Dia: 30 de Outubro, 2023

“F*deu: Portugal Acabou! Vai virar Brasil”

Continua a enxurrada de desinformação e intoxicação da opinião pública propagandeada pelos “órgãos de comunicação social” avençados pelo Governo.

Pretendem agora os patrões da golpada brasileirista impingir ao tuga:

a) que os números da imigração estão actualizados e são fidedignos. Não estão e não são.
b) que a CPLBinvenção brasileira para absorver os PALOP — agrava as contas. Não agrava.
c) que existe reciprocidade. Não existe: interessa a alguém emigrar para o Brasil, se os brasileiros fogem daquilo?
d) que a UE pode limitar a entrada no espaço Schengen a cidadãos que obtiveram a nacionalidade portuguesa. Claro que não pode. Portugal é um Estado-membro da UE e signatário do Acordo de Schengen.
e) que a “facilitação” e a “agilização” de processos (visando a cidadania automática) são gerais. Não são, de todo; servem apenas para, ao abrigo do “Estatuto de Igualdade“, abrir as portas da União Europeia a brasileiros.

Nas duas “notícias” seguidamente transcritas nota-se perfeitamente o contínuo matraquear das “verdades” oficiais que visam, essencialmente, com números sistematicamente “atrasados” (mas nitidamente martelados) ocultar a proveniência daquilo a que chamam “uma maioria”; como se comparar 80% com qualquer outra das “maiores comunidades” (20% no total) tivesse alguma espécie de credibilidade ou que toda a tugaria fosse integralmente constituída por mentecaptos.

Importa realçar, pela enésima vez, que isto tem absolutamente tudo a ver com o #AO90. Sem essa patranha original (aliás, inédita a nível mundial), com a subsequente invenção da CPLB (1996), mais a assinatura em segredo do “Estatuto de Igualdade” (2000) e o “Acordo de Mobilidade” de sentido único (2021), a ponte aérea actualmente em curso não seria possível.

Mais do que simples relação de causa e efeito, visto que aquela foi inventada para chegar a este, aplica-se aqui, em rigor, a máxima desde sempre utilizada pelos regimes totalitários: “os fins justificam os meios”.

Pois, mas não. Ambas as coisas não justificam absolutamente nada.

Número de imigrantes com autorização de residência ultrapassou um milhão

Este ano já foram concedidas 306 mil novos vistos de residência, mais do dobro do total de 2022.

Valentina Marcelino, com Lusa

 

É um recorde histórico: pela primeira vez o número de migrantes com autorização de residência ultrapassou a fasquia de um milhão.

De acordo com dados oficiais divulgados esta quinta-feira pelo Ministério da Administração Interna, foram concedidos este ano 306 mil novos vistos de residência o que, somados aos 781 915 registados em 2022, resulta em 1 087 995 – mais de um milhão.

Este número é, porém, ainda superior se juntarmos as 154 mil autorizações de residência CPLP e os cerca de 60 mil vistos de protecção temporária a cidadãos ucranianos, ou seja, perto de 1,3 milhões de cidadãos estrangeiros já vivem legalmente em Portugal. Este aumento significativo de novas autorizações – mais do dobro das concedidas no ano passado – veio também alterar o “top 10” das nacionalidades mais representativas.

Assim, o Brasil continua a liderar, isolado, com 400 759; seguido da Ucrânia (77 680); do Reino Unido (56 983); de Angola (55 983); da Cabo Verde (54 335); da Índia (47 558); da Itália (30 914); da Guiné Bissau (36 036); da França (30 656); e do Nepal (30 366).

Segundo uma apresentação feita hoje pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que vai ser extinto no domingo, são 292.000 as manifestações de interesse formalizadas junto do SEF por cidadãos estrangeiros para obtenção de uma autorização de residência em Portugal, sendo um pedido feito através da plataforma electrónica do Sistema Automático de Pré-Agendamento (SAPA).

O SEF avançou que a média diária de apresentação de uma manifestação de interesse no portal SAPA é de 1000 pedidos.

Os dados foram apresentados durante uma visita do ministro da Administração Interna ao aeroporto de Lisboa quando falta dois dias para entrar em funções a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que vai suceder ao SEF nas funções administrativas de emissão de documentos para estrangeiros.

O director do SEF, Paulo Batista*, reconheceu a “herança pesada” do SEF, mas destacou o trabalho feito este ano, sublinhando que “nunca foram emitidos tantos novos título de residência”.

[Transcrição integral. Cacografia brasileira corrigida automaticamente. Destaques meus.]
[*Conferi o apelido; é mesmo “Batista”, sem P.]

Nº de Atribuições de Nacionalidade, por mês
https://partilha.justica.gov.pt/Transparencia/Dados-e-Estatisticas

Ministro da Administração Interna diz que “manifestações de interesse” apresentadas no SEF “não concedem, nem conferem qualquer direito”

A dois dias da extinção do SEF, José Luís Carneiro antecipa “muita ponderação e cuidado” no tratamento das 300.000 manifestações de interesse pendentes do SEF, que passam agora para a nova agência.

“Observador”, 27 Outubro 2023
Texto de: agência BrasiLusa

O Ministro da Administração Interna. Na posição protocolar correspondente à bandeira da União Europeia, e em vez desta, a bandeira da República Federativa do Brasil.

O ministro da Administração Interna esclareceu esta sexta-feira que as “manifestações de interesse” para obtenção de autorização de residência em Portugal feitas junto do SEF “não concedem, nem conferem qualquer direito”, sublinhando que é um processo “muito demorado”.

As manifestações de interesse não concedem, nem conferem qualquer direito. São cidadãos que se encontram, por vezes, em vários países da Europa ou em outra parte do mundo e que vão a uma aplicação tecnológica do SEF, onde se identificam e dizem que têm a intenção de vir para Portugal e querem obter uma autorização de residência”, disse a jornalistas José Luís Carneiro após uma visita ao terminal de cruzeiros Lisboa, onde a competência de controlo de passageiros na fronteira vai passar para a GNR com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O ministro adiantou que após os imigrantes terem manifestado esse interesse “é preciso fazer uma avaliação para verificar se esse pedido deve ser ou não deferido“, se o cidadão estrangeiro reúne ou não condições para obter uma autorização de residência.

José Luís Carneiro comentava dados divulgados na quinta-feira pelo SEF que colocavam em 300.000 as manifestações de interesse para obtenção de autorização de residência em Portugal pendentes no SEF e que irão transitar para a nova Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). (mais…)