Anos de Scolaridade

O treinador da selecção nacional de futebol, conhecido especialista em anúncios publicitários, surgiu recentemente com um novo número, no qual faz o favor de partilhar connosco a seguinte reflexão:

_ Às vezes penso: e se eu me dedicasse à vinicultura? Quem me apoiaria?

Pois isto, como soe dizer-se, pôs-me a mim – com efeito – a reflectir. A magicar, digamos, cá com os meus botões.

Olha que realmente! Mas porque raio se deveria o senhor dedicar à vinicultura? E se ele, por exemplo, se dedicasse à pesca, em vez da vinicultura? Nesse caso, quem o apoiaria? Há aqui um que era já, sem pestanejar, e presumo que muitos outros portugueses se não ralassem com tal filantrópico e patriótico apoio; estou mesmo a ver uma data de portugueses a, solicitamente, aprestar-se para lhe enfiar a minhoca no anzol ou mesmo para lhe empatar o dito. Eu até era homem para lhe atirar a cana, com chumbada, e carreto, e tudo, borda fora.

Mas, no fundo, no fundo, aquilo em que este “spot” sinceramente mais me rala é na alegação inicial. Caramba. O homem, às vezes, pensa. Pch.