https://www.youtube.com/watch?v=NOkKjS-hs94
Um “catamarã” parou no meio do estuário do Tejo, porque um passageiro não tinha bilhete. O bilhete custava 1,5 €. Repito: um-euro-e-meio. Foi chamada a Polícia Marítima, que se apresentou de lancha, a metralhadora aperrada à proa. Devido a este incidente de contornos porventura terroristas (300 paus), centenas de pessoas chegaram atrasadíssimas aos seus empregos. Quando o barco da Soflusa por fim arrancou, para a outra margem, parece que ia com tanta pressa que se espetou contra os pontões. Já deste outro incidente resultaram apenas umas esfoladelas e escoriações em meia dúzia de infelizes. A administração da Soflusa diz que acha “normal” parar um barco por causa de 300 mil réis. Sobre o estampanço, a mesma administração também não diz nada de jeito.
Não, isto não é uma anedota. Isto passou-se hoje, na Capital de um país chamado Portugal, algures no meio da Terra de Ninguém.
Um comentário em “Sof(t)lusa”
Os comentários estão fechados.