a sua dimensão: a sala dos professores, a secretaria, a sala do director, a biblioteca... Vamos ouvindo aquelas pessoas que falam um português longínquo a vociferarem contra a inoperacionalidade da Civpol, do governo da UNTAET. Encontramos finalmente o director, que vive ali ao lado, quase em simultâneo com a chegada da patrulha da policia. Percebemos que relata ao filipino de serviço que avistou o primeiro fumo, branco, por volta das 6 da manhã, o que denuncia a utilização criminosa de querosene. Quando chegaram os bombeiros já o coração da escola se fora: arquivos, livros e material didáctico, máquina de escrever, mesas e cadeiras, material desportivo...
Perguntamos aos professores timorenses se existem suspeitas sobre os actores do
crime e respondem-nos apenas que - "os professores são pagos para ensinar,
outros serão pagos para fazer isto". As crianças vão para casa, só irão
voltar na sexta-feira, quem sabe se pela última vez.
É visível nos rostos a depressão dos professores com esta situação, as imagem dos destroços fumegantes misturadas com a desolação dos alunos quando compreenderam que teriam que ir para casa "professor, eu gosta de escola!" ouvia-se...
Todos aqui dizem saber que existem grupos de jovens a serem financiados para
causarem desacatos e pânico na população. Ontem à noite (5 de Maio) encontrámos uma pessoa, que contou, com um brilho esgazeado nos olhos, que a população de Wailili
teria rebentado a cabeça ao principal responsável pelas actividades criminosas
dos últimos tempos, incluindo esta. Justiça popular da qual não são conhecidos
os pormenores. Sabe-se que se acordou uma reunião para a próxima quarta-feira,
às 8h30 da manhã, entre o corpo docente e os pais dos alunos, chefes de suco,
responsáveis da educação, entidades eclesiásticas, civis e militares. Será
decidido o futuro da escola, que se antevê negro. Todos temem pela sua segurança
pessoal. Todo o trabalho desenvolvido até aqui desapareceu com as chamas.
Parece que a todos interessa que a escola de Wailili feche.
Acho que eles só estão à espera que aconteça uma tragédia por
aqui, só depois irão perceber.
A situação é desconhecida mesmo em Timor. Foi tudo muito bem abafado. Com o passar dos dias acontecem mais coisas, menos problemáticas: um dia inteiro à espera que chegasse de Dili, um responsável pela segurança da Missão Portuguesa. Pelo que parece, há mais interesse em se comer um belo manjar no Amália do que em ir ver o que restava, e onde se localizava a escola de Wailili. Para cúmulo, nem um mapa em condições daquela zona havia naquela ida. Fica-se a perceber que ninguém faz a mínima ideia da localização precisa das escolas onde os professores portugueses estão a trabalhar. É arrepiante ver a falta de profissionalismo demonstrado e
com a constatação efectiva da triste realidade: estamos entregues à
bicharada. Ou seja, se aquilo der para o torto, eles terão que se tentar safar sozinhos.
Wailili e a zona da escola continuam sem policiamento, sem absolutamente nada.
Continuam os confrontos, linchamentos e todo o tipo de desacato. E ninguém se quer involver e nem sequer incomodar. Só assim se poderá justificar o...
A angústia por estas paragens apossa-se das pessoas. Assiste-se impotente ao
regabofe da ajuda humanitária a encher-se de dólares. A escola de Wailili ardeu mas é apenas uma gota de água num oceano. Só a alguns interessa saber, aos que deveriam estar interessados e preocupados com a segurança das pessoas, instalações e das próprias crianças que andam a estudar dia sim dia não e que se deparam com lamentáveis jogos, o lema é, "ouvidos de mercador". As estruturas responsáveis em Dili foram informadas e nem se preocuparam em saber se os professores estavam bem nem em saber o que aconteceu ou porque aconteceu. As autoridades aqui limitam-se a assistir impávidas e serenas ao desenrolar dos acontecimentos. Esta é uma missão de paz. É uma paz podre.
No dia 5 de Maio houve uma reunião do corpo docente da escola de Wailili. Faltaram os três professores de Gariwai, a aldeia vizinha de Wailili, que por lá ficaram à espera de mais violência para vingar a dos últimos dias. Sentados no chão, à sombra de uma árvore, num círculo de reflexão para decidir ácerca do futuro. Os miúdos foram cedinho para casa, avisar os pais da reunião da próxima quarta-feira com as autoridades ditas responsáveis. Os meus colegas falam devagar, de olhar no vazio, manifestam tristeza pelo sucedido e preocupação com a sua segurança pessoal. Nem no tempo das milícias. Isto é um sério aviso, temos de parar. O director da escola revela uma olheiras assustadoras, desde segunda que, dizem, não prega olho com os ruídos e as ameaças das movimentações nocturnas. Já protegeu a esposa e a filha de
seis meses numa aldeia que fica no vale. Está destroçado. Toda a gente sabe quem foi, são sempre os mesmos e a polícia nada faz. É o descrédito total. Pelos vistos na quarta-feira decide-se o que fazer.
O sentimento reinante é de tristeza, mais agora. Depois de 7 meses de trabalho no território estremece-se com a percepção do xadrez polític...
(nota: o texto foi transcrito exactamente como recebido)
António Martins, 06.05.01
contrast@hotmail.com
[14]
Resposta em 07.05.01
Caro António Martins,
Fui obrigado a deslocar os seus 3 textos do livro de visitas do site de
Timor. Além de não estarem identificados, não é aquele o local mais
apropriado; poderia optar pelo "fórum" ou enviar-me um e-mail com o que
gostaria de ver publicado. Provisoriamente, ficaram em um só texto, na
página de "feedback". No entanto, e dada a extensão dos mesmos,
solicito-lhe que me envie uma versão resumida.
Cumprimentos.
[15]
Contra-resposta em 11.05.01
Caro João Pedro,
desculpe ter enviado aquilo sem identificação, foi sem querer... dou-lhe
notícias mal possa. tenho estado com o hotmail "bloqueado" sabe-se lá
porquê. estou à espera de receber umas imagens daquilo, pois no outro dia
fiz um alerta via mIRC e apanhei com jornalistas demasiado ávidos em tais
imagens que fiquei desiludido com eles mesmos, todavia aguardo no mínimo
para colocar de novo a história e imagens sobre mais um silêncio
imposto...
é inadmissivel.
desculpe estar a ser curto mas tenho demasiadas mensagens a tratar.
peço-lhe o favor para o caso de surgir algo sobre Wailili ou não importa o
quê sobre os professores em Timor me contacte via contraste@aeiou.pt visto
que a hotmail está continuamente a dificultar as coisas....
um grande abraço,
antónio martins
(mensagem de A.G. no livro-de-visitas, em 14.05.01)
[16]
Embora nao tenha sido eu propria a meter aqui os
ditos comentários apagados (que faço questão de agora lhe enviar, e desta feita,
na sua ordem original) muito me surpreende que a resposta que se lhes seguiu
tenha sido a de pura e simplesmente as APAGAR!!!!?????
enfim, lembra-me os tempos de censura, onde
documentos de referencia eram abafados por questões de manutenção de uma ordem,
ora nao fossem por em causa um estado de coisas alicerçado nos ideais
megalomanos de uns e outros (tão poucos.....comparados com a massa de povo
sem voz que aqueles administram, controlam, oprimem,
condicionam...............).
so espero que a forma como se reagiu à recepção
deste texto, tenha sido uma operação de despiste e nada mais........e que daqui
se avançe..............porque a marcha atrás tem sido a orientação das
coisas desde 75.
este texto é um alerta; é uma de entre muitas
histórias que com toda a certeza se têm mantido mudas, apesar dos olhares
"atentos" da ajuda internacional; é um sinal de fumo para que
se reunam pessoas e ideias, por forma a que nao se continue a comprometer o
desenrolar do processo de crescimento de um povo...
(sem informação circulante, de facto não
será difícil fazer valer ou vender a ideia de que tudo corre bem em
timor-leste....)
um abraço e bom
trabalho
ana ganho
(nota: este texto está transcrito exactamente como recebido; continha versão "completa" do texto abaixo, sobre Wailili, de que se reproduz seguidamente a parte final, que faltava anteriormente)
O sentimento reinante é de tristeza, mais agora.
Depois de 7 meses de trabalho no território estremece-se com a percepção do
xadrez político que se joga ali. A Missão Portuguesa é um vómito, está esmagada.
Ministram-se cursos que nem sequer são reconhecidos pelo Ministério do Padre
Filomeno Jacob. Dili é um buraco sufocante. Em Baucau, as únicas obras que se
avistam são as do bispo. Por todo o lado as ervas daninhas trazidas pela
Indonésia cobrem os destroços de há dois anos atrás. As notas novíssimas e
resplandescentes de 100.000 rupias circulam a jorros por todo o território.
Bandos de jovens desocupados são notoriamente financiados para criar confusão e
medo nas populações. Encharcam-se de tuaca e o resto é sempre a
abrir.
E num tom finalizante de quem partilha estes
momentos, há palavras que não sabemos como calá-las: "Sei que em Portugal nada
sabem. Se calhar até ao dia em que um de nós..."
[17]
Resposta em 14.05.01
Isto é uma resposta quase automática a um estranhíssimo e-mail, que vou reler, com mais calma, off-line, para mais tarde, se for o caso, responder em forma.
Para já, respondo apenas o que me parece à primeira vista, e mesmo correndo o risco de, quem sabe, ser injusto. Paciência. Se for o caso, ficamos quites.
Aquela trapalhada que recebi no LIVRO DE VISITAS não estava identificada, e nem sequer tinha fim (ou princípio, ou meio). Deixei o que lá estava, mesmo assim, durante 24 horas, com uma mensagem minha explicando que ia apagar aqueles textos e porquê. Escrevi a um tal António Martins (pensei que o texto era dele, a julgar por um e-mail anterior) a pedir-lhe uma versão resumida, porque achava (e acho) o texto demasidadmente
grande para um site destinado AOS PROFESSORES COLOCADOS EM TIMOR-LESTE. Entretanto, e SIMULTÂNEAMENTE, publiquei a versão integral (incompleta, e portanto, incompreensível) na página de "feedback" em timor.no.sapo.pt.
Por causa disto, alterei a mensagem de boas-vindas no "guestbook", pedindo para as pessoas se identificarem
claramente e, caso se trate de outra coisa que não, simplesmente, assinar a sua visita, enviarem um-email ou
utilizarem a página de "fórum" no mesmo site.
Agora levo lições? De quem? Quem são vocês? Estiveram em Timor?
Têm alguma coisa a ver com.. o quê?
Pecado? Rasura?
Ó rapaziada, tenham juízo.
Um livro de visitas não é um "dazibao".
O meu e-mail pessoal é ****.*****@******.pt
[18]
caro João Graça
recebi a sua reacção à minha reacção......parece-me que ambos agimos
de cabeça quente.
inicialmente não tinha compreendido as dificuldades que houve na
recepção da mensagem de antónio Martins. acontece que muito me angustiou
perceber que todas as tentativas efectuadas no sentido de divulgar a destruição
de uma escola em timor fracassavam. até hoje nao tive conhecimento de que esta
história tenha sido notícia em qq meio de comunicação. enfim, tristeza e
estranheza minha que julgo ser natural. acredito que tenha feito o que tinha ao
seu alcançe em relação ao dito texto. mais uma vez as minhas desculpas por
reagir daquela forma. nao tinha de todo intenção de o "atacar" a si directamente
mas peço que entenda a minha mensagem mais como um desabafo....
garotos? sim. 23 anos de existência impulsiva.
identificação: *** ***** ***** *****
5º ano de psicologia, Univ. Porto
um abraço e bom trabalho
A. G., 14.05.01
[19]
Resposta em 14.05.01
Pois não se angustie. Se calhar, teria sido melhor não responder, porque assim obriga-me a fazer o mesmo, e parece-me que já se perdeu demasiado tempo com isto. Já vi este filme, várias vezes, e a primeira (em 1975) ainda vc. e os seus colegas nem sequer eram nascidos. E a minha resposta não foi com a SUA cabeça quente, foi com as minhas geladas mãos e a minha gélida cabeça, salvo seja .
Não tenho a sua idade, e não tenho por hábito desperdiçar energias com coisas idiotas e sem significado, e guerrinhas hormonais que passam com o tempo. Essa sua militância, aos 23 anos de "existência impulsiva", como sempre, não é que eu seja bruxo, irão dar mais um "pilar da sociedade", bem instalado na
vida. Se lhe tocar, como é normal - dada a sua condição de estudante universitária, e portanto, de privilegiada - um cargo dirigente, no futuro, ainda havemos de ouvir falar de si, por exemplo, quando mandar a polícia carregar sobre os seus ex-colegas de Faculdade, entretanto rebaixados à categoria de "garotos": é a Lei da vida, mas longe de mim a ideia de lhe dar, a si ou a qualquer outra pessoa, lições seja do que for. Se bem que não tenha paciência para levar com elas. As lições, bem entendido.
Enfim, espero não tornar a ter chatices convosco. E é escusado mais conversa, ok?
Cumprimentos.
João Pedro Graça
[20]
Mensagem enviada a António Martins, em 14.05.01
Caro António Martins,
Acabei de enviar uma resposta a um e-mail estranho, agressivo e, por
consequência, inadmissível, de alguém, não sei de onde, que faz não sei o
quê na vida. Os textos que, afinal, parece que não foi vc. a enviar, já
deram chatices a mais. Tenho mais que fazer do que aturar garotos e
confusões, e não gramo que me insultem. São manias. Se é para me chatearem,
passo.
Ok?
JP
[21]
Olá!!
Meu nome é Renata, sou estudante de jornalismo na Universidade
Anhembi-Morumbi. A pedido de uma professora, preciso fazer uma reportagem. A
idéia é fazer uma ponte da II Guerra Mundial com os dias de hoje. E logo me
veio à cabeça a situação do Timor. Minha intenção é fazer algumas
comparações. No entanto, para que minha reportagem fique completa e com
maior riqueza de dados, e para quem sabe, eu divulgar a situação real e
atual do Timor, seria importantíssimo meu contato com alguém de lá. Espero
que vocês possam me ajudar. Estou esperando anciosamente por uma resposta o
mais rápido possível, pois tenho prazo. Desde já muito obrigada!!!
(e-mail do Brasil, 18.05.01)
[22]
Resposta, em 18.05.01
Antes de mais, obrigado pela visita.
O problema, no que pretende, é precisamente que as comunicações
com Timor-Leste são muito difíceis. Os portugueses que lá estão
têm de pagar o equivalente a 9 Reais por cada 1/4 de hora na
Internet. Ou então, utilizam os aparelhos da UNTAET, só que
esta restringe de tal forma o acesso ao pessoal civil, que é
quase impossível.
De qualquer forma, vou tentar passar o seu contacto para lá.
Entretanto, existem diversos endereços na Web com material que
lhe pode interessar. Utilize o link
http://pesquisa.sapo.pt/search?t=0&q=timor&x=27&y=3.
Vá dando notícias!
Cumprimentos.
[23]
Caros Colegas:
Gostaria de ser informada sobre hipóteses de
leccionar em timor. Sou licenciada em Línguas e
Literaturas Modernas, variante de francês/alemão. Não
sou profissionalizada, porque não tenho o estágio
incluído no curso, mas tenho já tempo de serviço
(mini-concursos) na disciplina de português.
Agradeço qualquer informação sobre este assunto.
***** ******** Arêde
**********@hotmail.com
[24]
Date: Wed, 23 May 2001 00:35:04 +0100 (WEST)
From:
Subject: Re: Aulas em timor
To: ***** <************@hotmail.com>
Cara colega,
No próprio site encontra os contactos necessários (onde
diz "página primitiva"). O concurso para o próximo ano lectivo,
ao que sei, já decorreu. No entanto, não perde nada em ligar
para um dos números indicados.
Cumprimentos.
JP
[25]
Data Wed, 23 May 2001 21:44:36
De renatagarzon@ig.com.br
Para proftimor@sapo.pt
Assunto valeu pela ajuda!
João Pedro,
Desculpe minha demora para te dar uma resposta. Recebi seu e-mail, e sua
dica me ajudou bastante, encontrei muito material para minha reportagem. Tem
muita coisa lá, hein!!!!! Mesmo tendo concluido minha reportagem, ainda
continuo com o desejo de me comunicar... E agora ainda mais! Esse trabalho
me interessou demais e despertou uma grande curiosidade de saber cada vez
mais. E acho que como boa futura jornalista, senti necessidade de conversar
com alguém de lá, ou que esteve lá a pouco tempo. MUITO OBRIGADA POR SUA
ATENÇÃO E POR SUA AJUDA! Qualquer coisa não esqueça de me avisar; espero que
mantenhamos contato. Até breve!
Renata Garzon
[26]
Olá
O meu nome é Sandra, portuguesa e sou professora do
2.ºciclo variante Matemática e Ciências da Natureza com
habilitação também para dar aulas para o
1.ºciclo.Gostaria que me informassem do necessário e as
condições para eu ir dar aulas para Timor. Ou então se
me podiam dar um local aonde me dirigir para me darem
essas informações.
Atenciosamente aguardo o vosso contacto
S. S.
[27]
Data Fri, 25 May 2001 23:03:43 +0100 (WEST)
De João Pedro Ferreira de Meireles Graça
Para S**** ***** **** *** S*****
Assunto Re: Informações
Obrigado pela visita.
Na opção "página primitiva", tem todos os contactos. Também
existe alguma informação, neste site, tanto no "fórum", como no
livro-de-visitas como, principalmente, na página de "feedback".
O concurso para o próximo ano lectivo, ao que sei, já decorreu.
Cumprimentos.
JP Graça
[28]
Julgo ser indispensavel muita força e muita coragem para estar ai.
Um abraço
Augusta (31.05.01)
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